Uma exposição sobre os “200 anos da Defesa da Ponte de Amarante”, patente no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso até 3 de Maio, marca o início da evocação do bicentenário da II Invasão Francesa.
Em representação do ministro da Cultura, que foi convidado para presidir à inauguração da exposição, coube à Directora Regional da Cultura do Norte, Helena Gil, presidir à abertura da mostra, sessão em que esteve acompanhada pelo presidente da câmara, Armindo Abreu.
A exposição comporta documentos escritos da época, fotografias, fardamentos militares, armas, incluindo um canhão a época, entre outros.
A maior parte do acervo disponível foi cedido pelo Museu Militar, mas a autarquia obteve também a colaboração de outras instituições.
Uma das salas da exposição mostra ainda uma maqueta em que reproduz com mais de 90 por cento de fiabilidade, segundo a estrutura orgaizativa, a antiga vila de Amarante em 1809.
O programa da evocação da defesa da ponte, que ocorreu no âmbito da II Invasão Francesa, prolonga-se até Outubro. A 18 de Abril terá lugar a recriação histórica da invasão da cidade, designadamente a simulação do assalto final e destruição da barricada situada na Ponte.
A sessão de encerramento da recriação histórica, que já não será presidida pelo Presidente da República, apesar do convite atempadamente endereçado pela autarquia, decorrerá no dia seguinte.
A Câmara volta-se, agora, para o ministro da Defesa, desenvolvendo esforços junto do seu gabinete.
O programa comporta ainda um concerto pela Orquestra do Norte, uma cerimónia de homenagem às vítimas da II invasão Francesa na Igreja de S.Gonçalo e na ponte e um ciclo de conferências e concertos.
Amarante e várias outras localidades do Norte do país – Porto, Penafiel, Chaves, etc – sofreram a II Invasão Francesa, em Abril de 1809, por tropas napoleónicas que foram comandadas pelo general Soult.
A evocação do centenário da defesa da ponte de Amarante teve a presença do rei D. Manuel II.» in Marão online.
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