18/02/14

Amarante Igreja de São Pedro - As obras de recuperação da igreja de S. Domingos, em Amarante, apoiadas pelo Programa Operacional da Região Norte, vão incluir a recuperação de dois órgãos de tubos, revelou hoje à Lusa o pároco da cidade.



«AMARANTE: RECUPERAÇÃO DA IGREJA DE S. PEDRO INCLUI DOIS ÓRGÃOS DE TUBOS

As obras de recuperação da igreja de S. Domingos, em Amarante, apoiadas pelo Programa Operacional da Região Norte, vão incluir a recuperação de dois órgãos de tubos, revelou hoje à Lusa o pároco da cidade.

"Com esta obra, a cidade vai ficar com quatro órgãos de tubos recuperados, em menos de seis anos", destacou o padre José Manuel Ferreira.

Além do órgão de tubos da igreja, de estilo barroco, vai ser intervencionado um outro instrumento portátil.

A igreja de São Pedro de Amarante destaca-se na malha urbana não apenas pelo seu relativo isolamento mas, principalmente, pela verticalidade da sua fachada-torre, rematada por coruchéu e pela cruz da teara papal, que evoca o primeiro papa, a quem o templo é dedicado. 

O portal, de verga reta, é encimado por aletas que integram uma cartela com a teara, enquanto nos remates dos corpos laterais da fachada se exibem as imagens de São Pedro e São Paulo.

Neste mesmo lugar ergueu-se, anteriormente, a capela de São Martinho, propriedade da misericórdia de Amarante. Terá sido destruída para dar lugar ao templo atual, edificado, muito possivelmente no decorrer do século XVII. 

Na verdade, o teto de alfarge da sacristia parece ser o seu elemento mais antigo, mas há notícia de um contrato para o douramento dos retábulos colaterais e outros elementos de talha em 1687, ano em que a igreja já estaria concluída.

Em todo o caso, a torre sineira foi levantada bastante mais tarde, datando de 1727. Por sua vez, a capela-mor foi objeto de uma campanha em meados da centúria, com obra de pedraria executada em 1746 pelo mestre António Gomes e retábulo-mor entalhado em 1748 por José de Fonseca e Lima. 

O douramento da tribuna ocorreu já em 1760 pelos pintores Manuel de Queirós e João Manuel de Sousa.

No interior da igreja, de nave única, merecem especial referência os elementos de talha dourada que, apesar de contidos, extravasam os altares para revestir o arco triunfal, encontrando-se ainda presentes nas sanefas das janelas e púlpitos. 

O corpo do templo é percorrido por um silhar de azulejos de padrão seiscentista, amarelo e azul, e a abóbada de berço apresenta pinturas de motivos neoclássicos. Já na capela-mor, o teto apresenta vinte e cinco caixotões e os vãos exibem uma moldura de talha dourada.

(Texto: IPPAR COM: NF)» in http://noticiasdefigueiro.com/noticias_dlhs.php?Id=691


(Domingo de Ramos na Igreja de S. Pedro em Amarante)

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