Se não caças ratos, que fazes aí, bárbara gata?
Mimas-me com lânguida
descontracção.
Pra que insciente te mire boquiaberta
relaxas.
A lustroso pêlo repões
lambido brilho.
Por soez desfaçatez,
actriz, exibes pura cor.
Não vá o sol matinal
despertar-te a letargia.
Bicheza, imponderável
sussurres o poema.
Registo a olhar feliz,
ressoe, cantata dum vazio.
Ângelo Ochôa, Poeta
"Se não caças ratos, que fazes aí, bárbara gata" por Ângelo Ochôa
Boa Noite, Amigo!
ResponderEliminarVale, Amigo Poeta Ângelo Ochôa!
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