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Amarante Educação - O tribunal de Amarante determinou a insolvência da escola profissional da cidade EPALC, onde estudam 120 alunos, e já nomeou um administrador judicial, confirmou hoje à Lusa o presidente da câmara.



«Tribunal determinou a insolvência da Escola Profissional de Amarante
Publicado em 11/11/2014 por Armindo Mendes em Destaque, Economia

A declaração de insolvência da entidade gestora da Escola Profissional António Lago Cerqueira, como se designa o estabelecimento, ocorreu na sequência de um pedido apresentado, em agosto, por um professor do estabelecimento de ensino com salários em atraso.

O tribunal de Amarante determinou a insolvência da escola profissional da cidade, onde estudam 120 alunos, e já nomeou um administrador judicial, confirmou hoje à Lusa o presidente da câmara.

José Luís Gaspar acrescentou que já se reuniu com o administrador de insolvência para avaliar “como é que a câmara pode articular e ajudar”.

A declaração de insolvência da entidade gestora da Escola Profissional António Lago Cerqueira, como se designa o estabelecimento, ocorreu na sequência de um pedido apresentado, em agosto, por um professor do estabelecimento de ensino com salários em atraso.

O autarca disse hoje à Lusa que já comunicou à tutela da educação a disponibilidade do município para tentar encontrar uma solução que permita aos alunos prosseguirem os seus estudos.

Para Gaspar, “está tudo em aberto”, mas recordou que as decisões deverão ser tomadas pelo administrador judicial.

“A única coisa que posso dizer neste momento é que tudo farei para tentar resolver a situação dos profissionais e dos jovens”, insistiu, reafirmando abertura para a câmara “fazer parte da solução”.

O município de Amarante detém 45% do capital da sociedade detentora do estabelecimento, designada Agência de Desenvolvimento Regional de Entre Douro e Tâmega, S.A.

Outros 45% pertencem à empresa que tem o nome do patrono da escola – António Lago Cerqueira. O restante capital é detido por professores e colaboradores.

O presidente da câmara disse ter comunicado ao administrador de insolvência “a necessidade de tratar das preocupações dos jovens que precisam de uma resposta pronta e não podem ficar nesta incerteza”.

Questionado pela Lusa sobre o que provocou a atual situação na escola, Gaspar ressalvou que a autarquia não fazia parte da administração, mas admitiu que a diminuição de alunos, verificada nos últimos anos, prejudicou a estrutura que estava montada para a docência, o que levou à acumulação de prejuízos.

Em setembro, fonte da direção da Escola Profissional António Lago Cerqueira confirmou à Lusa que todos os colaboradores do estabelecimento, cujo número não quis divulgar estavam com salários em atraso desde abril.

A situação, assinalou ainda, era provocada por “constrangimentos vários com o financiamento das escolas profissionais”.

A direção de então não quis prestar esclarecimentos adicionais.» in http://www.tamegasousa.pt/tribunal-determinou-insolvencia-da-escola-profissional-de-amarante-caudio/


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