«“BOMBA” DE ABOUBAKAR MANTEVE PERCURSO IMACULADO
Dragões empatam 1-1 com Shakhtar e terminam fase de grupos da Champions sem derrotas.
Um grande "tiro" de Aboubakar, a três minutos dos 90, permitiu ao FC Porto "arrancar" um empate frente ao Shakhtar Donetsk (1-1) e terminar o grupo H da Champions League sem derrotas (quatro vitórias e dois empates), um feito apenas igualado por Real Madrid e Chelsea. Num encontro que nada decidia (qualquer que fosse o resultado, os Dragões seriam primeiros e os ucranianos segundos), os forasteiros estiveram na frente quase toda a segunda parte, mas o golo do camaronês carimbou a segunda mais bem sucedida fase de grupos azul e branca. Os portistas ficaram a dois pontos dos 16 obtidos em 1996/97, mas conseguiram o maior número de golos marcados (16) e a melhor diferença de golos jamais obtida por uma formação portuguesa.
Julen Lopetegui optou, tal como tinha referido após a partida frente à Académica, no sábado, por dar oportunidade a alguns jogadores com menos minutos de utilização, tais como o guarda-redes Andrés Fernández (estreia absoluta na Champions) e os jogadores de campo Ricardo, Evandro, Adrián López e Aboubakar. Para além de Fabiano, Danilo e Brahimi, que não foram convocados, o treinador deixou ainda no banco Martins Indi, Jackson Martínez, Tello, Herrera e Óliver Torres. Este banco de luxo serviu para poupar os atletas a maiores esforços, devido os compromissos que se avizinham (a começar pela recepção ao Benfica, no domingo), mas também para dar ritmo a futebolistas que serão, certamente, muito úteis esta temporada.
Como era expectável, a primeira parte foi jogada a um ritmo baixo, com maior posse de bola do FC Porto, que se entregou à partida e efectuou algumas trocas de bola interessantes a meio-campo, mas sem a velocidade e o rasgo necessários para furar a bem organizada defesa ucraniana. O Shakhtar criou o primeiro lance de perigo (Gladkiy falhou o desvio final, aos cinco minutos), mas os Dragões efectuaram os dois remates mais ameaçadores, por Quaresma e Adrián López, ambos detidos por Pyatov, ao minuto 32. A nota mais negativa da primeira parte foi mesmo a lesão de Rúben Neves - saiu debaixo de uma forte salva de palmas, aos 41 -, rendido por Martins Indi, com Marcano a subir para a posição de médio defensivo.
Aos cinco minutos da segunda parte, o Shakhtar colocou-se em vantagem, num cabeceamento de Stepanenko, após canto de Bernard. O público reagiu ao golo sofrido com aplausos de encorajamento e, apenas dois minutos depois, Quintero colocou Aboubakar na "cara" do golo, mas o camaronês rematou ao lado, de primeira. O 0-1 modificou, naturalmente, o cariz do encontro, dando mais tranquilidade ao Shakhtar para tentar "matar" o jogo nas transições e obrigando o FC Porto a subir as suas linhas.
Aos 69 minutos, Lopetegui trocou Quintero por Óliver Torres, procurando no espanhol um cérebro fresco para distribuir a bola nos 20 e tal minutos que faltavam até ao apito final. O golo do empate esteve perto em duas ocasiões: aos 71, Martins Indi cabeceou à barra, após cruzamento de Ricardo, e, aos 84, foi Evandro a usar a cabeça, mas a bola saiu ligeiramente ao lado da baliza de Pyatov. Os ucranianos pareciam ser capazes de "congelar" o resultado até ao final, mas um espectacular remate de Aboubakar, a mais de 20 metros da baliza de Pyatov, restabeleceu o empate e a justiça no marcador. Neste grupo H, só os ucranianos foram capazes de tirar pontos aos Dragões, com dois empates.
Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2014%20-%202015/%E2%80%9Cbomba%E2%80%9D-de-aboubakar-manteve-percurso-imaculado-12-10-2014.aspx
(FC Porto e Shakhtar empatam no fecho da primeira fase da Liga dos Campeões)
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