10/01/09

Amarante - Viveiro de Trutas do Marão em Ansiães, sem Pessoal Qualificado - "Com a gestão local e nacional socialista, Amarante é sempre a perder!"


«Trutas: Viveiro do Marão sem pessoal qualificado - denuncia sindicato

Segundo o sindicalista, estes viveiristas foram substituídos por “três trabalhadores não especializados, sem preparação adequada, que se deslocam ao viveiro apenas para alimentar as trutas”, Lusa.

O Viveiro de Trutas do Marão, onde cinco mil trutas reprodutoras produzem mais de quatro milhões de ovos que exigem cuidados especiais, está “a um passo da exterminação”, denunciou hoje o Sindicato da Função Pública do Norte (STFPN).

“A reformulação do Instituto Florestal, no âmbito do processo de mobilidade especial do Ministério da Agricultura (MAP), extinguiu a categoria profissional de viveirista e as pessoas que cuidavam daquele viveiro foram mandadas para casa”, denunciou Artur Monteiro, coordenador do STFPN.

Segundo o sindicalista, estes viveiristas foram substituídos por “três trabalhadores não especializados, sem preparação adequada, que se deslocam ao viveiro apenas para alimentar as trutas”.

O dirigente sindical referia-se ao facto de, além da alimentação das trutas reprodutoras, as tarefas diárias dos viveiristas também incluírem o acompanhamento da evolução dos ovos, que morrem em três dias se não forem virados com regularidade.

Por essa razão, Artur Monteiro recordou que “se trabalhava no viveiro 24 horas por dia, sete dias por semana”.

As funções dos viveiristas colocados na mobilidade especial são agora assumidas, segundo o dirigente sindical, por três operadores de rádio, alegadamente destacados para o Parque Florestal de Amarante.

“Não podemos concordar que, mantendo-se as exigências económicas e sociais, o Estado mande para casa pessoas com preparação e deixe as coisas ao abandono ou recorra a pessoas sem formação especializada”, frisou Artur Monteiro, em declarações à Lusa.

O Viveiro de Trutas do Marão, situado junto à antiga estrada nacional que atravessa aquela serra, integra o maior posto aquícola português, criado há cerca de 70 anos, tendo sofrido há oito anos obras de beneficiação orçadas, segundo o sindicato, em “centenas de milhares de euros”.

As cerca de cinco mil trutas ali existentes destinam-se ao repovoamento de rios em todo o país, mas também para o fornecimento de estruturas comerciais e para concursos de pesca desportiva.

A Lusa está a tentar obter um comentário do MAP sobre a situação.»

2 comentários:

  1. Boa tarde, gostava de entrar em contacto com esta empresa por motivos académicos e profissionais. Não me consegue fornecer algum contacto?
    Obrigada

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  2. Infelizmente não tenho qualquer contacto desta empresa.

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