"POEMA PARIDO
Deitas-te numa cama despida,
E adormeces
A dor,
Encostada num travesseiro de penas,
Enquanto envelheces
A vida.
Cubro-te com os meus poemas
Feitos de amor.
E quando já a noite extinta,
Acordas parida,
Em verso.
Ainda há derramada
Tinta,
No teu corpo perverso,
Que quer,
De amada
Mulher."
Eugénio Mourão.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=775045642576303&set=a.215009225246617.52914.100002126234550&type=1&theater
Sem comentários:
Enviar um comentário