11/12/13

AMARANTE – O Presidente da Câmara Municipal de Amarante disse, a 7 de dezembro, que “a cultura em Amarante não se confina às fronteiras dos prémios; a cultura que aqui nasce, que aqui se promove, que aqui se consome e que daqui irradia é bem mais vasta e generalizada, seja ela erudita ou popular, falemos nós de música, de literatura, de arte, de artesanato, de etnografia ou mesmo de culinária – nomeadamente de doçaria conventual, mas não só”.

2

«“A AFIRMAÇÃO DE AMARANTE, HÁ DE FAZER-SE PELA CULTURA E PELA ECONOMIA”

AMARANTE – O Presidente da Câmara Municipal de Amarante disse, a 7 de dezembro, que “a cultura em Amarante não se confina às fronteiras dos prémios. A cultura que aqui nasce, que aqui se promove, que aqui se consome e que daqui irradia é bem mais vasta e generalizada, seja ela erudita ou popular, falemos nós de música, de literatura, de arte, de artesanato, de etnografia ou mesmo de culinária – nomeadamente de doçaria conventual, mas não só”.

A afirmação de Amarante, continuou, que há de fazer-se pela economia – pois dela é que nasce o emprego – não pode deixar de se fazer também pela cultura, que além de emprego também acrescenta prestígio, como todos nós sabemos”.

José Luís Gaspar discursava na Sessão Solene de entrega do Prémio de Jornalismo Literário Teixeira de Pascoaes-Vicente Risco, que teve como vencedora a jornalista do jornal i, Sílvia Caneco, com as reportagens “Presos duas vezes. A vida no hospital-prisão” e “Chamou nomes à irmã, mas livrou-se de pena porque teve resposta à altura”, ambas publicadas em 2012.

O Prémio de Jornalismo Literário Teixeira de Pascoaes-Vicente Risco, é organizado, em parceria, pela Câmara Municipal de Amarante e pela Fundação Vicente Risco, com sede em Ourense, na Galiza.

A sessão contou com a presença dos elementos que constituíram o júri do Prémio: Anxo Tarrio Varela (Universidade de Santiago de Compostela); Camiño Noia Campos, (Universidade de Vigo); Carme Fernández Pérez-Sanjulián (Universidade da Coruña); Isabel Cristina de Brito Pinto Mateus (Universidade do Minho); Maria Celeste Lopes Natário (Universidade do Porto) e Luís Martínez-Risco Daviña, em representação da Fundación Vicente Risco.

Na ata de atribuição do Prémio pode ler-se que “o júri valorizou, entre outros aspetos, o modo como a autora, partindo de uma realidade concreta, soube comentá-la, transcendê-la e construir um discurso de qualidade, quer sob uma perspetiva literária quer sob uma perspetiva jornalística. Um discurso, com vontade de permanência, que interpela o leitor e o leva a refletir”.

O Prémio de Jornalismo Literário Teixeira de Pascoaes-Vicente Risco foi apresentado, em Amarante, a 1 de dezembro de 2012, no âmbito do Congresso “Pensamento, Memória e Criação no Primeiro Centenário da Renascença Portuguesa”, tendo o protocolo que levou à sua criação sido assinado a 7 de março de 2013, entre o Município e a Fundação Vicente Risco.

A iniciativa visa destacar a importância que tiveram as relações entre intelectuais galegos e portugueses nas primeiras décadas do século XX, e de todos aqueles que, através da imprensa escrita, trabalharam e trabalham em prol da aproximação e encontro da Galiza e de Portugal e da construção da cidadania europeia.

Sílvia Caneco, a premiada desta primeira edição, nasceu na Nazaré, em 1984. Licenciou-se em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, e começou a trabalhar como jornalista no “Região da Nazaré”. Estagiou no jornal “Público” e colaborou, enquanto freelance, com o “Público”, “Pública” e “Grande Reportagem”. É jornalista do i desde a fundação do jornal e cobre atualmente a área da Justiça. É coautora do livro “Sacanas com Lei”, publicado em 2012, ano em que venceu o Prémio Literário Orlando Gonçalves e uma menção honrosa no Prémio de Jornalismo Direitos Humanos e Integração com a reportagem “Alice esperou 38 anos para matar o marido”.» in http://local.pt/a-afirmacao-de-amarante-ha-de-fazer-se-pela-cultura-e-pela-economia/

Sem comentários:

Enviar um comentário