"SEM SOMBRA DE PECADO...
Já não se ouvem os passos,
Daqueles fins de tarde,
E há sons de não, em dó,
Como se nada tivesse valido a pena,
As coisas que ficaram por fazer,
E o acontecer da saudade,
Num copo de mãos culpadas.
A vontade que aparece,
E quer ser carne.
Já é noite, e a alma fica cansada,
Cabisbaixa,
Como a chuva que cai lá fora.
Calada,
E o medo,
De um pensamento em pecado."
Eugénio Mourão.
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