Fotografia do Mestre @Eduardo Teixeira Pinto
"INVERNO DA MINHA RUA
Ó inverno da minha vida,
Cobres com triste manto,
O outono em despedida,
E o coração em pranto.
Chuva a vento batida,
Fazes brotar a semente,
Do amor à terra despida,
E o despertar à mente.
Beijo que o chão implora,
São lágrimas de esperança,
Sorrisos de sol d’outrora,
Que acordam a lembrança.
Quarto da minha infância,
Aconchego em noite fria,
No peito sinto uma ânsia,
Saudades da ventania.
Adeus à nuvem que passa,
Sinto uma paixão inocente,
Quando me beija à vidraça,
A chuva! De tão contente!
Hoje cinza o pensamento,
Este inverno da minha rua,
Calçada que corre em lamento,
E no céu, envergonhada lua."
Eugénio Mourão
Ó inverno da minha vida,
Cobres com triste manto,
O outono em despedida,
E o coração em pranto.
Chuva a vento batida,
Fazes brotar a semente,
Do amor à terra despida,
E o despertar à mente.
Beijo que o chão implora,
São lágrimas de esperança,
Sorrisos de sol d’outrora,
Que acordam a lembrança.
Quarto da minha infância,
Aconchego em noite fria,
No peito sinto uma ânsia,
Saudades da ventania.
Adeus à nuvem que passa,
Sinto uma paixão inocente,
Quando me beija à vidraça,
A chuva! De tão contente!
Hoje cinza o pensamento,
Este inverno da minha rua,
Calçada que corre em lamento,
E no céu, envergonhada lua."
Eugénio Mourão
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