‘A ti, sentinela,
constituo vigilante da Israel Família.’
Não te escuses repetindo:
‘Acaso respondo p’lo irmão?’
Se não o alertares, e ele
cair, com ele cairás.
Se não fizeres soar a
trombeta, haverá ruína na casa:
A ti pedirão contas. Se
não proclamares o aviso em tempo,
às profundas pagarás pelos
teus porque não vigiaste.
Se fizeres soar o som, o
seixo branco, que tens no punho,
te encherá, redobrada
alegria, transbordando paz.
Que a Rocha te não
destrua: Aponta-A:
Ela te será o bem mais
precioso,
o tesouro escondido, por
que tudo deixaste.
‘Senhor, eu não sou digno
de que partas pão comigo,
descansado sob este tecto,
mas a uma só palavra Tua,
ou a um aceno Teu eu serei
outro.’
Ângelo Ochôa, Poeta
"A ti, sentinela, constituo vigilante da Israel Família" por Ângelo Ochôa