«DRAGÕES DESINSPIRADOS PERDEM NA MADEIRA
Um golo de grande penalidade do Marítimo, apontado por Derley, foi suficiente para derrotar o FC Porto, por 1-0, na Madeira, Os Dragões dominaram territorialmente a partida, mas estiveram desinspirados e revelaram-se incapazes para dar a volta a um adversário que teve a felicidade do jogo, aproveitando a única oportunidade que teve na primeira parte e que a partir daí soube gerir o encontro. Com este resultado, os azuis e brancos mantêm-se em terceiro lugar, mas podem ver fugir os dois primeiros classificados.
O FC Porto não entrou bem, permitindo ao adversário controlar a partida e aproveitar a velocidade do seu trio da frente. Os locais acabaram por abrir o marcador de grande penalidade: Danilo chegou tarde a uma disputa de bola com Danilo Pereira e Derley converteu o castigo máximo. Em desvantagem desde os 12 minutos, os Dragões sentiram muitas dificuldades em manobrar a bola, apesar de terem uma grande vantagem no tempo da sua posse.
O primeiro remate com algum perigo só surgiu aos 29 minutos, por Danilo, e a partir daí os azuis e brancos assentaram o jogo, impedindo o Marítimo de sair do seu meio-campo. Um livre frontal de Quaresma, aos 36 minutos, foi a melhor oportunidade de golo dos Dragões, com a bola a sair ligeiramente ao lado.
A pressão intensificou-se no segundo tempo, com duas oportunidades claras no espaço de um minuto: primeiro Quaresma, aos 57 minutos, e depois Josué, aos 58, obrigaram Salin a duas intervenções apertadas. Com o Marítimo fechado em volta da sua área, o treinador Paulo Fonseca prescendiu de Deour e fez entrar Quintero, um médio mais ofensivo. No entanto, as difculdades de fluidez portistas no ataque permaneceram e Derley, num contra-ataque, obrigou Helton a aplicar-se pela primeira vez na partida.
No entanto, o domínio portista manteve-se e Varela (72 minutos), Jackson (75) e Quintero (80) remataram com perigo à baliza de Salin. Ghilas entrou em campo aos 72 minutos, numa tentativa de aumentar a presença na área do Marítimo e, aos 83, o central Maicon deu lugar a Licá, numa estratégia de risco máximo, com apenas dois defesas. De nada valeu a avassaldora posse de bola (65 por cento), porque as oportunidades de golo não foram concretizadas e os insulares souberam jogar com as suas armas, em que se incluiu o anti-jogo, já demonstrado há uma semana no Dragão.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/Mar%C3%ADtimo-FC-Porto.aspx#ancora_topo
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