Com muito antijogo e atitudes lamentáveis, o Sporting logrou empatar o FC Porto (2-2) no clássico da 22.ª jornada.
O FC Porto continua firme na liderança do campeonato e mantém seis pontos de vantagem sobre o Sporting depois de o clássico da 22.ª jornada ter terminado com uma igualdade a dois golos. Os azuis e brancos até estiveram a perder por 2-0, mas chegaram ao empate com toda a justiça e fizeram por merecer um resultado bem melhor, mas o antijogo lisboeta, a que se juntam outras atitudes absolutamente lamentáveis, impediu o coletivo portista de somar o 17.º triunfo consecutivo na principal competição nacional.
O FC Porto entrou com tudo no clássico e aos 23 segundos já ameaçava a baliza de Adán, a dobrar: Vitinha obrigou o guardião espanhol a aplicar-se e este respondeu à altura, fazendo o mesmo na recarga de Mehdi Taremi. Aos três minutos, um livre estudado quase proporcionou um golo de bandeira a Pepe, mas o Sporting respondeu no lance seguinte por Paulinho, que atirou à figura de Diogo Costa depois de roubar a bola a Vitinha. Seria o mesmo Paulinho, servido por Matheus Reis, a inaugurar o marcador no Estádio do Dragão com um cabeceamento que o guardião portista não conseguiu travar (8m). A partir daqui lutou-se mais do que se jogou, mas o FC Porto nunca deixou de estar por cima no jogo, menos no resultado.
Numa das poucas vezes em que logrou chegar à área portista na primeira parte, Nuno Santos aumentou para 2-0 e reforçou consideravelmente a dose de injustiça refletida no placar (34m). O FC Portou foi célere a reagir a mais um soco no estômago e reduziu a diferença ainda antes do intervalo: Mehdi Taremi cruzou atrasado para a entrada da área, onde apareceu Fábio Vieira a dominar e a rematar rasteiro sem hipóteses para Adán, até porque a bola ainda beijou o poste antes de ir para o fundo das redes (38m). Ainda nem cinco minutos estavam decorridos na etapa complementar quando o Sporting ficou reduzido a 10: Coates agarrou ostensivamente Evanilson quando este seguia para a baliza e João Pinheiro, muito bem, não perdoou o segundo cartão amarelo ao central uruguaio (49m).
A partir daqui, como é natural, a pressão portista intensificou-se e o Sporting pouco mais fez do que plantar-se à volta da sua área e defender a baliza de Adán como podia, mas o empate não surgiu por milagre quando Zaidu rematou de primeira ao poste após um cruzamento bem medido de Fábio Vieira (59m). A imensidão de investidas do FC Porto ao último terço lisboeta viria finalmente a dar frutos: (mais) um cruzamento teleguiado de Fábio Vieira encontrou a cabeça de Mehdi Taremi e a excelência da execução do avançado iraniano fez o resto. Os Dragões deram tudo o que tinham para consumar uma reviravolta épica, mas a partir do 2-2 pouco ou nada se jogou, muito por culpa do Sporting, que esteve intratável no antijogo e nas cenas que se seguiram após o apito final de João Pinheiro. Um verdadeiro circo amarelo florescente.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220211-pt-so-um-triste-leao-para-travar-este-dragao
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