«Lenda do Penedo do Meio-Dia
A lenda do Penedo do Meio-dia tem passado de geração em geração, e é uma interessante e curiosa história.
Uma linda manhã, quase ao nascer do sol, um lavrador passando por este sítio viu o penedo aberto, e dentro dele uma mulher muito formosa e deslumbrante vestida de ouro.
Como não era medroso, o homem aproximou-se da moura, e ela perguntou-lhe:
-Onde vais?
-Vou regar – respondeu ele.
-Pois vai, e toma este pão de quatro cantos, de forma a que ninguém o veja, e daqui a um ano volta cá que eu te darei a felicidade.
Foi o lavrador para casa e guardou o pão numa arca, trazendo sempre consigo a chave.
Isto bastou para despertar a curiosidade da mulher que desconfiada e aproveitando a ausência do marido para uma feira, arrombou a caixa e viu com espanto aquilo que o marido guardava tão preciosamente, era um simples pão.
Partiu-o pelos cantos e viu com terror, que dele emanava sangue. Quando o homem chegou, contou-lhe o sucedido e pediu explicação daquele mistério.
-Destruíste a nossa felicidade – respondeu ele. E passado o ano, o lavrador foi expor à moura o caso, ouvindo dela o seguinte:
-Bem sei que não tiveste culpa, mas isso não quer dizer que não fiques desgraçado e sem as riquezas prometidas. Esse pão era a burrinha em que eu tinha de sair daqui ao terminar o meu encanto, e tua mulher, partindo-o, partiu-lhe as pernas, assim eu nunca mais poderei quebrar o meu fadário.
"E assim, deixou de ser feliz o lavrador!".» in http://www.marcodecanaveses.pt/soalhaes/index.php?op=conteudo&lang=pt&id=194
A lenda do Penedo do Meio-dia tem passado de geração em geração, e é uma interessante e curiosa história.
Uma linda manhã, quase ao nascer do sol, um lavrador passando por este sítio viu o penedo aberto, e dentro dele uma mulher muito formosa e deslumbrante vestida de ouro.
Como não era medroso, o homem aproximou-se da moura, e ela perguntou-lhe:
-Onde vais?
-Vou regar – respondeu ele.
-Pois vai, e toma este pão de quatro cantos, de forma a que ninguém o veja, e daqui a um ano volta cá que eu te darei a felicidade.
Foi o lavrador para casa e guardou o pão numa arca, trazendo sempre consigo a chave.
Isto bastou para despertar a curiosidade da mulher que desconfiada e aproveitando a ausência do marido para uma feira, arrombou a caixa e viu com espanto aquilo que o marido guardava tão preciosamente, era um simples pão.
Partiu-o pelos cantos e viu com terror, que dele emanava sangue. Quando o homem chegou, contou-lhe o sucedido e pediu explicação daquele mistério.
-Destruíste a nossa felicidade – respondeu ele. E passado o ano, o lavrador foi expor à moura o caso, ouvindo dela o seguinte:
-Bem sei que não tiveste culpa, mas isso não quer dizer que não fiques desgraçado e sem as riquezas prometidas. Esse pão era a burrinha em que eu tinha de sair daqui ao terminar o meu encanto, e tua mulher, partindo-o, partiu-lhe as pernas, assim eu nunca mais poderei quebrar o meu fadário.
"E assim, deixou de ser feliz o lavrador!".» in http://www.marcodecanaveses.pt/soalhaes/index.php?op=conteudo&lang=pt&id=194
Limdo penedo é preciso desencantado.
ResponderEliminarA quem pertence o terreno é-o penedo
ResponderEliminarÉ preciso um bom desencantador
ResponderEliminarIsso não lhe sei dizer!
ResponderEliminarUm bom desencantador é preciso, sem dúvida!
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