"JANELA DE ESPERA
Encosta a saudade,
Já resignada,
À janela de espera,
De um quarto de acordar.
Olhos fixos, vagos,
Por caminhos baços,
E montes de um lugar.
Despidos desejos que voam,
Para espaços,
Que perto distam do desgosto,
Mas que por leigo gosto,
Não magoam.
E tudo não passa de um passar
Que fica."
Eugénio Mourão.
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