12/12/12

Poesia - O meu Amigo e Poeta, Ângelo Ochôa, interpela-nos com o Poema: "Após forte estremeção".


Após forte estremeção,
Dionísio, o novo entusiasta, fã da cerveja sem álcool
com amendoim torrado, cigarro farmacêutico do húmido beiço,
erva inofensiva, arrazoava, ufano, discursos sobre discursos
da sua convicção profiláctica:
Não dispensava o Lorenin dois e meio, quando o frio transtornava
e brancas vigílias na noite vagabunda
o obrigavam a retemperar embrenhado ócio.
Para embarcar naus, sonhos, duendes, gnomos, fadas, sereias
bastava-lhe ouvir acordes a violas ou violetas.

Ângelo Ochôa, Poeta


«Após forte estremeção, Dionisio» por Ângelo Ochôa

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