10/09/11

Liga Zon/Sagres: F.C. do Porto 3 vs Vitória de Setúbal 0 - Mais um Grande Jogo de James, Hulk e Moutinho, com Jesus a ver...



«Vitória portista para Jesus ver...

À quarta jornada, os campeões nacionais continuam na liderança do campeonato português, aconteça o que acontecer nos restantes encontros deste fim-de-semana.


O título desta crónica não foi idealizado com o objetivo de provocar os adeptos do Benfica, que joga amanhã em casa com o Vitória de Guimarães, mas sim a pensar no que Jorge Jesus disse, esta sexta-feira, em conferência de imprensa.


Na sequência do que Vítor Pereira revelou, ao dizer que não tinha tempo para assistir os encontros do rival lisboeta, o técnico do Benfica respondeu que assiste a todos os jogos das equipas adversárias. E se esteve atento, esta noite, ao que aconteceu no Estádio do Dragão, Jorge Jesus viu escapar a oportunidade de passar o FC Porto na tabela classificativa da I Liga, mesmo que vença a formação vimaranense.
A história da primeira parte resume-se a uma protagonista algo inesperada neste encontro de abertura da quarta jornada da I Liga, e dá-se pelo nome de trave, a da baliza dos sadinos.
O FC Porto não conseguiu colocar a bola dentro da baliza de Diego no primeiro tempo mas conseguiu a proeza de enviar três bolas à trave da baliza da equipa adversária. Souza foi o primeiro a estrear o ferro, seguido do cabeceamento de Rolando e finalizado pelo remate de Kléber, após excelente passe do jovem colombiano James Rodríguez, que manteve a titularidade para este encontro depois da grande exibição na Marinha Grande.
Os primeiros quarenta e cinco minutos valeram pelos últimos instantes, onde o FC Porto apresentou-se mais acutilante, sabendo talvez que um golo nessa altura poderia ser decisivo para o resultado final.
Os primeiros minutos do segundo tempo pareciam levar para um jogo monótono mas o golo de João Moutinho, ao minuto 53, aqueceu as bancadas do covil do Dragão. O médio internacional rematou rasteiro fora da área, bem colocado, e Diego, que bem se esticou, não conseguiu impedir o primeiro para os portistas.
Antes do primeiro golo do encontro, já João Moutinho, que entrou na segunda parte para o lugar do brasileiro Souza, tinha dado provas que estava em campo para conseguir os três pontos, ao fazer um belo passe para o belga Defour cabecear para a defesa do guardião dos sadinos.
O FC Porto continuava a dominar na segunda parte e James só fez o resto, ao marcar um bonito golo ao minuto 75, após passe de calcanhar de Hulk, que tinha entrado para ocupar o lugar de Kléber. Já perto do minuto 90, Fernando Belluschi marcou o terceiro, sentenciando a partida, com um golo semelhante ao seu colega João Moutinho.
Com esta vitória, o FC Porto continua na frente com 12 pontos e nem as vitórias de Benfica e Braga valerão para ultrapassar o atual campeão nacional português nesta quarta jornada.
Os Dragões jogam já na próxima terça-feira, dia que marca o regresso da formação nortenha à Liga dos Campeões, frente aos ucranianos do Shakhtar Donetsk, no Estádio do Dragão, referente à primeira jornada do Grupo G.» in 
http://desporto.sapo.pt/futebol/primeira_liga/artigo/2011/09/09/vit_ria_portista_para_jesus_ver.html

«DOIS "TIROS" E UMA OBRA DE ARTE



 Fotos do jogo


Um primeiro tempo sem golos pode ter deixado alguns adeptos apreensivos. Mas a segunda parte demolidora do FC Porto decerto deixou todos os portistas com um sorriso de orelha a orelha. Os Dragões bateram o Vitória de Setúbal por 3-0, graças a “tiros” de Moutinho e Belluschi e a uma obra de arte finalizada por James.


O colombiano foi um dos que pintou a manta, mas o que dizer das exibições de Defour (que se estreou a titular), Belluschi, Cristian Rodríguez e mesmo dos suplentes Moutinho e Hulk? O público do Dragão assistiu a um grande espectáculo e o FC Porto soma quatro jogos e quatro vitórias na Liga, que lidera com o ataque mais finalizador (12 golos).


Na primeira parte, após 20 minutos de estudo mútuo, o FC Porto arregaçou as mangas e impôs um ritmo de jogo ao qual o Vitória de Setúbal não se conseguia opor. Valeu, nesse período… a barra da baliza sadina! Por três vezes, os Dragões acertaram no ferro, em cabeceamento de Souza e Rolando, aos 22 minutos, e num remate de Kléber, após passe magistral de James, aos 29.


O colombiano foi um dos principais animadores do ataque azul e branco e, aos 34 minutos, quase enganava o guardião Diego com um remate junto à linha de fundo, quando tudo aconselhava um cruzamento. Os números ao intervalo eram reveladores: 14 remates e quatro cantos do FC Porto, enquanto que os setubalenses apenas tinham registo de um pontapé de canto, nos primeiros momentos da partida.


À entrada do segundo tempo foi visível que a principal preocupação da equipa da casa era dar mais velocidade ao jogo. O primeiro a pôr o prego a fundo foi Alvaro, que, aos 48 minutos, levou meio mundo á frente e serviu Kléber, que rematou à meia volta mas à figura de Diego. Um minuto depois, Moutinho, que tinha entrado ao intervalo, serviu de forma magistral Defour e o cabeceamento apenas não deu golo devido a uma defesa apertadíssima de Diego.


Mas seria mesmo Moutinho a desencravar o jogo, num remate de raiva, a 95 quilómetros por hora. Tratou-se do primeiro golo do médio ao serviço dos Dragões na Liga e de uma espécie de prenda de anos atrasada que o internacional português resolveu oferecer a si próprio: na quinta-feira, tinha comemorado 25 anos.


O primeiro remate do Vitória de Setúbal apenas surgiu aos 55 minutos, por intermédio de Zé Pedro, com Helton a mostrar atenção e reflexos rápidos. Quatro minutos depois, o técnico Bruno Ribeiro lançou em campo o avançado João Silva, mas já nada podia travar a avalanche azul e branca. Rodríguez, James, Moutinho e Maicon estiveram à beira do segundo tento, que seria concretizado apenas aos 75 minutos.


É caso para dizer que valeu a pena esperar, pois tratou-se de um lance magistral: Belluschi desmarcou Hulk, que, isolado, teve a frieza de tocar de calcanhar pára as suas costas, onde James concretizou sem dificuldade. Já agora, foi um gesto altruísta que valeu ao “Incrível” companhia na lista de melhores marcadores da Liga. A liderança é agora partilhada pelo colombiano e pelo brasileiro, com três golos.


Até ao apito final, apenas deu mais FC Porto e mais espectáculo Hulk. Aos 88 minutos segurou a bola na grande área e assistiu Belluschi para uma “bomba” imparável. Desta vez, o remate saiu a 89 quilómetros por hora, um pouco mais lento do que o de João Moutinho. Em qualquer dos casos, era velocidade a mais para o adversário. Na segunda parte, os Dragões foram mesmo supersónicos.


FICHA DE JOGO


FC Porto-Vitória de Setúbal, 3-0
Liga 2011/12, quarta jornada
9 de Setembro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 36.511 espectadores


Árbitro: Marco Ferreira (AF Madeira)
Assistentes: Sérgio Serrão e Cristóvão Moniz
Quarto árbitro: Manuel Oliveira


FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro; Souza, Defour e Belluschi; James, Kléber e Cristian Rodríguez
Substituições: Souza por João Moutinho (46m), Kléber por Hulk (71m) e Cristian Rodríguez por Djalma (81m)
Não utilizados: Bracali, Walter, Mangala e Fernando
Treinador: Vítor Pereira


V. SETÚBAL: Diego; Peter Suswam, Ricardo Silva, Anderson do Ó e Miguelito; Hugo Leal, Bruno Amaro, e Zé Pedro; Jorge Gonçalves, Cláudio Pitbull «cap.» e Neca
Substituições: Hugo Leal por João Silva (59m) e Jorge Gonçalves por Rafael Lopes (71m)
Não utilizados: Ricardo, Tengarrinha, Igor, Michel e Bruno Severino
Treinador: Bruno Ribeiro


Ao intervalo: 0-0
Marcadores: João Moutinho (53m), James (75) e Belluschi (88m)
Disciplina: cartão amarelo para Maicon (17m), Anderson do Ó (40m), Neca (44m), Cristian Rodríguez (52m) e Alvaro (54m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futfcpsetubalcro_090911_63785.asp
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Tenho que reconhecer que é uma prova de inteligência de Jorge de Jesus, pois se analisar bem os jogos dos Dragões... terá muito a aprender... esperto, o Jesus!

Resumo de um jogo em que os Dragões foram muito fortes para o Vitória e facilmente chegaram à Vitória... Grande exibição de James, Hulk, Moutinho, que abrilhantaram o desempenho coletivo.

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