«Vítor Damas: o «Eusébio» das Balizas
Vítor Damas é considerado o melhor guarda-redes que alguma vez vestiu a camisola do Sporting. Não é feito de somenos, quando se recordam nomes de outros guarda-redes que defenderam a baliza verde-e-branca como Azevedo, Carlos Gomes, Carvalho, Meszaros ou Schmeichel .
Ao longo da sua extraordinária carreira, Damas tornou-se não só de um símbolo leonino, mas como um dos grandes, para alguns o maior, guarda-redes de sempre no futebol lusitano.
Numa época em que a cada quatro anos o Benfica ganhava três campeonatos e o Sporting um, Eusébio era a referência maior do universo futebolístico português, Damas surgiu como um esteio dos verdes-e-brancos, efetuando regulares e apaixonantes duelos com o «Pantera Negra».
Um dia, o grande jornalista Carlos Pinhão, chamou-lhe de «Eusébio do Sporting», e a ideia pegou, pela feliz comparação, ao ponto de outros lhe começarem a chamar de «Eusébio das balizas», uma alcunha, que o próprio não menosprezava e o engrandecia, tal a comparação.
Aos estrear-se em 1968 na primeira equipa dos leões, Vítor Damas cedo se tornou um herói dos sportinguistas e não só. Ídolo das crianças e da juventude, de certa forma rivalizava com a estrela e ídolo nacional: Eusébio da Silva Ferreira ídolo das crianças e da juventude, de certa forma rivalizava com a estrela e ídolo nacional: Eusébio da Silva Ferreira.
Muitos duelos foram travados entre os dois. Que tinham uma enorme admiração pelo outro. Se uns dias Damas não conseguia impedir a máquina goleadora do Benfica, noutros por mais remates que Eusébio e companhia fizessem, a baliza do Sporting continuava sempre inviolada.
Damas representou o Sporting entre 1966/67 e 1974/75, altura em que se transferiu para os espanhóis do Racing Santander.
Regressou a Portugal para jogar no Vitória de Guimarães em 1980/81, e jogaria ainda no Portimonense antes de regressar ao Sporting em 1984/85.
Vestiu a camisola leonina 743 vezes e foi internacional em 29 ocasiões, tendo estado presente no Euro 84 (onde não jogou) e no México 86, onde substitui o lesionado Bento para participar nas derrotas com a Polónia e Marrocos.
Depois de terminar a carreira como jogador, foi treinador de guarda-redes do plantel sportinguista até 1999, altura em que se tornou treinador principal do Lourinhanse, para depois treinar o Sporting B de onde acabou por sair em 2001.
Viria a falecer em Lisboa apenas com 55 anos, a 13 de Setembro de 2003, vítima de doença prolongada.» in http://www.zerozero.pt/text.php?id=20
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Lembro-me ver este Senhor do futebol Português a conversar com o Mestre, José Maria Pedroto, antes de um jogo de reservas, entre o Vitória de Guimarães e o Amarante F.C. no atual estádio municipal de Amarante, ainda pelado... duas figuras cuja presença enchia os espaços, eram duas figuras enormes!
(A melhor defesa de sempre - Vitor Damas)
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