29/09/18

Amarante Restauração - Entre Penafiel e Amarante, mais concretamente em Vila Meã, um restaurante de ambiente simpático e acolhedor, frente à estação ferroviária, é especialista em pratos de carne mirandesa.



«Carne mirandesa no Cais de onde não apetece partir

Entre Penafiel e Amarante, mais concretamente em Vila Meã, um restaurante de ambiente simpático e acolhedor, frente à estação ferroviária, é especialista em pratos de carne mirandesa. Matéria-prima certificada e com bom tratamento culinário faz o sucesso da casa.

Vila Meã, freguesia que resultou da junção de Ataíde, Real e Oliveira, é o segundo maior núcleo populacional do concelho de Amarante.

Antiga sede de município - o edifício dos paços do concelho foi construído no século XVI, já no ocaso do domínio filipino e nele foi instalada a biblioteca local - Vila Meã é servida pela linha do Douro.

A ferrovia, infelizmente subaproveitada - não é caso único -, nomeadamente, para o turismo, dada a beleza arrebatadora do traçado paralelo ao rio Douro, faz parte integrante da vida local.

Frente à estação, instalado numa casa tradicional da região, construída em pedra, o restaurante O Cais é ponto de partida para uma agradável refeição.

TSF à Mesa - Carne mirandesa no Cais de onde não apetece partir
O espaço é algo exíguo, mas bastante agradável; moderno, com decoração simples, tal como a amesendação, acima de tudo, prática. A madeira é elemento preponderante na sala que está, regra geral, sempre lotada.

As carnes, todas com certificação de origem mirandesa, são o capítulo quase único da lista, exceção feita ao prato diário, hoje adotado pela restauração, um pouco por toda a parte.

O preâmbulo refeiçoeiro é de inegável qualidade: tábua com queijo Brie e presunto; alheira e cogumelos salteados.

Estimulado o palato, é tempo de passar às propostas de maior substância: a posta a mirandesa apresentou-se a preceito: carne suculenta, bastante saborosa, a não renegar a origem mirandesa.

Batata a burro e grelos acolitaram o aprimorado naco,

Em seguida, o rodeão, uma parte da vitela que, de algum modo, corresponde ao entrecosto porcino, mereceu aplauso. Bom trabalho na grelha a evidenciar a qualidade da matéria-prima. A excelência dos produtos nacionais a marcar pontos e a justificara preferência.

A lista apresenta ainda mais duas sugestões: costeletão mirandês e lombinhos de porco.

As alternativas ao domínio cárnico são escassas e limitam-se a espetada de lulas com gambas e a camarão tigre.

Nas sobremesas: brilham as fatias do Freixo, um doce de Marco de Canaveses com história - era um dos preferidos do rei Luís I - e o tradicional pão de ló húmido, com alguma brejeirice, rotulado de pitinho.

Garrafeira limitada, mas com boas referências e um vinho verde da casa, oriundo de Amarante, muito razoável.

Serviço marcado pela simpatia neste restaurante com boa relação preço/qualidade. Por tão saborosas razões, nunca há pressa em deixar O Cais.

Em Vila Meã, entre Penafiel e Amarante.

Onde fica:
Localização: Rua 5 de Outubro 4605-378 Vila Meã, Amarante
Telef.: 919 445 987; 912 118 289» in https://www.tsf.pt/sociedade/interior/carne-mirandesa-no-cais-de-onde-nao-apetece-partir-9910254.html

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