«CLÁSSICO EMPATADO
Nulo no terreno do Benfica deixa Dragões a três pontos do líder, a quatro jornadas do fim da Liga NOS.
O FC Porto não foi capaz de conseguir melhor do que um nulo no terreno do Benfica, não se aproximando assim do adversário, primeiro classificado com mais três pontos do que os azuis e brancos. Faltam agora quatro jornadas para o fim da Liga NOS e a missão dos portistas é complicada: defrontam Vitória de Setúbal, Gil Vicente, Belenenses e Penafiel, tendo que vencer esses encontros e esperar escorregadelas do adversário. Os lisboetas jogaram sempre para o empate, adoptando uma postura conservadora que lhes convinha, e os Dragões nunca foram capazes de ultrapassar o esquema montado pelos encarnados.
Para passar para a liderança, o FC Porto necessitava de vencer pelo menos por dois golos de diferença, algo que, para o Campeonato nacional, só fora conseguido em 1951. No entanto, não houve qualquer golo no duelo entre a melhor equipa da competição a jogar em casa (13 triunfos e dois empates) e melhor ataque e a melhor defesa, o FC Porto. Os Dragões prolongaram a melhor série actual de invencibilidade na prova (12 jogos), mas tal não evita um sabor amargo, mesmo que o Benfica já não perca em casa para a Liga NOS há mais de três anos, num total de 49 encontros. A última derrota fora em 2011/12, às mãos dos portistas.
Julen Lopetegui promoveu cinco alterações no onze face ao jogo frente ao Bayern Munique: como era previsível, Danilo e Alex Sandro regressaram à equipa inicial, mas a baliza também mudou de dono, com Helton a substituir Fabiano. No meio-campo, as novidades foram Rúben Neves e Evandro, por vez de Herrera e Quaresma. Os Dragões tiveram uma boa entrada e exerceram superioridade a meio-campo (56 por cento de posse de bola no primeiro tempo), mas a manta não se esticou. Os primeiros 45 minutos foram calculistas, feitos de muitos passes falhados e faltas por parte de ambas as formações, e houve uma única oportunidade de golo: aos 34 minutos, na sequência de um cruzamento de Danilo na direita, Jackson rematou por cima, em posição privilegiada. Ao intervalo, apenas o FC Porto tinha rematado à baliza, em três ocasiões; do lado do Benfica, não se viu mais do que uma postura conservadora.
Os lisboetas apenas remataram aos 50 minutos, por intermédio de Talisca, sem perigo. No entanto, apresentaram-se mais dinâmicos na segunnda parte, aproveitando também o facto de o FC Porto ter mais necessidade de arriscar: Lopetegui lançou Herrera ao intervalo (para o lugar de Rúben Neves) e Quaresma aos 55 (substituindo Brahimi). Aos 64, esgotou as substituições trocando Evandro por Hernâni. O Benfica apostava então nas transições e a partida estava mais aberta e propícia para isso mesmo. No entanto, eram sempre os portistas a criar mais perigo, com Herrera, aos 63, a isolar Jackson; no entanto, o colombiano não conseguiu receber bem a bola para o remate.
O FC Porto tentou até ao apito final pressionar um Benfica que se sentiu confortável a defender o nulo e que contou ainda com um critério disciplinar favorável do árbitro Jorge Sousa. Amarelos como o mostrado a Marcano aos 72 minutos são incompreensíveis, enquanto que aos 79 foi perdoado o segundo amarelo a Fejsa, por falta sobre Danilo. O sérvio viria até a desperdiçar a melhor oportunidade da equipa da casa, ao rematar por cima, aos 84 minutos, após um livre na direita.
VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2014%20-%202015/classico-empatado-4-26-2015.aspx
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