23/12/10

Ilha da Madeira - Espectáculo de fogo de artifício será o maior de sempre, levado a cabo pela Empresa "Macedo Pirotecnia", da Lixa, Felgueiras!

«Espectáculo de fogo de artifício será o maior de sempre

87.250 disparos serão ode à coragem madeirense

O espectáculo do fogo de artifício do “Fim-de-”Ano” movimentará 38.486 peças pirotécnicas, que equivalerão a 87.250 disparos, mais 10% do que no ano passado e o maior número de sempre. A “Macedo Pirotecnia” promete uma ode à coragem madeirense.

Ontem, no antigo GAG, equipas da “Macedo Pirotecnia” trabalhavam na pré-montagem dos postos de lançamento do fogo de artifício do “Fim-de-”Ano” na Madeira. Serão quarenta, um dos quais no Porto Santo. Os trabalhos tiveram início a 13 de Dezembro e vão continuar até ao dia 23, inclusive.

Indiferentes à chuva, 42 trabalhadores preparavam os equipamentos que vão lançar na noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro os foguetes que vão encher de magia os céus madeirenses.

Carlos Macedo, proprietário da Pirotecnia diz que os equipamentos estão a ser montados por forma a tudo funcionar plenamente na noite de 31, independentemente das condições climatéricas.

O espectáculo, que decorrerá sob o lema “Sentir a Madeira”, terá a duração de oito minutos.

Os trabalhadores regressam a casa no dia 23, para passarem o Natal em família. No dia 30 cá estarão, de volta, junto com os seus colegas. Nos dias 30 e 31, a “Macedo Pirotecnia” mobiliza 559 pessoas, madeirenses e de Portugal Continental, a maior parte das quais na segurança (276). Pirotécnicos serão 98.

Os números do “fogo” impressionam: 14 toneladas e meia de fogo e cinco toneladas e vinte e oito quilos de pólvora serão gastos.

Mas, há mais: 38.486 peças pirotécnicas, o que equivalerá a um total de 87.250 disparos, ou seja mais dez por cento do que no ano passado e o maior número de sempre. «É um espectáculo com menos dinheiro (vai custar 1.061.971 euros) , mas mais fogo», enfatiza.

No entanto, diz que «não é para “bater” o recorde, embora efectivamente o bata». «Não podemos estar todos os anos a entrar para o “Guiness”, porque isso traria um efeito contraproducente. O maior fogo de artifício é da Madeira e está no livro. Só se for ultrapassado é que procuraremos responder», explica.

Para além dos números atrás referidos, registe-se ainda a logística: são necessários 39 camiões, 11 gruas, 32 contentores e 42 viaturas ligeiras.

Carlos Macedo promete, ainda, um espectáculo que vai «procurar traduzir, em fogo de artifício, as sensações e o deslumbramento que a Madeira oferece a todos os que visitam a Região ou que cá moram».

As cores serão brilhantes, sobretudo em tons de azuis, verdes, vermelhos, violetas e amarelos e vão procurar transmitir, a quem ver o espectáculo, as belezas, os sabores, os odores, os sons e a textura da paisagem e do sentir madeirense.

Os cinco sentidos

Carlos Macedo assume que o espectáculo será baseado nos cinco sentidos e que o fogo de artifício passará imagens relacionadas com os mesmos. «Procuraremos relevar a força dos madeirenses, da sua coragem, aliás demonstrada à saciedade aquando do 20 de Fevereiro». «Será um ode ao sentir madeirense, ao ser madeirense e à beleza da Madeira», explica.

É por isso que, refere, parte do espectáculo recriará os arraiais madeirenses, «a sua vida, os seus sons».

Instado a comentar o recurso da “Pirotecnia Minhota” em relação ao concurso ganho Pela “Macedo pirotecnia” para assumir o espectáculo de fim-de-ano, Carlos Macedo foi lacónico: «Não costumo comentar essas situações. No entanto, sempre digo que é normal haver esse tipo de reclamações. O que já não é normal é que as mesmas sejam conhecidas através da Comunicação Social».

O nosso interlocutor diz ainda que os clientes é que podem falar do trabalho desenvolvido pela sua empresa, realçando que para além da Madeira e do Porto Santo, a sua empresa estará, ainda, nos espectáculos pirotécnicos de Cabo Verde, Ponta Delgada e Praia da Vitória (Açores), Matosinhos, Braga, Espinho, Figueira da Foz e Amarante.

Quanto à segurança, aposta na manutenção do esquema do ano passado, que «tem dado frutos», pelo que não há «razão para mudar».» in http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=17&id=170880