Resistência - "Nasce Selvagem" - (ao Vivo)
Delfins - "Nasce Selvagem"
Resistência - "Fim" - (ao vivo)
Resistência - "Traz outro Amigo também" - (ao vivo)
Resistência - "Fado" - (ao vivo )
Resistência - "A Noite" - (ao vivo)
Resistência - "Aquele Inverno"
Resistência - "Timor" - (ao vivo)
Resistência - "Marcha dos Desalinhados" - (ao vivo)
«Resistência (banda)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Resistência | |
---|---|
Origem | |
País | Portugal |
Período | de 1989 a 1994 |
Gênero(s) | |
Gravadora(s) | BMG / EMI |
Integrantes | Alexandre Frazão Rui Luís Pereira (Dudas) Fernando Cunha Fernando Júdice Fredo Mergner José Salgueiro Miguel Ângelo Olavo Bilac Pedro Ayres Magalhães Tim Yuri Daniel |
Ex-integrantes | Teresa Salgueiro Filipa Pais Anabela Rodrigues |
Página oficial |
O grupo era constituído por Alexandre Frazão na bateria, Rui Luís Pereira (Dudas) na guitarra, Fernando Cunha na voz e guitarras, Fernando Júdice e Yuri Daniel no baixo, Fredo Mergner na guitarra, José Salgueiro na percussão, Miguel Ângelo na voz, Olavo Bilac na voz, Pedro Ayres Magalhães na voz e guitarras e Tim também na voz e guitarras.
Índice[esconder] |
[editar] História
[editar] Como tudo começou
Na cidade de Lisboa, na edição da Feira do Livro de 1989, deu-se o primeiro passo para a criação do projecto que mais tarde se iria designar por Resistência. Teresa Salgueiro, Anabela Rodrigues e Filipa Pais, ao lado de Pedro Ayres Magalhães, o mentor do projecto, estiveram presentes numa sessão experimental primordial.Na seguinte reunião, as vozes femininas dos Madredeus, Mler Ife Dada e Lua Extravagante, deram a vez a um elenco completamente masculino, cujo núcleo contou com Pedro Ayres Magalhães, Miguel Ângelo, Tim, Fernando Cunha e Olavo Bilac (nesta altura já existiam os Santos & Pecadores, mas ainda não tinham gravado). A esse rol de artistas juntaram-se uma série de nomes tais como José Salgueiro e Alexandre Frazão na bateria e percussões, Rui Luís Pereira (Dudas) e Fredo Mergner nas guitarras e também Fernando Júdice e Yuri Daniel no baixo. A voz de Olavo Bilac juntou-se ao projecto e o elenco ficou completo, com três vozes principais e seis guitarras acústicas.
[editar] Os temas do sucesso
Temas como "Não Sou o Único", dos Xutos & Pontapés e "Nasce Selvagem" dos Delfins foram adaptados pelo novo grupo e muito rapidamente se transformaram nos principais hinos da Resistência. No São Luís, em Lisboa, a Resistência apresentou em concerto os temas "Só no Mar", "Nunca Mais", "Marcha dos Desalinhados", "No Meu Quarto" e "Aquele Inverno", além do grande sucesso, "Circo de Feras". Estes temas, entre outros, vieram a fazer parte do disco de estreia, "Palavras ao Vento".Por ordem alfabética dos títulos dos temas, passamos a associar a origem de cada tema da Resistência, no que diz respeito à banda ou artista a que originalmente pertence:
- "A Noite" (Sitiados)
- "Amanhã é Sempre Longe Demais" (Rádio Macau)
- "Aquele Inverno" (Miguel Ângelo / Fernando Cunha) - Delfins
- "Chamaram-me Cigano" (Zeca Afonso)
- "Circo de Feras" (Tim) - Xutos & Pontapés
- "Erva Daninha" (António Variações) - Tema não acabado
- "Esta Cidade" (João Gentil) - Xutos & Pontapés
- "Fado" (Pedro Ayres Magalhães / Paulo Pedro Gonçalves / António José de Almeida) - Heróis do Mar
- "Fim" (João Gil) - Trovante
- "Finisterra" (Rui Luís Pereira - Dudas)
- "Liberdade" (Pedro Ayres Magalhães)
- "Marcha dos Desalinhados" (Miguel Ângelo / Fernando Cunha) - Delfins
- "Mano a Mano" (Pedro Ayres Magalhães) - Madredeus
- "Não Sou o Único" (Zé Pedro) - Xutos & Pontapés
- "Nasce Selvagem" (Miguel Ângelo / Fernando Cunha) - Delfins
- "No Meu Quarto" (Miguel Ângelo / Fernando Cunha) - Delfins
- "Nunca Mais" (Pedro Ayres Magalhães) - Heróis do Mar
- "Perigo" (João Gil) - Trovante
- "Prisão Em Si" (Tim) - Xutos & Pontapés
- "Que Amor Não me Engana" (Zeca Afonso)
- "Só no Mar" (António José de Almeida / Pedro Ayres Magalhães) - Heróis do Mar
- "Traz Outro Amigo Também" (Zeca Afonso)
- "Um Lugar ao Sol" (Miguel Ângelo / Fernando Cunha) - Delfins
- "Timor" (Pedro Ayres Magalhães)
- "Voz-Amália-de-Nós" (António Variações)
[editar] O impacto dos discos
O primeiro registo, "Palavras ao Vento", chegou às lojas em 1991. Foi gravado em Outubro e Novembro do mesmo ano, nos estúdios Êxito (Lisboa), com Jonathan Miller e António Pinheiro da Silva como Engenheiros de Som, Paula Margarida e Rui Silva como Assistentes de Som. A masterização ficou também a cargo de Jonathan Miller, embora feita nos CTS Studios, em Wembley, Inglaterra. No ano seguinte a banda rumou à estrada, conseguindo o feito de trinta concertos no total, durante o Verão. Foi uma prova dura para a banda, mas superada com distinção.Após a dupla-platina conquistada, a Resistência apresentou mais um disco em 1992. "Mano a Mano". O sucessor de "Palavras ao Vento", tomou forma com os mesmos músicos do primeiro trabalho, mas verificou-se alguma inovação. Desde a aproximação a novos ritmos, próximos daquilo que praticavam os Sitiados, mas também aos clássicos da música portuguesa, como os temas "Traz Outro Amigo Também" e "Que Amor Não me Engana", de José Afonso. O disco "Mano a Mano" incluíu ainda temas como "Timor", "Esta Cidade", "Perigo", "Fim", "Prisão em Si", e ainda com os bem sucedidos "Um Lugar ao Sol" , "A Noite" e "Aquele Inverno"
[editar] Feitos à estrada
Já no fim do ano, regressam aos palcos no Porto e em Lisboa, tendo as actuações na capital originado um álbum ao vivo editado em 1993. "Ao Vivo no Armazém 22", de seu nome, o disco apresentou igualmente material inédito até então, assim como uma introdução escrita de autoria de Pedro Ayres Magalhães. 1993 também ficou marcado pelo retorno aos espectáculos, que encaminhou a Resistência a vinte cidades de Portugal. O grupo participa também no primeiro "Portugal ao Vivo", em Alvalade.[editar] Os últimos cartuchos
No seguinte ano de 1994, foram convidados a participar numa homenagem a José Afonso a que se chamou "Filhos da Madrugada", um cd duplo. O tema "Chamaram-me Cigano" foi o escolhido para a homenagem e é a terceira faixa do segundo disco. No fim de Junho seguinte, aliás, como muitas outras bandas portuguesas que integraram o projecto simbólico, a Resistência participou também no concerto de apresentação, que teve lugar no então Estádio José de Alvalade, antecessor do actual Estádio Alvalade XXI.A última acção do grupo foi uma a participação num disco de tributo a António Variações denominado "Variações - As Canções de António", com o tema "Voz-Amália-de-Nós".
[editar] O fim (será?)
Apesar da obrigação para com a editora em gravar um quarto álbum, a banda está inactiva desde 1994. Os músicos que estavam nela envolvidos retornaram aos seus respectivos projectos.A Resistência foi, sem sombra de dúvida, um projecto que enalteceu a música portuguesa e a "cena" musical portuguesa como um todo. Deu também um novo alento às bandas e autores que "emprestaram" os seus elementos e músicas à causa. Fica no ar a certeza de todos os que vibraram com aquele conjunto de vozes e guitarras durante aqueles anos, e que continuam a fazê-lo a até hoje, de que se a Resistência tem continuado, ou se ela volta, só tem coisas boas para dar à música portuguesa...
[editar] Discografia
[editar] Álbuns de Estúdio
[editar] Álbuns ao Vivo
[editar] Participações em Colectâneas
- 1994 - Filhos da Madrugada Cantam José Afonso ("Chamaram-me Cigano")
- 1994 - Variações - As Canções de António ("Voz-Amália-de-Nós")
- 1994 - Colectânea Número 1 ("Voz-Amália-de-Nós")
- 1997 - 100 Grandes Vedetas da Música Portuguesa - Selecções Reader's Digest ("A Noite")
- 2007 - A Herança Musical de José Afonso ("Traz Outro Amigo Também")» in Wikipédia.
Eu não quero estar parado
fico velho
vou marchar até ao fim
isolado
nesta marcha solitária
dou o corpo, ao avançar
neste campo aberto ao céu
ninguém sabe
para onde eu vou
ninguém manda
em quem eu sou
sem cor nem deus nem fado
eu estou desalinhado
por tudo o que eu lutei
ser sincero?
por tanto que arrisquei
ainda espero ...
esta marcha imaginária
quantas baixas vai deixar
neste sonho desperto?"
Sem comentários:
Enviar um comentário