"ENCONTRO
Sombras azuis
sobem em volutas,
como o rasto deixado pelo fumo
das velas apagadas.
E o teu corpo,
abandonado no silêncio
do que foi o deleite
das horas passadas,
guarda o cheiro
desse santuário que somos:
seres adejados de luz e treva,
de quietudes e assombros e asas ansiosas.
Os nossos olhos
falam a língua dos pássaros,
quando querem recolher-se nos beirais,
e os gestos que trazemos
conduzem-nos onde queremos,
na pressa de atravessar ruas,
gentes e umbrais.
Sem mais."
ANABELA BORGES (a publicar) ©
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=568987269862318&set=a.186361621458220.43721.100002531506939&type=1&theater
Sombras azuis
sobem em volutas,
como o rasto deixado pelo fumo
das velas apagadas.
E o teu corpo,
abandonado no silêncio
do que foi o deleite
das horas passadas,
guarda o cheiro
desse santuário que somos:
seres adejados de luz e treva,
de quietudes e assombros e asas ansiosas.
Os nossos olhos
falam a língua dos pássaros,
quando querem recolher-se nos beirais,
e os gestos que trazemos
conduzem-nos onde queremos,
na pressa de atravessar ruas,
gentes e umbrais.
Sem mais."
ANABELA BORGES (a publicar) ©
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=568987269862318&set=a.186361621458220.43721.100002531506939&type=1&theater
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