««Hat-trick» de Falcao aqueceu Viena
À partida, o jogo entre Rapid Viena e FC Porto deveria evocar a memória da primeira Taça dos Clubes Campeões Europeus conquistada pelos Dragões, em 1987, na capital austríaca. Porém, os portistas devem ter-se recordado mais da conquista da Taça Intercontinental, no mesmo ano, em Tóquio. Desta vez, o FC Porto venceu por 3-1 e o herói na neve foi Falcão.
Uma vitória em Viena garantia o primeiro lugar no grupo e o apuramento para a fase a eliminar como cabeça de série. Objectivo cumprido num terreno gelado, em que o FC Porto teve de enfrentar um adversário mais adaptado a estas condições. Os azuis e brancos chegaram a ser brilhantes, não abdicando sequer do seu futebol característico, de troca de bola e pressão constante. Falcão, com três golos, somou o seu sétimo tento na prova (oitavo se incluirmos a pré-eliminatória) e deve liderar a lista de melhores marcadores no final da ronda.
A entrada em jogo dos portistas foi, naturalmente, muito complicada. Helton, com uma excelente defesa, aos 19 minutos, manteve a baliza do FC Porto inviolada, num momento em que Fernando, lesionado, já tinha sido (bem) substituído por Guarín. Nevava sem parar e Falcão, cinco minutos depois, cabeceou ao ângulo inferior esquerdo da baliza Hedl, que executou uma defesa apertadíssima. A equipa crescia em campo e conseguia jogadas de envolvência: Varela chegou a aparecer isolado face ao guardião austríaco, sem conseguir alvejar o alvo. Apesar do domínio que se acentuava a cada minuto, o Rapid chegou à vantagem, num lance pouco mais que fortuito, por Trimmel, aos 39 minutos.
Os Dragões redobraram esforços para não chegar ao intervalo com uma desvantagem tremendamente injusta. Apenas três minutos depois, Otamendi lançou a bola para as costas da defesa austríaca, Falcão apareceu de rompante e fez o 1-1, rematando com precisão quase milimétrica. Nos festejos, voaram bolas de neve.
No segundo tempo, já com o nevão a dar tréguas, a equipa do FC Porto assumiu por completo a despesa do jogo, reduzindo a equipa local ao papel de figurante. No meio de muita luta, e já depois de Rolando ameaçar o golo, surgiu o segundo tento portista. Moutinho libertou Hulk na esquerda, o cruzamento não foi desfeito por Hedl e Falcão, oportuníssimo, fez o 2-1.
Faltavam apenas cinco minutos para os 90, mas o golo da tranquilidade ainda surgiria. Hulk disparou um «tiro» que Hedl não segurou e o colombiano, com classe, chegou primeiro a bola e tocou-a por cima do guarda-redes. No regresso a Portugal, a equipa azul e branca não poderia ter melhor companhia para comemorar do que os campeões europeus de 1987, que viram a partida a convite do FC Porto. Madjer pode passar de calcanhar o estatuto de herói no Prater a Falcão, que regressa com um «hat-trick» na bagagem.
Rapid Viena-FC Porto, 1-3
UEFA Europa League, grupo L, quinta jornada
2 de Dezembro de 2010
Estádio Ernst Happel, em Viena
Árbitro: Aleksandar Stavrev (Macedónia)
Assistentes: Ljubomir Krstevski e Marjan Kirovski
Quarto árbitro: Petar Mantev
Assistentes adicionais: Dimitar Meckarovski e Goran Spirkoski
RAPID VIENA: Hedl; Sonnleitner, Soma, Patocka e Kayhan; Kulovits, Heikkinen «cap» e Saurer; Drazan, Gartler e Trimmel
Substituições: Drazan por Salihi (63m) Gartler por Nuhiu (77m) e Trimmel por Dober (83m)
Não utilizados: Payer, Kavlak, Konrad e Pehlivan
Treinador: Peter Pacult
FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile; Fernando, João Moutinho e Ruben Micael; Hulk, Falcao e Varela
Substituições: Fernando por Guarín (16m), Varela por Ukra (46m) e Ruben Micael por Belluschi (71m)
Não utilizados: Beto, Sereno, James e Castro
Treinador: André Villas-Boas
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Trimmel (39m) e Falcao (42m, 85m e 88m)
Disciplina: cartão amarelo para Drazan (8m) e Patocka (80m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futcrorapidvienafcp_021210_57389.asp
Uma vitória em Viena garantia o primeiro lugar no grupo e o apuramento para a fase a eliminar como cabeça de série. Objectivo cumprido num terreno gelado, em que o FC Porto teve de enfrentar um adversário mais adaptado a estas condições. Os azuis e brancos chegaram a ser brilhantes, não abdicando sequer do seu futebol característico, de troca de bola e pressão constante. Falcão, com três golos, somou o seu sétimo tento na prova (oitavo se incluirmos a pré-eliminatória) e deve liderar a lista de melhores marcadores no final da ronda.
A entrada em jogo dos portistas foi, naturalmente, muito complicada. Helton, com uma excelente defesa, aos 19 minutos, manteve a baliza do FC Porto inviolada, num momento em que Fernando, lesionado, já tinha sido (bem) substituído por Guarín. Nevava sem parar e Falcão, cinco minutos depois, cabeceou ao ângulo inferior esquerdo da baliza Hedl, que executou uma defesa apertadíssima. A equipa crescia em campo e conseguia jogadas de envolvência: Varela chegou a aparecer isolado face ao guardião austríaco, sem conseguir alvejar o alvo. Apesar do domínio que se acentuava a cada minuto, o Rapid chegou à vantagem, num lance pouco mais que fortuito, por Trimmel, aos 39 minutos.
Os Dragões redobraram esforços para não chegar ao intervalo com uma desvantagem tremendamente injusta. Apenas três minutos depois, Otamendi lançou a bola para as costas da defesa austríaca, Falcão apareceu de rompante e fez o 1-1, rematando com precisão quase milimétrica. Nos festejos, voaram bolas de neve.
No segundo tempo, já com o nevão a dar tréguas, a equipa do FC Porto assumiu por completo a despesa do jogo, reduzindo a equipa local ao papel de figurante. No meio de muita luta, e já depois de Rolando ameaçar o golo, surgiu o segundo tento portista. Moutinho libertou Hulk na esquerda, o cruzamento não foi desfeito por Hedl e Falcão, oportuníssimo, fez o 2-1.
Faltavam apenas cinco minutos para os 90, mas o golo da tranquilidade ainda surgiria. Hulk disparou um «tiro» que Hedl não segurou e o colombiano, com classe, chegou primeiro a bola e tocou-a por cima do guarda-redes. No regresso a Portugal, a equipa azul e branca não poderia ter melhor companhia para comemorar do que os campeões europeus de 1987, que viram a partida a convite do FC Porto. Madjer pode passar de calcanhar o estatuto de herói no Prater a Falcão, que regressa com um «hat-trick» na bagagem.
Rapid Viena-FC Porto, 1-3
UEFA Europa League, grupo L, quinta jornada
2 de Dezembro de 2010
Estádio Ernst Happel, em Viena
Árbitro: Aleksandar Stavrev (Macedónia)
Assistentes: Ljubomir Krstevski e Marjan Kirovski
Quarto árbitro: Petar Mantev
Assistentes adicionais: Dimitar Meckarovski e Goran Spirkoski
RAPID VIENA: Hedl; Sonnleitner, Soma, Patocka e Kayhan; Kulovits, Heikkinen «cap» e Saurer; Drazan, Gartler e Trimmel
Substituições: Drazan por Salihi (63m) Gartler por Nuhiu (77m) e Trimmel por Dober (83m)
Não utilizados: Payer, Kavlak, Konrad e Pehlivan
Treinador: Peter Pacult
FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile; Fernando, João Moutinho e Ruben Micael; Hulk, Falcao e Varela
Substituições: Fernando por Guarín (16m), Varela por Ukra (46m) e Ruben Micael por Belluschi (71m)
Não utilizados: Beto, Sereno, James e Castro
Treinador: André Villas-Boas
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Trimmel (39m) e Falcao (42m, 85m e 88m)
Disciplina: cartão amarelo para Drazan (8m) e Patocka (80m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futcrorapidvienafcp_021210_57389.asp
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Falcao mostrou que é um predador em qualquer tipo de terreno e marcou três golos, pelos de sagacidade, oportunidade e de rapidez de resposta...
Os Dragões continuam imbatíveis e a somar pontos e euros na Europa do Futebol, além de conferirem prestígio ao futebol português, como sempre!
No Dia em que se lembrou a Vitória de Viena em 1987, pelas condições climatéricas, veio à memória de todos os portistas aquela conquista da Taça Intercontinental de Tóquio, à neve e igualmente com a magia de Madjer...
No Dia em que se lembrou a Vitória de Viena em 1987, pelas condições climatéricas, veio à memória de todos os portistas aquela conquista da Taça Intercontinental de Tóquio, à neve e igualmente com a magia de Madjer...
Rapid Vienna 1-3 Fc Porto (Europa League)
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