«DOCE LAR, DOCE VITÓRIA, DOCE TRADIÇÃO
Dois golos de Aboubakar e um de Varela selaram o triunfo sobre o V. Guimarães (3-0), na estreia na Liga 2015/16.
Tornou-se já um hábito, um bom hábito. O FC Porto bateu este sábado o Vitória de Guimarães por 3-0, no jogo da primeira jornada da Liga NOS 2015/16 e cumpriu a tradição de vencer sempre que arranca o campeonato no Estádio do Dragão, que esta noite encheu para fazer história e ultrapassar os dez milhões de espectadores. Dois golos de Aboubakar e outro de Varela deram cor a uma exibição promissora, que merecia um resultado mais dilatado, para ser arrasadora.
Neste dia, há precisamente um ano, os portistas recebiam o Marítimo, na estreia na Liga, também com casa cheia. É um dos poucos paralelismos que podemos estabelecer com essa altura. Do onze que alinhou naquele jogo, apenas três jogadores - Maicon, Alex Sandro e Herrera - repetiram agora titularidade numa equipa à qual se juntaram Tello e Aboubakar. Todos os outros eram caras novas: Casilas, Maxi, Danilo Pereira, Imbula e Varela.
Na antevisão do encontro, Julen Lopetegui lembrou que estava a reconstruir uma equipa nova, mas que, mesmo nesta fase embrionária, começa já a mostrar alguns automatismos, que permitiram uma entrada muito forte na partida e o assalto imediato à baliza de Douglas. O primeiro foi de Imbula, num remate, já no coração da área, que não levou a melhor direcção (6m). Era o aviso para o golo que surgia na jogada seguinte, na sequência de um desequilíbrio no corredor lateral, que se mantém como uma das imagens de marca deste FC Porto de Lopetegui: entendimento entre Alex Sandro e Varela e cruzamento do defesa para Aboubakar apontar o primeiro da noite (8m).
A primeira parte foi de total domínio dos portistas, que chegaram a ter 63 por cento de posse de bola e boas ocasiões para chegar ao 2-0, perante um adversário que nunca conseguiu contrariar a intensidade que os portistas colocavam em cada jogada, graças a uma reacção rápida à perda de gola, nem encontrar respostas para as constantes deambulações de Aboubakar. O único sinal de vida dos vimaranenses foi dado numa jogada de Alex que terminou com uma defesa apertada mas segura de Iker Casillas.
O guarda-redes espanhol viria a ser decisivo no início do segundo tempo, quando se opôs de forma superior a um remate de Tozé (51m). Se o FC Porto parecia adormecido, despertou de imediato e não demorou a responder: Tello só não marcou, porque João Afonso negou em cima da linha de golo, e na recarga Imbula atirou ao poste. O segundo chegaria pouco depois, dos pés de Aboubakar que, assistido por Maxi, coroaria uma noite inspirada com um míssil que só rebentou dentro da baliza vitoriana. Um golo à “Abombakar”.
Já com André André e Evandro em campo, que trouxeram maior controlo na circulação da bola, o jogo voltou a ter um só sentido e o internacional camaronês ameaçou o hat-trick por duas ocasiões (69m e 88m), mas foi Varela, que regressou cheio de força ao Dragão, a fechar o resultado e a carimbar uma exibição auspiciosa.
Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2015%20-%202016/doce-lar-doce-vitoria-doce-tradicao-8-15-2015.aspx
Liga (1ª J): Resumo FC Porto 3-0 V. Guimarães
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