«Martin emergiu do equilíbrio colectivo
Uma exibição notável de Kevin Martin e um admirável trabalho defensivo, especialmente perceptível no decurso do segundo período, fase em que permitiu a conversão de apenas sete pontos ao opositor, compuseram a décima vitória do F.C. Porto Ferpinta na Liga, traduzida num amplo triunfo sobre a Académica, por 82-59.
MVP do encontro disputado no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, Kevin Martin construiu um «duplo-duplo» de 17 pontos e 15 ressaltos, a que acrescentou ainda 2 assistências e 3 desarmes de lançamento, emergindo de uma actuação colectiva extremamente equilibrada e distinguindo-se como o melhor intérprete de um jogo interior que assegurou a conquista de mais de meia centena de ressaltos (52).Com Nuno Marçal a assumir a condição de melhor marcador da partida, somando 25 pontos (marca que já havia atingido na jornada anterior), a vitória sobre a Académica teve ainda em Christian Burns um dos elementos decisivos entre os azuis e brancos. Com um registo de 13 pontos e 14 ressaltos (10 defensivos), o extremo norte-americano atingiu os dois dígitos em dois dos principais itens estatísticos.
O encontro, em que os Dragões chegaram a dispor de uma vantagem de 31 pontos, assinalou também o regresso à competição do base João Figueiredo, autor de 14 pontos em 20 minutos de utilização.
No final da partida, Kevin Martin enfatizou o «grande trabalho da equipa», em particular «na defesa», assumindo que o desfecho da primeira volta o mantinha ainda extremamente aborrecido.
«Tendo em conta o que se passou neste jogo, fico ainda mais zangado por termos perdido em Coimbra», afirmou o MVP. «A única explicação que encontro para o facto é que, neste momento, temos praticamente todos os jogadores disponíveis, o que acrescenta mais argumentos e potencialidades ao nosso jogo.«Jogámos muito bem, especialmente na defesa», insistiu Martin. «A equipa esteve sempre muito coesa e unida, condição que fez com que os pontos surgissem naturalmente». Sobre a sua exibição, o poste admite poder fazer ainda melhor: «Sinto-me bem e não forcei nada. Limitei-me a fazer o meu jogo. Adoro ressaltar e, assim que vejo a bola no ar, só penso ir lá agarrá-la.
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