«Monverde ganha dez novas suites com piscina privativa
São 16 os novos quartos em construção para um segmento ainda mais premium, que elevam para quase dez milhões o investimento do hotel, em Amarante A seguir Aveleda investe sete milhões no enoturismo.
O vinho é a génese da Quinta da Lixa, mas o turismo é a sua nova paixão. E as paixões têm de ser alimentadas para se manterem vivas. Por isso mesmo, quatro anos depois de inaugurado, está já em marcha a segunda fase do Monverde, o primeiro hotel vínico da Região dos Vinhos Verdes, com inauguração prevista para o início do verão. São 16 novas suítes, para um público ainda mais exigente e seletivo, dez das quais terão piscina privativa, aquecida com recurso a painéis solares. Cada quarto terá cerca de 147 metros quadrados, janelas generosas, com vista para os 30 hectares de vinha da propriedade, e uma enoteca privativa. O investimento, que deverá estar concluído em junho, aproxima-se dos dois milhões de euros e faz subir para quase dez milhões a aposta da Quinta da Lixa no turismo, em Amarante.
Com este novo investimento, o Monverde, inaugurado em 2015, atinge os 46 quartos e o limite da sua capacidade de expansão. “Não queremos turismo de massas, nem perder o elemento diferenciador que é a oferta muito personalizada. Temos uma percentagem muito elevada de clientes que repetem a estada e aos quais temos de apresentar melhorias constantes e novas experiências”, diz Óscar Meireles, administrador da empresa. E, por isso, o novo polo que está em construção inclui uma nova adega experimental e um túnel dos aromas para proporcionar novas experiências sensoriais aos amantes do vinho.
Mas Óscar Meireles tem já outros planos em mente para uma propriedade a dois quilómetros do hotel, a Quinta dos Lagareiros, onde dispõe de três casas e uns moinhos junto ao rio, e que admite vir a transformar em bungalows, numa aposta de turismo ainda mais vocacionado para a natureza, mesmo que não saiba muito bem quando. “Esta empresa é um bocadinho rebelde. Dizemos que vamos estabilizar estes investimentos antes de avançar com outros, mas até podemos decidir que para o ano está na altura. Vamos a ver”, frisa. O que mais o preocupa é mesmo a burocracia associada aos licenciamentos. “Fala-se muito no Simplex mas no turismo isso não funciona. Um projeto não pode estar um ou dois anos à espera de licenças, sob pena de perder atualidade. Não estou a pedir nada ao Estado, apenas que nos deixem trabalhar”, sublinha.
O Monverde fechou 2018 com uma taxa de ocupação média de 63%, valor que sobe para 75% nos períodos médio e alto e se “aproxima muito” dos 50% na época baixa, altura em que os clientes, sobretudo nos fins de semana, são nacionais. Mas o hotel está a conquistar espaço nos mercados internacionais, designadamente junto dos turistas americanos, canadianos, brasileiros, ingleses, alemães, luxemburgueses, belgas ou finlandeses, entre outros. O segmento de grupos e eventos está também em forte desenvolvimento.
Mas os investimentos da Quinta da Lixa não se ficam pelo turismo. A empresa, que em 2018 faturou oito milhões no segmento de vinhos – o turismo valeu 1,7 milhões, sendo que ambos os segmentos de negócio cresceram a dois dígitos -, conta já com 105 hectares de vinha plantados e vai, em 2020, plantar mais 12 hectares. Ainda neste ano, a empresa vai investir cerca de 700 mil euros na modernização do seu centro de vinificação na Lixa, Felgueiras.» in https://www.dinheirovivo.pt/empresas/monverde-ganha-dez-novas-suites-com-piscina-privativa/
(Monverde Hotel, by Quinta da Lixa)
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