09/08/15

F.C. do Porto Jogos de Preparação - F.C. do porto 0 vs Nápoles 0 - Dragões dominaram um Nápoles cauteloso, mas não conseguiram marcar em noite de casa cheia.



«FESTA TERMINOU SEM GOLOS

Dragões dominaram um Nápoles cauteloso, mas não conseguiram marcar em noite de casa cheia.

O plantel bem gostaria de ter presenteado a casa cheia no Dragão com golos, mas o jogo de apresentação do FC Porto para a época 2015/16 terminou mesmo com um nulo. Ao velho estilo italiano, o Nápoles apresentou uma equipa cautelosa e determinada em não sofrer golos, o que se pode ter revelado um bom teste para encontrar soluções para a nova temporada. Este sábado, houve falta de pontaria e algumas boas intervenções de Pepe Reina, que impediram os portistas de marcar na noite em que em que Dani Osvaldo se estreou e em que Cissokho voltou a vestir de azul e branco, seis anos depois. O francês, bem como Brahimi, saíram lesionados, na nota mais negativa do encontro, que terminou com os adeptos portistas a aplaudir a equipa.

Nas escolhas iniciais, pareceu detectar-se a vontade de Julen Lopetegui estabilizar um onze tipo. Quatro dias depois de regressar ao clube, Cissokho assumiu a titularidade na esquerda da defesa, com Rúben Neves, Imbula e Herrera a comporem o meio-campo. Na frente, Varela, Aboubakar e Brahimi iniciaram o encontro, mas o argelino foi forçado a dar o lugar a Tello logo aos 18 minutos, por lesão. Esse facto não travou uma primeira parte dominadora dos Dragões, que demonstraram uma clara vontade de agradar aos sócios e de impor um ritmo elevado.

Perante um adversário que procurou essencialmente defender bem (mas não muito recuado no terreno) e lançar contra-ataques, foram os Dragões a criar mais situações de perigo. Aos quatro minutos, Herrera quase abria o marcador numa intercepção que saiu caprichosamente por cima da trave; aos 13, Marcano cabeceou ao lado, após cruzamento de Varela; e aos 28 foi Herrera a não acertar no alvo, servido por Maxi. Varela esteve especialmente activo, quer na ala direita quer na esquerda, e praticamente ofereceu o golo a Tello, que rematou ao lado, aos 37. A falta de pontaria foi evidente e do outro lado o Nápoles não parecia estar tão disposto a perdoar - na única oportunidade da primeira parte, Insigne obrigou Casillas a uma defesa difícil, aos 23.

Para além da troca de Cissokho por José Ángel, no final da primeira parte, Lopetegui fez cinco substituições ao intervalo. Casillas, Marcano, Rúben Neves, Herrera e Varela cederam o lugar a Helton, Martins Indi, Danilo, André André e Bueno, que se posicionou como extremo esquerdo. A ideia parece ter sido ver em campo cinco concorrentes directos dos jogadores que iniciaram a partida. Os dados da partida não se alteraram muito, se bem que, com tantas substituições, o futebol se tenha tornado mais incaracterístico. Aos 58 minutos, parece ter ficado por marcar uma falta de Hysaj sobre Maxi, que daria direito a uma grande penalidade.

As substituições continuaram - nenhum jogador do FC Porto alinhou os 90 minutos - e a menor organização táctica favoreceu o futebol mais expectante do Nápoles, com Maggio a isolar-se na direita, aos 66 minutos, mas a rematar por cima. Dois minutos antes, Tello não tinha conseguido servir Dani Osvaldo, que se encontrava livre na área e pronto para marcar. Num último assomo, aos 74 minutos, Ricardo forçou Pepe Reina a uma defesa de recurso e depois foi José Ángel a disparar de fora da área, ligeiramente ao lado. Já nada havia a fazer e agora há que apontar baterias para a estreia na Liga portuguesa: é exactamente daqui a uma semana, no Dragão, às 20h45, e o adversário é o Vitória de Guimarães.

Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/FCPorto-Napoles.aspx

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