«Imposição categórica
A entrada autoritária, a rotineira desventura, a segura resposta à imerecida desvantagem, a solidez colectiva nunca descurada, o assalto decidido e decisivo foram elementos centrais da oitava vitória consecutiva do Dragão a jogar fora do seu reduto. Em suma, liderança segura, nunca simulada, e um caminho cada vez mais desimpedido rumo ao êxito.
A resposta dos jogadores à convicção expressa por Jesualdo Ferreira de concentração absoluta no encontro frente ao V. Guimarães colheu laivos de classe logo aos primeiros minutos da partida do fim de tarde deste sábado. Foi um Dragão absolutamente voltado para o sucesso, aquele que se mostrou ao longo dos minutos iniciais do jogo da 23ª jornada.
A entrada convincente apenas não teve expressão no marcador, confirmando uma tendência que crescentemente se cola ao desempenho portista: domínio constante, por vezes avassalador, e uma obstinada ineficácia forçada a impedir as devidas consequências no resultado de cada encontro. O desfiar de oportunidades soberanas do ataque azul e branco a que se assistiu, engloba dois lances de Farías, que à boca da baliza não conseguiu emendar para golo um bom entendimento entre Hulk e Mariano, pouco antes de ter controlado a preceito e rematado à meia volta uma bola que apenas parou na defesa soberba de Nilson. O brasileiro Hulk, incrível e ilegalmente castigado pelos defesas adversários ao longo de toda a partida, tentou igualmente romper o nulo do marcador e atribuir equidade ao resultado, mas a «bomba» que disparou do meio da rua aos 16 minutos, acabou novamente nas mãos do guarda-redes da casa. A formação anfitriã acabaria por elevar ao extremo a sensação de injustiça que a superioridade azul e branca contrariava, alcançando o golo na primeira verdadeira ocasião que conseguiu criar, através de um desvio feliz de Roberto. A desvantagem momentânea não foi, no entanto, suficiente para desestruturar o Dragão, que respondeu de pronto ao revés sofrido, esteve várias vezes perto de restabelecer a igualdade e mostrou plena confiança nos seus recursos para responder às exigências de um domínio inequívoco dentro de campo, repetindo a entrada avassaladora do primeiro tempo, numa desafiadora insistência permanente no reatar da partida.Aos 52 minutos, Farías foi o homem certo no sítio certo, dando a sequência ideal a um cruzamento perfeito de Raul Meireles para devolver o F.C. Porto à contenda. Seis minutos bastaram para aquilo que teimosamente se protelou ao longo de quase uma hora, irrompesse com esplendor no oportunismo de Mariano e num desvio subtil para o fundo da baliza de um remate de Tomás Costa. Enfim, a vantagem associava-se ao lado que mais havia feito para devidamente justificá-la. Com o rumo reencontrado, as certezas confirmadas e a liderança reforçada, a formação de Jesualdo Ferreira apenas teve de controlar as infrutíferas investidas caseiras dos minutos seguintes, até desferir o golpe final, a sentença ambicionada e largamente granjeada, através do cabeceamento imparável de Rolando, que lançou a festa junto dos milhares indefectíveis que seguiram o Dragão até à cidade-berço e dos milhões que acompanharam o encontro pelo Mundo. Com oito triunfos consecutivos fora de casa, sem perder há cinco meses e três dias para o campeonato e com comando consolidado na liga, o Dragão entrega a pressão para os seus rivais na luta pelo título, enquanto «conta espingardas» para os desafios que se seguem em várias frentes. O próximo é já na terça-feira, em Manchester, para a principal prova do futebol europeu.
FICHA DE JOGO
Liga Portuguesa 2008/09 – 23ª jornada
4 de Abril de 2009
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
Árbitros Assistentes: Luís Marcelino e Valter Oliveira
4º Árbitro: Rui Costa
V. GUIMARÃES: Nilson; Lionn, Gregory, Moreno «cap.» e Milhazes; Custódio, João Alves, Desmarets e Nuno Assis; Marquinho e Roberto
Substituições: Lionn por Andrezinho (7 min), Custódio por Fajardo (64 min), João Alves por Santana (77 min)
Não utilizados: Nuno Santos, Sereno, Carlitos e Wénio
Treinador: Manuel Cajuda
F.C. PORTO: Helton, Sapunaru, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Cissokho; Fernando, Tomás Costa e Raul Meireles; Mariano, Farías e Hulk
Substituições: Tomás Costa por Lucho (66 min), Hulk por Rodríguez (83 min), Raul Meireles por Madrid (85 min)
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Tarik e Rabiola
Treinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Roberto (19 min), Farias (52 min), Mariano (58 min) e Rolando (88 min)
Disciplina: cartão amarelo a Custódio (31 min), João Alves (45 min), Roberto (58 min), Tomás Costa (62 min), Cissokho (78 min), Andrezinhho (82 min) e Raul Meireles (83 min)» in site F.C. do Porto.
Resumo de um jogo com um vencedor inequívoco!
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Ainda estou para ver quando são marcadas todas as faltas sobre esse grande Jogador de Futebol, de nome Hulk e quando é que os seus marcadores começam a levar cartões amarelos... supostamente os bons jogadores de futebol são para ser protegidos!
A entrada autoritária, a rotineira desventura, a segura resposta à imerecida desvantagem, a solidez colectiva nunca descurada, o assalto decidido e decisivo foram elementos centrais da oitava vitória consecutiva do Dragão a jogar fora do seu reduto. Em suma, liderança segura, nunca simulada, e um caminho cada vez mais desimpedido rumo ao êxito.
A resposta dos jogadores à convicção expressa por Jesualdo Ferreira de concentração absoluta no encontro frente ao V. Guimarães colheu laivos de classe logo aos primeiros minutos da partida do fim de tarde deste sábado. Foi um Dragão absolutamente voltado para o sucesso, aquele que se mostrou ao longo dos minutos iniciais do jogo da 23ª jornada.
A entrada convincente apenas não teve expressão no marcador, confirmando uma tendência que crescentemente se cola ao desempenho portista: domínio constante, por vezes avassalador, e uma obstinada ineficácia forçada a impedir as devidas consequências no resultado de cada encontro. O desfiar de oportunidades soberanas do ataque azul e branco a que se assistiu, engloba dois lances de Farías, que à boca da baliza não conseguiu emendar para golo um bom entendimento entre Hulk e Mariano, pouco antes de ter controlado a preceito e rematado à meia volta uma bola que apenas parou na defesa soberba de Nilson. O brasileiro Hulk, incrível e ilegalmente castigado pelos defesas adversários ao longo de toda a partida, tentou igualmente romper o nulo do marcador e atribuir equidade ao resultado, mas a «bomba» que disparou do meio da rua aos 16 minutos, acabou novamente nas mãos do guarda-redes da casa. A formação anfitriã acabaria por elevar ao extremo a sensação de injustiça que a superioridade azul e branca contrariava, alcançando o golo na primeira verdadeira ocasião que conseguiu criar, através de um desvio feliz de Roberto. A desvantagem momentânea não foi, no entanto, suficiente para desestruturar o Dragão, que respondeu de pronto ao revés sofrido, esteve várias vezes perto de restabelecer a igualdade e mostrou plena confiança nos seus recursos para responder às exigências de um domínio inequívoco dentro de campo, repetindo a entrada avassaladora do primeiro tempo, numa desafiadora insistência permanente no reatar da partida.Aos 52 minutos, Farías foi o homem certo no sítio certo, dando a sequência ideal a um cruzamento perfeito de Raul Meireles para devolver o F.C. Porto à contenda. Seis minutos bastaram para aquilo que teimosamente se protelou ao longo de quase uma hora, irrompesse com esplendor no oportunismo de Mariano e num desvio subtil para o fundo da baliza de um remate de Tomás Costa. Enfim, a vantagem associava-se ao lado que mais havia feito para devidamente justificá-la. Com o rumo reencontrado, as certezas confirmadas e a liderança reforçada, a formação de Jesualdo Ferreira apenas teve de controlar as infrutíferas investidas caseiras dos minutos seguintes, até desferir o golpe final, a sentença ambicionada e largamente granjeada, através do cabeceamento imparável de Rolando, que lançou a festa junto dos milhares indefectíveis que seguiram o Dragão até à cidade-berço e dos milhões que acompanharam o encontro pelo Mundo. Com oito triunfos consecutivos fora de casa, sem perder há cinco meses e três dias para o campeonato e com comando consolidado na liga, o Dragão entrega a pressão para os seus rivais na luta pelo título, enquanto «conta espingardas» para os desafios que se seguem em várias frentes. O próximo é já na terça-feira, em Manchester, para a principal prova do futebol europeu.
FICHA DE JOGO
Liga Portuguesa 2008/09 – 23ª jornada
4 de Abril de 2009
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
Árbitros Assistentes: Luís Marcelino e Valter Oliveira
4º Árbitro: Rui Costa
V. GUIMARÃES: Nilson; Lionn, Gregory, Moreno «cap.» e Milhazes; Custódio, João Alves, Desmarets e Nuno Assis; Marquinho e Roberto
Substituições: Lionn por Andrezinho (7 min), Custódio por Fajardo (64 min), João Alves por Santana (77 min)
Não utilizados: Nuno Santos, Sereno, Carlitos e Wénio
Treinador: Manuel Cajuda
F.C. PORTO: Helton, Sapunaru, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Cissokho; Fernando, Tomás Costa e Raul Meireles; Mariano, Farías e Hulk
Substituições: Tomás Costa por Lucho (66 min), Hulk por Rodríguez (83 min), Raul Meireles por Madrid (85 min)
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Tarik e Rabiola
Treinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Roberto (19 min), Farias (52 min), Mariano (58 min) e Rolando (88 min)
Disciplina: cartão amarelo a Custódio (31 min), João Alves (45 min), Roberto (58 min), Tomás Costa (62 min), Cissokho (78 min), Andrezinhho (82 min) e Raul Meireles (83 min)» in site F.C. do Porto.
Resumo de um jogo com um vencedor inequívoco!
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Ainda estou para ver quando são marcadas todas as faltas sobre esse grande Jogador de Futebol, de nome Hulk e quando é que os seus marcadores começam a levar cartões amarelos... supostamente os bons jogadores de futebol são para ser protegidos!
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