02/01/14

Tecnologias da Informação e de Comunicação - “Os robôs vêm aí e vão acabar com os nossos empregos”, é assim que Tim titula o artigo, que começa por explicar a mais recente compra do Google: a Boston Dynamics, fabricante de protótipos militares dignos de filmes de ficção científica.

“Os robôs vêm aí e vão acabar com os nossos empregos”

«“Os robôs vêm aí e vão acabar com os nossos empregos”

Tim Harford, economista e jornalista do conceituado Financial Times, não é propriamente um desconhecido. Os seus comentários são lidos e respeitados por milhões de leitores em todo o mundo, por isso o seu último texto, cujo título recuperamos para este artigo, deve ser lido por todos.

“Os robôs vêm aí e vão acabar com os nossos empregos”. É assim que Tim titula o artigo, que começa por explicar a mais recente compra do Google: a Boston Dynamics, fabricante de protótipos militares dignos de filmes de ficção científica.

“Agora, estas máquinas de pesadelos vão ser fabricadas pela mesma empresa que aloja o seu email, que conhece as suas pesquisa online e está a monitorizar a localização do seu telemóvel”, escreve Harford.

Segundo o jornalista, é cada vez mais provável que a tecnologia robótica mude o mundo. E a primeira causa desta mudança tem estado connosco há muito tempo: a lei de Moore. Segundo o seu criador, Gordon Moore, o número de transístores de chips aumenta 100%, pelo mesmo custo, a cada 18 meses. Moore, então presidente da Intel, fez esta profecia em 1965 e, desde então, ela tem-se cumprido.

Assim, um número cada vez maior de economistas, incluindo Erik Brynjolsson, do MIT, e Andrew McAfee, acredita que os robôs e algoritmos vão entrar brevemente no mercado de trabalho.

“Os computadores estão a começar a resolver problemas do dia-a-dia – normalmente, os mais difíceis. Em 2008, os computadores ainda lutavam para resolver um problema conhecido como ‘Slam’ – o processo mental de construir o mapa de uma nova localização. Em 2011, o problema foi resolvido por cientistas de computadores utilizando o Kinect, da Microsoft”, explica Harford.

Segundo o autor, problemas ligados à linguagem e reconhecimento têm impedido os robôs de trabalharem ao lado de humanos. Mas isto está a mudar – e vai continuar a mudar. “Quando os miúdos que hoje têm 10 anos acabarem o seu curso, os computadores serão 100 vezes mais baratos e inteligentes. Um futuro cheio de robôs-trabalhadores pode ser um futuro brilhante, mas apenas se nós conseguirmos adaptar as nossas instituições a estas rápidas mudanças”, conclui o economista.

Dentro de uns anos, os robôs podem facilmente fazer trabalhos que hoje dão milhões de empregos em todo o lado. E isso não é necessariamente bom.» in http://greensavers.sapo.pt/2013/12/31/os-robos-vem-ai-e-vao-acabar-com-os-nossos-empregos/

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