12/06/14

Música Flamenga - Os Ciganos D’Ouro surgem em 1994 por iniciativa dos Irmãos José Pato e Sérgio Silva com o álbum “Gitanita Vem”, lançando no ano seguinte “Oh Mi Amor”, inicialmente este grupo atuava quase só exclusivamente em eventos culturais no seio da comunidade cigana portuguesa


«CIGANOS D’OURO

Os Ciganos D’Ouro surgem em 1994 por iniciativa dos Irmãos José Pato e Sérgio Silva com o álbum “Gitanita Vem”, lançando no ano seguinte “Oh Mi Amor”. Inicialmente este grupo actuava quase só exclusivamente em eventos culturais no seio da comunidade cigana portuguesa.

A partir de 1996, ano de lançamento de “La Casa”, a banda que entretanto alarga a sua formação, passando a contar com a colaboração regulados guitarristas Pedro Jóia e Francisco Montoya, passa a divulgar o seu trabalho em festivais internacionais de música cigana em países como a Bélgica, França, Espanha e Holanda, Macau. Nestes já 17 anos de produção regular, a banda - que tem como matriz principal o Flamenco e o Cante Hondo - tem trabalhado diferentes sonoridades fruto da sua colaboração com músicos de outros países sobretudo provenientes da América Latina. O resultado desta fusão tem vindo a diversificar cada vez mais o som dos Ciganos D’Ouro.

Esta banda conta já com sete álbuns – “Gitanita Vem”, “Oh Mi Amor”, “Libertad”, “Maktoub”, “Sal”, “Guadiana” e o mais recento “Fado Flamenco” - lançados no nosso país, tendo continuado a representar Portugal e a comunidade cigana portuguesa em reputados encontros internacionais de Música Cigana e Música do Mundo – Tilburg, Ostende, Virgen de los Remédios, Khamoro, entre outros - obtendo grande êxito junto do público e óptima recepção crítica.

“Fado Flamenco" é o sétimo álbum dos Ciganos D’Ouro, e dos onze temas do alinhamento de "Fado Flamenco", seis surgem como uma fusão entre o Fado e o Flamenco, colorindo de uma forma diferente fados como "Lisboa Antiga", "Ai Maria", "Gente da minha terra", "Oiça lá ó Sr. Vinho" de Amália Rodrigues e também "Fado Português”"de José Régio, interpretados como um hino à alegria, naquilo que é a perspectiva dos Ciganos D’Ouro relativamente ao Fado.

Em "Fado Flamenco", os Ciganos D’Ouro apresentam "Bandoleiro", um tema celebrizado por Ney Matogrosso, mas aqui vestido com novas roupas. O mesmo acontece com "Verde viento, Verde rama", um poema de Frederico Garcia Lorca que, à semelhança de álbuns anteriores, é um autor de referência do grupo.Neste trabalho, o trio apresenta novas versões interpretadas ao estilo Ciganos D’Ouro mas também temas da autoria do colectivo, exemplo de "El poeta", escritos por Sérgio Silva e onde impera a matriz flamenca, culminando com um fandango de Gabriel Moreno.Com este novo trabalho, os Ciganos D’Ouro querem mostrar a música cigana na sua essência e ligada ao flamenco sem no entanto deixarem de cantar o Fado numa perspectiva diferente mas numa evidente homenagem à música portuguesa.» in http://www.festadoavante.pcp.pt/2012/ciganos-d%E2%80%99ouro



Ciganos de ouro - "Hasta siempre comandante"


Ciganos d'Ouro - "Esa Que Bailara"


Ciganos D'Ouro - "Ai Maria"


Golden Gypsies - "Gitanita Ven" - (Album Guadiana)



Ciganos D'Ouro - "Caballo Grande" 


(Ana Moura/Cigano D'Ouro/Mariza Cantam Amália Rodrigues)


"CIGANOS D'OURO - AI MARIA

Que bonita é a Maria, que bonita
Que graça a Maria tem
Como ela no cabelo põe a fita
Como ela, não a sabe pôr ninguém;
Tão bonita no cabelo aquela fita!

Mal morre a noite
Ainda não nasceu o dia
Já da fonte vem Maria
Lá vem Maria
Lata d'água na cabeça
Ai, Maria! Ai, Maria!

Quando desce, mal a manhã se avizinha
Mil olhos a vão seguindo;
Quando sobe, quase fechada a tardinha
De mil bocas a Maria vai ouvindo:
"Pobrezinha, mas tem porte de rainha!"

Mal morre a noite
Ainda não nasceu o dia
Já da fonte vem Maria
Lá vem Maria
Lata d'água na cabeça
Ai, Maria! Ai, Maria!

Ai, Maria! Ai, Maria!
Ai, Maria! Ai, Maria!
Ai, Maria! Ai, Maria!
Ai, Maria! Ai, Maria!"



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