21/12/12

Política de Saúde - O custo final da construção do novo hospital de Amarante, cujo serviço de urgência abriu esta sexta-feira aos doentes, ultrapassou em “apenas” 0,7% o valor adjudicação, disse à agência Lusa o presidente do conselho de administração!



«Novo hospital de Amarante custou “apenas” mais 0,7% que o previsto
21/12/2012 - 13:34

O custo final da construção do novo hospital de Amarante, cujo serviço de urgência abriu esta sexta-feira aos doentes, ultrapassou em “apenas” 0,7% o valor adjudicação, disse à agência Lusa o presidente do conselho de administração.

José Luís Catarino refere que a nova unidade hospitalar custou 22 milhões de euros, mais cerca de 200.000 do que o valor do concurso.

O administrador salienta, por outro lado, que os encargos de aquisição dos equipamentos (cerca de cinco milhões de euros) são inferiores à estimativa inicial.

“Temos que nos vangloriar muito pela forma como conduzimos este processo e gerimos os dinheiros públicos”, afirmou.

José Luís Catarino explicou que 85% do equipamento necessário já foi adquirido e que parte do material do novo hospital foi transferido dos hospitais de S. Gonçalo, em Amarante, que vai ser desactivado, e do Padre Américo, em Penafiel, ambos integrados no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS).

“Estamos a equipar com tudo o que é necessário e aproveitar o equipamento moderno e de excelente qualidade que tínhamos”, disse, garantindo não haver “monos” no novo hospital.

Falando à Lusa nas novas instalações, o presidente do CHTS disse que a abertura do equipamento “está a decorrer com normalidade”.

“O processo iniciou-se na quarta-feira, com a instalação do internamento da medicina interna. Ontem passou a funcionar a consulta externa e hoje [esta sexta-feira], às 8:00, o serviço de urgência”, explicou, acrescentando: “Tem corrido tudo, felizmente, dentro da normalidade. Isto foi passar do século 19 para o século 21 em termos de qualidade e oferta de serviço aos utentes”.

Mostrando algumas áreas do hospital, exclamou: “Isto vai melhorar imenso não só o conforto, como a qualidade do serviço que se presta aos utentes desta região”.

José Luís Catarino considera que “Amarante tinha um hospital com um edifício extremamente degradado e passou a contar com um edifício moderno, com condições de excelência, que vai possibilitar ao doente uma abordagem diferente”.

No novo hospital existirá apenas uma urgência básica, sem apoio cirúrgico, contrariando o que estava previsto no programa funcional.

A administração explica que a nova unidade não conta com bloco operatório junto à urgência, o que inviabiliza o funcionamento do apoio cirúrgico.

“Vamos ter o serviço de urgência básica e o médico de medicina interna todo o dia”, observou, reafirmando que as situações de urgência que careçam de cirurgia terão de ser transferidas para Penafiel.

Relativamente à cirurgia de ambulatório, Catarino revela que já está operacional um dos três blocos, anunciando para “dentro de muito pouco tempo” o funcionamento dos restantes.

Nos próximos dias, o hospital vai funcionar com um raio x portátil, porque o que foi adquirido, “topo de gama”, atrasou-se na alfândega e só estará disponível dentro de uma semana, esclareceu o administrador.

Os demais meios de radiologia serão concessionados a entidades externas, adoptando, acrescentou, o modelo de outras unidades hospitalares.» in http://www.rcmpharma.com/actualidade/politica-de-saude/21-12-12/novo-hospital-de-amarante-custou-apenas-mais-07-que-o-previst




(Novo Hospital de Amarante apenas com uma consulta externa de uma especialidade)

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