«Furacões com nomes femininos matam mais
Um estudo concluiu que os furacões com nome femininos matam mais, mas não por serem mais destrutivos. Confira as conclusões da investigação inédita.
O estudo, notíciado pelo Washington Post, está a ser recebido com ceticismo tanto pelo público como em alguns meios académicos. No Twitter, a notícia é questionada: "Mas isto é uma notícia do Onion? [um jornal satírico dos EUA]".
No entanto, o estudo, com o título "Furacões femininos são mais mortíferos do que os masculinos", foi publicado na revista oficial da Academia Nacional de Ciências norte-americana, que justifica a conclusão: matam mais porque as pessoas não os respeitam tanto, não os consideram tão perigosos e, por isso, não tomam as mesmas precauções.
Os investigadores das Universidades do Illionois e do Arizona examinaram seis décadas de dados sobre vítimas mortais de furacões, entre 1950 e 2012. Entre 47 mais mortíferos, os que tinham nomes femininos causaram em média 45 mortos, enquanto os que tinham nomes masculinos mataram "apenas" 23.
"O modelo sugere que mudar o nome de um furacão grave de Charley para Eloise poderia triplicar o número de mortes", conclui o estudo.
Para testar a teoria, os investigadores propuseram algumas questões a centenas de pessoas. Um dos exercícios consistia em prever a intensidade de um furacão com base apenas no nome e a maioria previu que os que tinham nomes masculinos seriam mais graves. Noutro exercício, que dizia respeito à preparação para a chegada do fenómeno, as conclusões foram semelhantes.
Os furacões têm nomes desde 1959. Mas só desde 1979 os nomes passaram a ser também masculinos.» in http://visao.sapo.pt/furacoes-com-nomes-femininos-matam-mais=f783609#ixzz33g9ktQpV
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