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15/02/16

Política Energética - Numa vasta área do deserto Negev, no sul de Israel, uma torre de 240 metros está a ganhar forma e os seus construtores esperam que esta irá ajudar a tornar a energia solar muito mais rentável.



«Vai ter 240 metros e será a maior torre solar do mundo

Numa vasta área do deserto Negev, no sul de Israel, uma torre de 240 metros está a ganhar forma e os seus construtores esperam que esta irá ajudar a tornar a energia solar muito mais rentável.

A torre, que está a ser construída pela empresa israelita Megalim Solar Power, cujos acionistas incluem a General Electric, será a mais alta das torres solares, permitindo-lhe gerar até 121 megawatts de energia.

Ela deverá estar concluída no final do próximo ano e vai custar cerca de 694 milhões de euros. A instalação irá fornecer cerca de 1 por cento da eletricidade de Israel, sob um acordo com o governo israelita. O objetivo do governo de Israel é que 10 por cento da energia do país seja fornecida por energias renováveis ​​até 2020.

A maior parte da energia solar do mundo é gerada por painéis fotovoltaicos (PV), que podem ser instalados em qualquer lado, desde um telhado até um quintal. Em contraste, as torres que usam energia solar concentrada, conhecida como CSP, requerem uma grande quantidade de terra e só são rentáveis ​​em projetos de grande escala. Por esta razão, eles têm tido implantação limitada, principalmente nos Estados Unidos e na Europa.

A torre de Megalim no deserto de Negev, está rodeada por 50.000 espelhos controlados por computador, para projetar os raios do sol. Eles são maiores do que em projetos anteriores e controlados através de uma rede Wi-Fi dedicada, em vez cabos, como ​​no passado, diz a empresa.

A torre é financiada com fundos privados, mas quando pronta, o governo israelita garantiu que irá comprar a energia produzida a um preço acima do mercado.

Isso significa que ela será efetivamente subsidiada, mas a Megalim afirma que está a trabalhar para reduzir ainda mais os custos. Os acionistas da Megalim querem construir mais dessas torres em todo o mundo.» in http://24.sapo.pt/article/sapo24-blogs-sapo-pt_2016_02_15_1435123833_vai-ter-240-metros-e-sera-a-maior-torre-solar-do-mundo


(Vai ter 240 metros e será a a maior torre solar do mundo)

27/01/16

Política Energética - A queda do preço do petróleo já levou a perdas das petrolíferas de 364,2 mil milhões em 18 meses.

«Na Noruega um salmão custa mais que um barril de petróleo
11:40 Cátia Simões

A queda do preço do petróleo já levou a perdas das petrolíferas de 364,2 mil milhões em 18 meses.

A baixa cotação do preço do petróleo nos mercados internacionais está a chegar a níveis nunca antes pensados, com o crude e o 'brent' a rondarem os 30 dólares o barril.

A descida já levou a perdas das petrolíferas que chegam aos 364,2 mil milhões de dólares nos últimos 18 meses.

Na era do petróleo barato um barril de 'brent' na Noruega custa menos que um salmão de 4,5 quilos, avança a Bloomberg. Os especialistas não se entendem sobre como se comportará esta queda e até onde irá o preço do petróleo. Esta manhã, crude e 'brent' seguiam com perdas.

A Noruega é um dos países produtores de petróleo e as receitas desta matéria-prima vão para o fundo soberano do país, que é responsável por investimentos em várias áreas.

Mar, petróleo e gás natural representam cerca de 40% do PIB do país, mas o objectivo é diversificar este mix, reforçando o papel da agricultura.

Segundo a Bloomberg, a crise no sector está a penalizar fortemente as empresas norueguesas, que já despediram cerca de 30 mil pessoas. Ainda assim, o governo norueguês fechou a porta à possibilidade de avançar com mais estímulos económicos ao sector. A indústria está a apostar na desvalorização da moeda, a coroa norueguesa, para tentar minorar os efeitos da queda do preço do petróleo.» in http://economico.sapo.pt/noticias/na-noruega-um-salmao-custa-mais-que-um-barril-de-petroleo_240945.html


(Crise do petróleo: um embate Oriente x Ocidente? - OPEP - Educ +3)


(Tudo o que você precisa saber sobre a crise do petróleo mundial)


(10 Anos de Recessão: Crise sem fim , colapso financeiro, nova ordem mundial governo do anticristo.)

02/12/15

Política Energética - Várias ruas da cidade do Porto já começaram a receber iluminação com tecnologia LED, num total de 2.483 luminárias instaladas e que irão levar à poupança de €124.000. .



«ILUMINAÇÃO LED JÁ COMEÇOU A SER INSTALADA NO PORTO

Várias ruas da cidade do Porto já começaram a receber iluminação com tecnologia LED, num total de 2.483 luminárias instaladas e que irão levar à poupança de €124.000. Segundo o jornal Construir, e para além das luminárias, o projecto contempla também a colocação de 415 balastros electrónicos, num investimento global que ascende aos €718.000 euros.

Com estas alterações na iluminação pública, que representam cerca de 15% da potência total instalada cidade do Porto, é possível alcançar uma redução de 0,75% da meta estabelecida para 2016 em energia primária.

A intervenção promove a eficiência energética na iluminação pública, a diminuição dos custos de exploração e a redução das emissões de gases de efeito de estufa correspondentes. Para além disso, a redução na factura de energia eléctrica da iluminação pública do Município do Porto será de 4,4% (correspondente a cerca de 2,2% do total da utilização de energia eléctrica pelas infraestruturas da autarquia).

O sistema LED possibilita, ainda, a interligação com a monitorização e controlo das instalações de iluminação pública, visando uma gestão técnica e energética mais eficiente.

Estas medidas estão inseridas dentro do projeto POVT “Porto.Luz+Eficiente”, da responsabilidade da Câmara do Porto em colaboração da AdEPorto. O projecto responde à Estratégia para a Eficiência Energética – PNAEE 2016, mais especificamente no que se refere à iluminação pública eficiente.

Foto: mat’s eye / Creative Commons» in http://greensavers.sapo.pt/2015/11/16/iluminacao-led-ja-comecou-a-ser-instalada-no-porto/

24/10/15

Portugal Energia - Fundos da China, Inglaterra e Austrália investiram recentemente em parques eólicos portugueses.



«Vento traz 2 mil milhões de euros num só mês

Fundos da China, Inglaterra e Austrália investiram recentemente em parques eólicos portugueses.

De Espanha não vêm bons ventos... mas em Portugal há bons casamentos. O mercado eólico nacional está a revelar ser um porto seguro para investidores estrangeiros, que só no último mês fecharam negócios em torno de €2 mil milhões, adquirindo ativos correspondentes a quase um terço da capacidade instalada no país para produzir eletricidade a partir do vento.

O facto de o Governo ter dado como concluída a sua intervenção no sector elétrico, sem grandes perturbações para as empresas de energia eólica, permitiu o fecho, nas últimas semanas, de um leque de grandes transações. Longe da estratégia hostil do Governo espanhol para os produtores energéticos, Portugal está no radar de novos investidores.

A Magnum Capital, de João Talone, anunciou, no início deste mês, a venda da Iberwind (empresa em que detinha uma posição de 65%) por €1000 milhões. O comprador foi o grupo chinês Cheung Kong, que passa a controlar 15% da capacidade eólica instalada em território nacional. Antes, a Enel Green Power acordara a alienação de todos os seus ativos em Portugal à australiana First State Investments, por €900 milhões.» in http://expresso.sapo.pt/economia/2015-10-24-Vento-traz-2-mil-milhoes-de-euros-num-so-mes


(Serra do Marão: Parque Eólico de Penedo Ruivo)


(Penedo Ruivo)

16/09/15

Política Energética - Portugal poderá poupar este ano 6,5 mil milhões de euros com o petróleo barato, mas os combustíveis teimam em manter-se altos.




«A montanha russa do petróleo

Portugal poderá poupar este ano 6,5 mil milhões de euros com o petróleo barato. Mas os combustíveis teimam em manter-se altos. 

Recuemos um ano, até à primeira semana de setembro de 2014, para vermos as cotações do barril do petróleo Brent descerem abaixo dos 100 dólares. Olhemos agora para estes dias iniciais de setembro de 2015, em que o crude do Mar do Norte andou muito perto dos 50 dólares por barril, e façamos as contas: nos últimos doze meses, o preço do petróleo caiu cerca de 50 por cento.

Contudo, a quebra não foi linear. No primeiro semestre, a tendência foi de subida, embora ligeira, e o Brent chegou ao final de junho nos 60 dólares por barril, valendo mais cerca de 8% do que no início do ano. Só que a gasolina e o gasóleo que adquirimos nas estações de serviço subiu consideravelmente mais. Os dados da Direção Geral de Energia indicam que, na primeira metade do ano, os preços médios da gasolina subiram 16% e do gasóleo 10%. Mas, no verão, os preços voltaram a descer, acompanhando um recuo do Brent para valores próximos dos 45 dólares por barril.

A montanha-russa dos preços não é facilmente entendível pelos consumidores, que desde há muito tempo perceberam que quer o petróleo avance ou recue, os combustíveis sobem sempre com a rapidez de um foguetão e descem com a lentidão de uma pena - na definição de um antigo presidente da Autoridade da Concorrência.  

São muitos os fatores que influenciam a formação dos preços da gasolina e do gasóleo - nem todos transparentes. A cotação do petróleo é apenas um deles. Há que contar com os efeitos da lei da oferta e da procura no mercado. Não é por acaso que a aproximação das férias de verão nos Estados Unidos é assinalada por um aumento do preços dos combustíveis, antecipando as longas viagens por estrada dos gastadores veículos SUV das famílias americanas.  

Entre o momento da formação da cotação do petróleo e o gesto de encher o depósito dos  automóveis, há um ciclo que começa no momento da refinação, quando o barril de crude é transformado em gasolina, gasóleo e outros combustíveis. É nesta etapa que a formação dos preços mais depende da oferta e da procura, influenciada pela estação do ano (que implica maiores ou menores consumos deste tipo de energia), das margens praticadas pelas refinarias, dos custos de transporte, do grau de concorrência entre gasolineiras em cada país e até da maior ou menor apreciação do euro face ao dólar. Depois, há que somar ao preço final os (pesados) impostos praticados em cada país. A Apetro, que reúne os revendedores de combustíveis em Portugal, estima em 25% a 30% o peso da cotação do crude na formação do preço  dos combustíveis.


O efeito chinês

A China, já se sabe, está a crescer menos que o previsto. Importante comprador de matérias-primas produzidas no Médio Oriente e na América Latina, o abrandamento da procura naquele país asiático - que é o segundo maior consumidor de petróleo - veio baralhar as contas dos produtores de petróleo, numa altura em que a oferta de crude é propositadamente excedentária e em que o mundo assiste a uma espécie de choque petrolífero ao contrário.

Enquanto a Europa enfrentava, a partir de 2008, uma dura crise financeira, uma outra revolução energética estava a passar-se do lado de lá do Atlântico, com o início da exploração do petróleo e gás de xisto (extraídos diretamente da rocha-mãe) nos Estados Unidos. Os resultados têm sido tão animadores que os EUA ameaçam já o estatuto de maior produtor mundial, até aqui pertencente à Arábia Saudita, com uma produção diária que ronda os 10 milhões de barris. Mas os países da OPEP, liderados pelos maiores produtores, optaram por uma resposta pouco convencional, inundando o  mercado de petróleo barato a pretexto de manterem as suas quotas de mercado - mesmo perdendo dinheiro durante algum tempo. O objetivo era inviabilizar a produção de petróleo de xisto, ameaçada pela descida das cotações para níveis inferiores a 50 dólares por barril. Mas a indústria reinventou-se e alterou os seus modelos de negócio, e só muito recentemente a extração de petróleo e gás de xisto deu sinais de abrandamento, nos  meses de maio e junho. As falências e reestruturações de produtores independentes nos EUA começaram a ser notícia - O Financial Times estimou as perdas das empresas  cotadas do setor em mais de 30 mil milhões de dólares , mas ainda são os projetos de extração em águas profundas - como o da costa brasileira - os mais prejudicados pela descida dos preços do crude.  
Seja qual for o desfecho desta guerra, tornou-se mais barato atestar o depósito do carro - ainda é possível comprar gasóleo a menos de um euro por litro, em alguns postos de marca branca... - e os transportes públicos não aumentaram.


Boas e más notícias para Portugal

O petróleo mais barato é uma boa notícia para a economia portuguesa, apesar dos riscos de deflação. A manterem-se as cotações médias de 50 dólares por barril, o PIB português poderá crescer mais 0,5 a 1 pontos percentuais que os 1,5% previstos no Orçamento do Estado para 2015 (construído com base numa previsão de 96,7 dólares por barril). Já os gastos com a importação de petróleo poderão diminuir para metade, de 13 mil milhões para 6,5 mil milhões de dólares anuais.  

São as empresas exportadoras que mais sentem os efeitos que o "choque" dos preços está a provocar em economias dependentes das receitas do petróleo. Angola, o quarto maior mercado para os bens de fabrico nacional, entrou em recessão, enquanto a Venezuela continua à beira do colapso económico. Na Rússia, os "estragos" não são apenas económicos. Putin perdeu também uma das suas principais armas - a da ameaça energética - perante um Ocidente que teima em rejeitar, inclusive recorrendo a sanções, as suas pretensões sobre a Ucrânia.  

Entrámos em 2015 com o petróleo em queda, atravessámos um primeiro semestre com uma subida ligeira dos preços e aproxima-nos do final do ano a viver um clima de instabilidade nos mercados. Ou não estivéssemos a falar de uma das matérias-primas mais voláteis do mundo.» in http://visao.sapo.pt/a-montanha-russa-do-petroleo=f830362

(Queda do Preço do Petróleo e seus Impactos)


01/08/15

Política Energética - O concurso de licenças para pequenas centrais hidroelétricas que o Governo de José Sócrates promoveu no final de 2010 rendeu aos cofres públicos quase €30 milhões em contrapartidas financeiras, mas algumas das empresas que pagaram essas verbas estão a reclamar o seu dinheiro de volta, por não terem conseguido desenvolver os projetos.



«Concurso de Sócrates deixa fatura milionária às Finanças

Empresas que ganharam licenças para mini-hídricas estão a pedir o seu dinheiro de volta.

O concurso de licenças para pequenas centrais hidroelétricas que o Governo de José Sócrates promoveu no final de 2010 rendeu aos cofres públicos quase €30 milhões em contrapartidas financeiras, mas algumas das empresas que pagaram essas verbas estão a reclamar o seu dinheiro de volta, por não terem conseguido desenvolver os projetos. E já houve um reembolso de €3 milhões, pago pelo IGCP a um dos promotores, apurou o Expresso.

O Ministério das Finanças confirma ter devolvido os €3 milhões reclamados pela empresa HEPP — Hidroenergia de Penacova e Poiares, que é controlada em partes iguais pela Mota-Engil e por uma empresa da Fomentinvest e Irmãos Cavaco. José Eduardo Barroso, administrador da Fomentinvest Energia, explica que a exigência da HEPP se prendeu com o facto de a central de 9 megawatts (MW) projetada para o rio Mondego ter recebido uma declaração de impacto ambiental desfavorável, que inviabilizou a construção do empreendimento.

Segundo o gabinete do secretário de Estado do Ambiente, os contratos das mini-hídricas preveem que nos casos em que haja declaração ambiental desfavorável “poderá haver lugar à devolução ao promotor da contrapartida entregue ao Estado”.

José Eduardo Barroso nota que “não está prevista, no entanto, qualquer indemnização que compense todos os custos entretanto incorridos na promoção do projeto”, e que o mesmo gestor estima em centenas de milhares de euros. Este não é um problema exclusivo da empresa controlada pela Fomentinvest, Mota-Engil e Irmãos Cavaco.

O Ministério das Finanças confirmou ao Expresso que, após despacho do secretário de Estado do Ambiente, deram entrada dois pedidos de restituição de contrapartidas financeiras do concurso das mini-hídricas. “Um destes [o da HEPP] já concluiu a tramitação e o outro, que deu entrada no dia 11 de maio de 2015, encontra-se em processo de análise”, explica fonte oficial das Finanças. Segundo a Secretaria de Estado do Ambiente, há outro projeto que teve declaração ambiental desfavorável, mas sobre o mesmo não houve pedido de restituição da contrapartida.

TUDO EM ÁGUAS DE BACALHAU

Outro vencedor do concurso de 2010 foi a Soares da Costa que pagou ao Estado €9,5 milhões por quatro lotes para instalar 28 MW de potência hídrica. Mas, como nota o último relatório anual da SDC Investimentos, o processo é lento. “Em virtude das carências de financiamento para um cabal desenvolvimento daqueles projetos, os mesmos têm evoluído muito lentamente, encontrando-se atualmente em fase de elaboração de estudos e de obtenção de licenças”, diz a empresa.

Também a Tecneira e o grupo ABB conseguiram, em conjunto, dois lotes no concurso de 2010. O maior lote, pelo qual as empresas pagaram ao Estado €4,6 milhões, teve a 22 de dezembro de 2014 uma declaração ambiental desfavorável. José Reis Costa, presidente do grupo CME, que detém a Tecneira, admite que poderá pedir ao Estado o reembolso do que pagou há quase cinco anos, caso o Governo não permita transformar a licença hídrica num projeto de energia solar. “Até ao final do ano seguramente tomaremos uma decisão”, declarou o gestor ao Expresso.

A empresa Enerleon, que pagou €1,8 milhões por uma licença para uma central de 3 MW, não deitou a toalha ao chão. O administrador Pedro Neves garante que a empresa está “a desenvolver o projeto e a trabalhar no sentido de obter as necessárias licenças”. O gestor admite que este tipo de empreendimentos possa levar até 10 anos a obter todas as licenças.

TEMPESTADE PERFEITA?

A verdade é que os projetos do concurso de 2010 não saíram do papel. A secretaria de Estado da Energia indica que “ainda não existe capacidade instalada decorrente deste concurso”. A aposta do Governo Sócrates nas mini-hídricas acabou por enfrentar a tempestade perfeita: à morosidade do licenciamento ambiental somaram-se as dificuldades no acesso ao crédito... e a falta de experiência de algumas empresas. 
António Sá da Costa, presidente da APREN-Associação de Energias Renováveis, lembra que no concurso das mini-hídricas “a maior parte dos que concorreram foram empresas que não eram do sector energético”, porque “as empresas do sector perceberam que o que estava a concurso era inviável”.

Noutros concursos de energias renováveis do Governo Sócrates há graus de sucesso distintos. Segundo a Secretaria de Estado da Energia, dos 140 MW de potência fotovoltaica adjudicada em 2010 e 2011, já estão construídos 138 MW. Nas eólicas, apenas a primeira das três fases do concurso foi integralmente concretizada.» in http://expresso.sapo.pt/economia/2015-08-01-Concurso-de-Socrates-deixa--fatura-milionaria-as-Financas-


(Arouca - Mini-Hídricas - Rio Paiva e Paivó)


(Arouca - Mini-Hídricas - Rio Paiva e Paivó - Parte 2)


(Felgueiras Mini Hidrica HD)

11/10/14

Energia - Actualmente, as energias renováveis, e em concreto a energia solar, são uma aposta na produção de energia eléctrica a nível mundial, no entanto, coloca-se uma questão, estarão os técnicos a instalar os painéis solares correctamente?

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«Painéis solares estão a ser instalados de forma errada
Por Hugo Sousa para PPLWARE.COM

Actualmente, as energias renováveis, e em concreto a energia solar, são uma aposta na produção de energia eléctrica a nível mundial. No entanto, coloca-se uma questão, estarão os técnicos a instalar os painéis solares correctamente?

Se está a pensar que os painéis solares deveriam estar virados para sul, para que consigam capturar mais luz solar e consequentemente produzir mais energia, o seu pensamento está completamente correto. Contudo, os especialistas solares afirmam que os painéis no seu telhado devem ser instalados virados para Oeste. Neste momento está a perguntar-se, então porque é que os especialistas não viram os painéis solares para Sul?

Segundo o New York Times, a electricidade não é toda criada da mesma forma. Sendo que o período em que existe uma maior procura de energia, é durante a tarde. Esta procura intensifica-se principalmente durante as tardes de verão, quando as pessoas normalmente ligam o ar-condicionado devido ao grande calor que se faz sentir. No entanto, os painéis virados para Sul absorvem a maior parte da energia durante a manhã e o meio-dia. 

Se virar os seus painéis solares para Oeste a sua produção de electricidade irá passar a coincidir com a nossa procura de electricidade.

Se os painéis não conseguem lidar com esses picos de energia, temos de confiar noutras fontes mais flexíveis de energia, os bem conhecidos combustíveis fosseis. Ironicamente, a instalação errada dos painéis solares pode realmente ser muito importante, pois mantém sempre o nosso amigo gás natural por perto.

Os proprietários de painéis solares são pagos pela quantidade de electricidade que produzem, tendo logo todo o incentivo para maximizar essa produção de energia, mesmo que isso não vá de encontro ao pretendido por um sistema superior.

Na verdade, é conhecido na indústria de energia solar que virar os painéis para Oeste é melhor para a rede como um todo. Um estudo realizado em Austin, durante o ano passado, descobriu que casas com sistemas solares virados para Oeste atraíram menos 65 por centro de electricidade durante o pico do Verão comparando com 54 sistemas voltados para Sul.

Multiplique agora estes resultados por milhares de casas, e veja quanto a carga sobre a rede eléctrica poderia reduzir.

Um relatório da Califórnia Public Utilities Comission concluiu também em 2010 que os painéis virados para Oeste são melhores para reduzir a tensão da rede.

“Sometimes the price goes to zero. Oddly, it can go even lower. When demand is very low in the middle of the night and the wind is blowing hard, there may be too much electricity on the system and grid operators will charge generators that want to add more.”

É fácil pensar em instalar painéis solares, reduzindo assim as dependências da rede, mas na verdade, tudo é um grande sistema obscenamente interligado. Sendo este um assunto muito controverso, podemos questionar de quem será realmente o interesse em que os proprietários de painéis solares não maximizem as suas potencialidades?» in http://pplware.sapo.pt/high-tech/paineis-solares-estao-a-ser-instalados-de-forma-errada/


(Discovery Channel - Como é possível? - Painel Solar)

10/04/14

Política Energética - No caso de Amarante, Fridão, a EDP já admitiu no passado o adiamento do investimento de cerca de 142 milhões de euros devido a alterações na remuneração das grandes hídricas, que passou pela redução da garantia de potência para às eléctricas.



«Duas barragens da EDP e da Iberdrola têm quatro anos de atraso

Quase 40% do investimento aprovado pelo governo de Sócrates foi adiado.

A data de conclusão de três das barragens aprovadas no primeiro governo de José Sócrates foi adiada. A maior derrapagem temporal no calendário de execução destes projectos verifica-se nas barragens do Fridão, da responsabilidade da EDP, e do Alto Tâmega, projecto da Iberdrola. De acordo com o parecer da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) ao plano de investimentos para a rede eléctrica, a entrada em operação destes dois empreendimentos foi adiada de 2018 para 2022.

No caso do Fridão, a EDP já admitiu no passado o adiamento do investimento de cerca de 142 milhões de euros devido a alterações na remuneração das grandes hídricas, que passou pela redução da garantia de potência para às eléctricas. A execução do projecto para o Alto Tâmega sobreu atrasos devido ao chumbo ambiental a uma das quatro barragens previstas no plano original. A eléctrica espanhola aguardava também a aprovação de um financiamento do BEI (Banco Europeu de Investimentos). No caso da barragem de Girabolhos da Endesa, o atraso é de dois anos, de 2017 para 2019, tendo sido recentemente anunciado o início das obras na primeira metade do ano.

Estes três empreendimentos representam investimentos da ordem dos 750 milhões de euros que correspondem a cerca de 40% do valor total anunciado no programa nacional de barragens em 2007.

O atraso na conclusão levou a ERSE a propor o adiamento dos investimentos nas ligações destas barragens à rede eléctica, de forma a atenuar o impacto nos preços da electricidade do plano de desenvolvimento da rede de transporte, apresentado pela REN (Redes Energéticas Nacionais). A proposta da REN terá um impacto na subida média dos preços finais de 1,7% em 2018. Com o adiamento das ligações a estas três barragens, o efeito no preço será limitado para 1,5%.» in http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/duas-barragens-da-edp-da-iberdrola-tem-quatro-anos-atraso


(Barragem em Fridão causa polémica)


(Grande Reportagem SIC - As Novas Barragens - 03/07/2011 - Parte 1/2)


(Grande Reportagem SIC - As Novas Barragens - 03/07/2011 - Parte 2/2)

25/07/13

Política Energética - Esta pode ser uma solução não só para o excesso de dióxido de carbono produzido como para aumentar a produção anual de eletricidade de forma quase gratuita.



«Cientistas querem transformar dióxido de carbono em eletricidade

Esta pode ser uma solução não só para o excesso de dióxido de carbono produzido como para aumentar a produção anual de eletricidade de forma quase gratuita.

Um grupo de investigadores na Holanda descobriu uma forma de aproveitar os milhares de milhões de toneladas de dióxido de carbono produzidas anualmente para produzir eletricidade. Este método permitirá não só aumentar a produção anual de energia como também impedir que este gás acabe na atmosfera, onde se presume seja um dos principais responsáveis pelas alterações climáticas.

Bert Hamelers e a sua equipa teve a ideia de usar uma combinação de membranas e água para produzir eletricidade a partir de CO2. Segundo o Discovery News, os cientistas enchem um tanque de água. Num lado, colocam uma membrana que só permite a passagem de iões com carga positiva e, no lado oposto, uma membrana que só permite a passagem de iões de carga negativa. Quando o dióxido de carbono é bombeado pela água, é separado em iões positivos de hidrogénio e bicarbonato de carga negativa. Como as membranas só permitem a passagem ou de carga negativa ou positiva, forma-se um fluxo de eletrões que se move de um lado para o outro, produzindo energia.  

No estudo, o cientista estima que a captura de todo o dióxido de carbono das habitações e centrais elétricas poderá dar origem a 1570 terawatts/ano de eletricidade adicional, sem que isto represente quaisquer emissões de CO2 para a atmosfera.

O próximo passo do estudo será ver se conseguem passar o processo de um laboratório para a escala industrial.» in http://exameinformatica.sapo.pt/lifestyle/eco/2013-07-25-cientistas-querem-transformar-dioxido-de-carbono-em-eletricidade?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2013-07-25


(Usina transforma emissões de CO2 em combustível)

27/05/13

Política Energética - Presidente da EDP contestou hoje os números do Eurostat que mostram que Portugal registou a quarta maior subida nos preços da electricidade para domésticos.

https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/p480x480/625615_424587720965699_904708413_n.jpg 

«Governo formaliza subsídio de desemprego para funcionários públicos

Presidente da EDP contestou hoje os números do Eurostat que mostram que Portugal registou a quarta maior subida nos preços da electricidade para domésticos.

António Mexia contestou hoje que os preços da electricidade em Portugal sejam mais elevados do que nos restantes países da União Europeia. O presidente da EDP diz que as estatísticas do Eurostat, que hoje colocou Portugal entre os países com maiores aumentos no último ano, mostram que os preços da electricidade em Portugal estão "abaixo da média" da União Europeia (UE).

António Mexia procurava desfazer vários "mitos" relacionados com a ideia de que a energia faz hoje parte do problema de crescimento económico em Portugal. "Se não tivermos em consideração os impostos", a electricidade é em Portugal mais barata do que na média dos países membros da União Europeia, afirmou o presidente executivo da EDP, num almoço promovido pelo American Club of Lisbon.

O custo da energia "está relacionado com os outros combustíveis, não com a electricidade", sublinhou. Os custos da electricidade representam 2% dos custos totais na indústria transformadora, acrescentou, para em seguida perguntar: "Como é que o que representa 2% dos custos é problema?".

Já em relação aos preços da electricidade para os consumidores domésticos, Mexia afirmou que este está "na média da UE, apesar do IVA ser mais alto do que a média da UE", representando 2,9% dos orçamentos médios das famílias portuguesas.

O líder da EDP explica que o preço da electricidade em Portugal, se descontado o efeito dos impostos e do preço dos combustíveis fósseis, recuou 11% entre 1997 e 2012.

Portugal registou a quarta maior subida na União Europeia (UE) em matéria de preços de eletricidade domésticos, entre a segunda metade de 2011 e igual período de 2012, revelou hoje o Eurostat.

De acordo com o gabinete de estatísticas comunitário, apenas Chipre (21%), Grécia (15%) e Itália (11%) registaram avanços nos preços maiores do que Portugal, onde o custo doméstico de eletricidade subiu 9,7% no período indicado, o mesmo crescimento verificado na Irlanda.

O preço da eletricidade nos 27 Estados-membros da UE subiu, em média 6,6% entre a segunda metade de 2011 e igual período de 2012, depois de ter aumentado 6,3% entre o segundo semestre de 2010 com e o mesmo período de 2011.» in http://economico.sapo.pt/noticias/governo-formaliza-subsidio-de-desemprego-para-funcionarios-publicos_170083.html



(António Mexia recebeu três milhões e cem mil euros na EDP em 2012)
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Este "mamão" centralista queria que o Benfica ganhasse o campeonato nacional, para favorecer o PIB Nacional... queria ópio para o povo, Futebol, Fátima e Fado, como no tempo da "outra senhora"... 

Para atingir o desiderato supracitado, não se poderia começar por cortar os ordenados milionários a estes agentes que nos vendem à China... não, é melhor lançar poeira, fumo, vitórias do Benfica, ópio para o Zé Povinho...

16/04/13

Gasolina Low Cost - A bomba mais recente da marca abriu hoje em Amarante, sendo o quarto posto no norte do país, descontos chegam aos 17 cêntimos por litro.

O novo posto em Amarante

«Gasolina low cost: Rede Energia abre mais um posto

A marca de combustíveis low cost, Rede Energia, inaugura hoje uma nova bomba, desta vez em Amarante, mais precisamente em Lufrei, na direção de Padronelo. Com esta inauguração, a empresa aumenta para onze o número total de postos de abastecimento em Portugal, disse em comunicado.

“O posto de Amarante é a terceira inauguração em 2013, e temos neste momento uma vasta carteira de potenciais novos negócios que são, na sua maioria, oriundos de revendedores que já conhecem as muitas vantagens em trabalhar com a Rede Energia”, disse o diretor-geral da empresa, Nuno Castela.

“Somos proprietários de três postos de abastecimento e já temos 2 com a imagem e produtos da Rede Energia. Não duvidamos em negociar o terceiro posto em breve, pois os ganhos são conclusivos e reconhecemos a importância dada pelo grupo a quem os representa”, disseram António Pedro Lopes e Daniel Cepa de Carvalho, sócios revendedores do posto da Rede Energia em Donim e agora também em Amarante.

É, por isso, objetivo da empresa, abrir mais bombas ainda este ano o que permitirá à Rede Energia reforçar aumentar os 30 postos de trabalho que tem atualmente.

Atualmente, a empresa detém quatro postos de abastecimento na zona da Grande Lisboa – Campo Grande, Olivais, Parede e Barreiro - e outros sete espalhados pelo país – Cartaxo, Crato, Santa Eufémia, Donim, Chão Duro, Vila Nova de Gaia (Quatro Caminhos) e Amarante.» in http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO141253.html

02/04/13

Política Energética - Desde o dia 27 que as necessidades energéticas têm sido satisfeitas quase a 100% pelas eólicas e pelas barragens, o mau tempo está a ser benéfico para o sector elétrico.

Energias renováveis abastecem o país há seis dias

«Energias renováveis abastecem o país há seis dias

Desde o dia 27 que as necessidades energéticas têm sido satisfeitas quase a 100% pelas eólicas e pelas barragens. O mau tempo está a ser benéfico para o sector elétrico.

Desde o dia 27 de março que Portugal é abastecido por eletricidade produzida quase exclusivamente por fontes renováveis.

Dados divulgados pela REN - Redes Energéticas de Portugal mostram que as eólicas e as barragens estão a beneficiar do mau tempo que tem assolado o país e que está a dispensar por completo as centrais térmicas a gás natural.

No dia 1 de abril, por exemplo, dos 124,7 gigawatts hora (GWh) consumidos, apenas 3,8 GWh tiveram origem nas centrais térmicas a carvão. Só as eólicas injetaram no sistema elétrico nacional 65,8 GWh durante o primeiro dia de abril.

Já por ocasião do temporal registado na noite de 18 para 19 de janeiro deste ano tinha havido uma produção considerada "excecional" de eletricidade como origem em fontes renováveis (55% do consumo ocorrido nessa data), por alguns especialistas em energia. O que não é normal, segundo as mesmas fontes, é estarmos já no sexto dia consecutivo (27 de março a 1 de abril) com o sistema eletroprodutor quase 100% assente em fontes de energia renováveis, com destaque para as eólicas e para as barragens.

Outra nota de destaque vai para o facto de em todos esses dias Portugal ter produzido mais do que necessitava para consumo interno, o que acabou por resultar num incremento das exportações de eletricidade.» in http://expresso.sapo.pt/energias-renovaveis-abastecem-o-pais-ha-seis-dias=f797631#ixzz2PKhapmP0




(Vídeo de 2010 - Parque Eólico de Tramandaí | EDP Renováveis Brasil)

03/03/13

Política Energética - Portugal pode vir a ser palco de um investimento de "várias centenas de milhões de euros" na construção de algumas centrais de energia solar fotovoltaica, com especial destaque para o Alentejo!

Portugal cobiçado para mega-investimentos na energia solar

«Portugal cobiçado para mega-investimentos na energia solar

Portugal pode vir a ser palco de um investimento de "várias centenas de milhões de euros" na construção de algumas centrais de energia solar fotovoltaica, com especial destaque para o Alentejo.

Quem o garante é Artur Trindade, secretário de Estado da Energia, que avança ainda que as intenções de investimento estão a chegar de vários países do centro e do norte da Europa. Mas com uma particularidade: "não querem ser subsidiados".

No total o que está em causa é a construção de parques fotovoltaicos com uma capacidade de 3000 megawatts.» in http://expresso.sapo.pt/portugal-cobicado-para-mega-investimentos-na-energia-solar=f790440#ixzz2MW1Zsw3s


(Água quente solar - Portugal)

12/09/12

Energia - Dois estudos publicados esta semana afirmam que as turbinas eólicas são suficientes para suprir toda a procura de energia do Planeta!

Eólicas poderiam suprir toda a procura de energia do Planeta

«Eólicas poderiam suprir toda a procura de energia do Planeta
Publicado em 11 de Setembro de 2012.

Dois estudos publicados esta semana afirmam que as turbinas eólicas são suficientes para suprir toda a procura de energia do Planeta. Tudo sem produzir um impacto ambiental significativo.

Para tal, os cientistas calcularam o potencial teórico do vento em todo o mundo e consideraram os efeitos que a instalação de milhões de turbinas provocaria sobre as temperaturas, unidade e circulação atmosférica.

Um dos estudos chama-se Saturation Wind Power Potential and its Implications for Wind Energy foi publicado no periódico PNAS, do Instituto Nacional de Ciências dos Estados Unidos. “A energia eólica é segura do ponto de vista climático”, explicou Cristina Archer, da Universidade de Delaware, Estados Unidos, co-autora do estudo.

Segundo o relatório, não existe nenhum impedimento para multiplicar em várias vezes a produção de energia do mundo. Antes mesmo de atingir um possível ponto de saturação, as necessidades energéticas da Terra já estarão suprimidas.

A outra pesquisa, conduzida por cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, também nos Estados Unidos, chega a conclusões semelhantes, embora afirme que a instalação de tantas turbinas poderá causar alguns impactos no clima.

Este estudo, denominado Geophysical Limits to Global Wind Power e publicado no periódico Nature Clima Change, explica que as turbinas eólicas conseguiriam produzir pelo menos 400 triliões de watts (ou 400 TW). 

Ainda assim, esta equipa de investigadores duvida da total ausência de impacto ambiental, ainda que confirme que estes serão bem menores que os causados pela queima de combustíveis fósseis.» in http://greensavers.sapo.pt/2012/09/11/eolicas-poderiam-suprir-toda-a-procura-de-energia-do-planeta/


(Portugal já é segundo na energia eólica)


(EDP 4º maior operador de energia eólica)


(Eólica flutuante vai ser testada em Portugal)

28/06/12

Política Energética - A ERSE estima em 4,1 milhões de euros as compensações a pagar pela EDP a cerca de 100 mil clientes lesados por anomalias nos contadores!





«EDP vai indemnizar clientes em 4 milhões por causa dos contadores


A ERSE estima em 4,1 milhões de euros as compensações a pagar pela EDP a cerca de 100 mil clientes lesados por anomalias nos contadores.


O valor foi hoje divulgado em comunicado pelo regulador energético. Em causa estão contadores incorrectamente reparametrizados e contadores com relógios imprecisos que empolaram o valor das facturas da luz com tarifa bi-horária. O primeiro caso lesou 84 mil clientes e o segundo cerca de 22.500 consumidores.


"As compensações financeiras são suportadas pelo operador da rede de distribuição" e "o pagamento das compensações é efectuado de forma automática através de crédito na factura de electricidade, sem necessidade de reclamação dos consumidores afectados", lê-se no comunicado da ERSE. "O pagamento das compensações devidas aos clientes deve ser efectuado na primeira factura a emitir após terem decorrido 30 dias sobre a data de publicação da Directiva da ERSE", informa também.


A ERSE decidiu entretanto "desencadear uma auditoria a realizar por uma entidade externa e independente para análise aprofundada das potenciais anomalias de todos os contadores multi-tarifa", sendo que "os resultados desta auditoria poderão vir a impor medidas adicionais".


Mexia desvaloriza


Questionado sobre o assunto, António Mexia, presidente executivo da EDP, disse hoje que "essa decisão [da ERSE] é totalmente compatível e está em linha com o que tínhamos anunciado".


À margem de uma apresentação sobre o novo edifício sede da EDP, Mexia considerou que "o problema está identificado e totalmente sanado", lembrando que a empresa responsável pelos contadores foi escolhida por concurso internacional e frisando que as anomalias aconteceram "numa pequena serie" dos aparelhos".» in http://economico.sapo.pt/noticias/edp-vai-indemnizar-clientes-em-4-milhoes-por-causa-dos-contadores_147419.html

(Erro nos contadores da EDP levou milhares de clientes a pagar mais pela eletricidade)

19/06/12

Ciência - Uma invenção de uma investigadora espanhola, estes inovadores candeeiros que possuem dois painéis fotovoltaicos e uma turbina eólica integrados, estão atualmente a ser testados no Centro de Transferência Tecnológica da Universidade de Sevilha (OTRI)!




«Iluminação urbana Amiga do Ambiente: Candeeiros Holonic recorrem à energia solar e eólica para iluminar as ruas


Uma invenção de uma investigadora espanhola, estes inovadores candeeiros que possuem dois painéis fotovoltaicos e uma turbina eólica integrados, estão atualmente a ser testados no Centro de Transferência Tecnológica da Universidade de Sevilha (OTRI).


Encontra-se atualmente em fase de testes no Centro de Transferência Tecnologógica da Universidade de Sevilha, um novo modelo de candeeiro de rua “amigo do Ambiente”.


Trata-se do Candeeiro Holonic e é uma invenção da investigadora espanhola Maria Jesus Ávilais. Esta solução de iluminação urbana sustentável recorre à energia solar eólica para produzir luz elétrica. Com efeito, o Candeeiro Holonic possui dois painéis solares fotovoltaicos policristalinos e ainda uma turbina eólica integrados na sua estrutura.


A energia captada por estes dispositivos é utilizada para carregar uma bateria de gel de chumbo de 12 V sob o pavimento, que é utilizada para ativar as lâmpadas LED dos candeeiros quando a luminosidade ambiente atinge níveis reduzidos.


Isto permite que os candeeiros Holonic funcionem autonomamente, embora também possam ser ligados à rede pública de eletricidade.


Estes candeeiros “verdes” funcionam a temperaturas de -30 graus Célsius a 40 graus Célsius e sob ventos inferior a 140 km/h, e as lâmpadas têm uma vida útil  mínima de 50 mil horas.


Fonte: www.gizmag.com» in http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Iluminacao-urbana-Amiga-do-Ambiente-Candeeiros-Holonic-recorrem-a-energia-solar-e-eolica-para-iluminar-as-ruas?bl=1

12/06/12

EDP - Milhares de clientes com tarifa bi-hóraria e tri-horária foram lesados devido a problemas com os contadores da EDP, o problema, denunciado pela DECO, já está a ser resolvido, assegura a companhia energética!

 A notícia, avançada pelo Correio da Manhã, decorre de uma denúncia da DECO, que estima que a EDP tenha cobrado indevidamente aos seus clientes mais três milhões de euros.

«480 mil clientes prejudicadas por problemas nos contadores

Milhares de clientes com tarifa bi-hóraria e tri-horária foram lesados devido a problemas com os contadores da EDP. O problema, denunciado pela DECO, já está a ser resolvido, assegura a companhia energética.

A notícia, avançada pelo Correio da Manhã, decorre de uma denúncia da DECO que estima que a EDP tenha cobrado indevidamente aos seus clientes mais de três milhões de euros. O problema dos contadores passa por não funcionarem com a data ou hora correta, prejudicando 480 mil clientes da EDP.

A Associação para a Defesa do Consumidor requer agora que a EDP indemnize os clientes prejudicados e que seja feita uma auditoria independente aos contadores, a realizar pela entidade reguladora dos serviços energéticos.

Segundo o Correio da Manhã, a denúncia da DECO surge após dezenas de reclamações de clientes com tarifas bi e tri horárias. A associação optou por fazer uma análise aos contadores, entre março e abril deste ano, a 165 habitações, encontrando desfasamentos face à hora real que, em alguns casos, excediam as duas horas.» in http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/450-mil-pessoas-prejudicadas-por_3981.html


(Somos a edp!)

("EDP e os Doutores" - Estado de GRAÇA)


(EDP reclamacao contador avariado! cuidado)

17/05/12

Política de Energia - O Departamento Central de Investigação Criminal e Ação Penal (DCIAP) está a investigar contratos entre o Estado e a EDP sobre a exploração de barragens!




«DCIAP investiga contratos da EDP


O Departamento Central de Investigação Criminal e Ação Penal (DCIAP) está a investigar contratos entre o Estado e a EDP sobre a exploração de barragens.


O Departamento Central de Investigação Criminal e Ação Penal (DCIAP) está a investigar contratos entre o Estado e a EDP sobre a exploração de barragens, noticia hoje a TVI.


O Expresso tentou obter uma reação da EDP mas sem sucesso.


De acordo com a estação televisiva, o DCIAP terá solicitado à REN e à Direção-Geral de Energia informação sobre contratos entre o Estado e a EDP relativos à concessão de barragens e aos contratos de manutenção e equilíbrio contratual (CMEC).


A TVI afirma, segundo a agência Lusa, que a procuradora Cândida Almeida confirmou que o Ministério Público desencadeou uma averiguação preventiva a estes contratos, e que, após este procedimento, será decidido se instaura ou não um inquérito criminal.


Recorde-se que o Estado alargou por 26 anos os direitos de exploração de duas dezenas de barragens pela EDP, por portaria publicada a 15 de junho de 2007, o que representou um encaixe de 759 milhões de euros. Um negócio já realizado sob a presidência de António Mexia, que continua à frente da empresa.


Na altura, os então ministros da Economia, Manuel Pinho, e do Ambiente, Nunes Correia, justificaram o valor com base nas avaliações de dois bancos, a Caixa Investimento e o Crédit Suisse.


Já há algum tempo que outras operadoras elétricas presentes no mercado português vinham alertando para o facto de os direitos de exploração das barragens em causa não terem sido atribuídos por concurso público.


Uma fonte do sector garante ao Expresso, porém, que tal procedimento não era obrigatório, à altura em que os contratos foram celebrados.


Outra questão que na altura da adjudicação dos direitos da exploração das barragens à EDP levantou alguma polémica foi o valor em causa.


Algumas fontes do sector da energia afirmavam então que os 759 milhões de euros ficaram muito abaixo daquele que deveria ter sido o valor de mercado para os contratos em causa.» in http://expresso.sapo.pt/dciap-investiga-contratos-da-edp=f726563#ixzz1v6z7uI1p


(Tudo o que precisa de saber - A fraude do plano nacional de barragens)


(A Verdade sobre o plano nacional de barragens)


(Acção de Protesto contra Plano Nacional de Barragens)

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As heranças de Socrates continuam a dar que falar... porque não falou, Dr. Mário Soares?!

13/04/12

Barragem do Foz Tua - A poucos metros da futura barragem de Foz Tua, há uma pequeníssima aldeia!

 


«A aldeia que espera para ver

A poucos metros da futura barragem de Foz Tua, há uma pequeníssima aldeia. No Fiolhal, poucos acreditam que a barragem possa mudar a vida da comunidade - a maioria espera para ver. As crianças já se contentavam com um clube de futebol no lugar da antiga escola.

"Então como é que descobriu esta terra?", pergunta-nos Luís Fernandes, metido numa camisola castanha do Homem-Aranha. Tem 12 anos e é um dos poucos habitantes do Fiolhal, pequeníssima aldeia no vasto vale do Rio Tua.

Olha-se das encostas do Fiolhal, no concelho de Carrazeda de Ansiães, para o Tua e vê-se o estaleiro. Lá em baixo, a escassa distância da zona classificada como património mundial, vai nascer a barragem da polémica. Uma obra importante para o país, dizem uns; um crime contra o património natural do Alto Douro, dizem outros.

É dia 17 de Março e, lá em baixo, um grupo de activistas protesta contra a barragem. Lá em cima, percorrida uma sucessão de curvas e contracurvas, o Fiolhal, a aldeia mais próxima do futuro gigante de betão, vive mais um dia normal. A polémica não entra aqui, neste sinuoso conjunto de 30 casas, ruas esguias empedradas, ruínas e uma escola desactivada.

Luís é o anfitrião da Renascença. "O Fiolhal vai ser famoso", exclama, de olhos arregalados. Mostra-nos tudo: a escola que funcionava num pré-fabricado, hoje fechada, onde gostava que funcionasse a sede de um "pequeno clube" de futebol de cinco ("para nos divertirmos ao domingo, para jogarmos com outras terras"); o "jardim mais bonito do Fiolhal", um colorido roseiral de poucos metros quadrados; o cemitério da terra, a Igreja de Santo António, datada de 1824. Não há um único café, nem tasca (as que havia fecharam).

E a barragem, Luís? "Se aquilo pára, pessoas do Fiolhal – o meu pai, o tio do Cristiano e do João – ficam desempregadas, não trabalham. E depois não há dinheiro."

Licínio Moreira, nascido no Fiolhal há 59 anos, tem menos certezas. "Não digo que a barragem nos vai trazer grandes benefícios, mas também não nos vai trazer grandes prejuízos. Mas, sem energia [eléctrica], hoje em dia não se sobrevive. A não ser como antigamente", diz.

No Fiolhal, há fantasmas desses tempos de pura sobrevivência. Como as ruínas esventradas de uma casa de 25 metros quadrados onde viviam sete pessoas. "Viviam aqui talvez cento e tal pessoas, agora vivem 40. Havia aqui 32 ou 35 fogos, hoje há 16 ou 17. Antigamente, havia casas com seis e nove, hoje há casas com duas crianças cada uma - são casais novos - e só uma pessoa. Hoje, as pessoas que estão aqui vivem melhor do que antigamente. Antigamente, viviam nuns buracos."


"Quem aqui nasceu não aprecia fragas"

Licínio Moreira, agricultor que trabalha em vinhas e olivais (como a maioria do resto da aldeia), conhece o passado e o presente do Fiolhal.

O futuro? É uma incógnita, diz, mas a barragem pode dar uma ajuda a uma "aldeia que não tem um café, nem um comércio". Quem sabe, especula, a subida das águas trará pessoas que queiram ter por "ali as suas casas, com um barquinho", como no Gerês.

O verde ancestral do Tua, registado e multiplicado vezes sem conta em postais e fotografias de turistas, não comove Graça Lopes, de 49 anos.

É pragmática: "Isto não me diz nada. Quem aqui nasceu não aprecia fragas [risos]". Sabe que o vale vai ficar "de outra" maneira. "Mas não vai fazer grandes estragos, não é este bocadinho que vai desfocar a paisagem."



Os "milhões"

Luís Fernandes, 55 anos, padrinho de Luís, diz que tudo é um canto das sereias. "Em termos de paisagem será irrecuperável, não vamos voltar a ter a paisagem natural. Em termos de poupança de energia, a barragem não se justifica. Acaba por ser um negócio", critica.

Luís Fernandes recebe a Renascença na pequena garagem onde mantém uma produção de vinho e azeite para consumo familiar. Está desempregado. "As pessoas dão sempre as razões dos postos de trabalho, mas há sempre alternativas. Os milhões investidos na barragem podiam ser investidos nos postos de trabalho e em criar mais-valias dos produtos que temos - criar azeite biológico e uma série de situações que podiam ser alternativas", afirma.

Num cenário alternativo à barragem, os "milhões" teriam também que ser investidos na segurança da linha ferroviária do Tua, parte da qual ficará submersa pela albufeira criada pela barragem. "O comboio era uma pandeireta que por aí andava. Se levasse mais meia dúzia de pessoas cambaleava", lembra Otília Fernandes.

A moradora, de 75 anos, não percebe o ruído anti-barragem: "Já lá gastaram rios de dinheiro. Se quisessem implicar, implicavam no princípio, não deixavam começar [a obra]. Para a frente é que é o caminho". E ri-se.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=58289

(Foz-Tua)


07/04/12

Política Energética - O cordão umbilical do Estado português com a barragem moçambicana de Cahora Bassa começa a ser cortado na segunda-feira, com a venda da participação que ainda mantém no empreendimento, assinalando o fim da relação com um símbolo do império colonial!

A barragem de Cahora Bassa fica situada em Moçambique.


«Estado português prestes a cortar relação com antigo símbolo do império


O cordão umbilical do Estado português com a barragem moçambicana de Cahora Bassa começa a ser cortado na segunda-feira, com a venda da participação que ainda mantém no empreendimento, assinalando o fim da relação com um símbolo do império colonial.


Corria o ano de 1956 quando técnicos da Hidroelétrica Portuguesa visitaram pela primeira vez os rápidos de Cahora Bassa, no rio Zambeze, um dos maiores do mundo.


Lá chegados, estes primeiros exploradores registaram o potencial para se produzir energia elétrica. Porém, só dez anos depois, a Hidroelétrica Portuguesa seria contratada para elaborar o projeto de aproveitamento daquela que viria a ser a maior barragem construída por Portugal e um símbolo da pujança do império colonial, em resposta às críticas da comunidade internacional face ao atraso socioeconómico de Moçambique.


O nome Cahora Bassa significa, na língua local, o “trabalho acabou” – era a partir daquele lugar que o rio deixava de ser navegável, explicação que já consta nos documentos do português Gago Coutinho, que, no início do século XX, terá sido dos primeiros a chegar onde supostamente ainda nenhum outro europeu estivera antes.


Situada a poucos quilómetros da vila do Songo, no distrito de Tete, Cahora Bassa começou a ser construída em 1969, com a adjudicação da obra ao consórcio ZAMCO.


Em plena guerra colonial, o mais colossal empreendimento deixado por Portugal em todo o império não deixou de ser visto como instrumento de uma estratégia para impedir a progressão da guerrilha moçambicana para o sul do rio Zambeze.


A barragem foi alvo de ataques e boicotes da resistência moçambicana, mas o perímetro militar em redor do estaleiro de construção impediu maiores danos.


A prioridade da hidroelétrica era fornecer energia a baixos custos à África do Sul, no contexto de um acordo de exclusividade assinado entre Pretória e Lisboa, em 1969, contestado pelos moçambicanos. Atualmente, após sucessivas revisões do contrato para abrir o fornecimento de energia a outros países (Zimbabué, por exemplo), a África do Sul continua a ser o principal consumidor da energia da barragem.


Com o fim da ditadura em Portugal e a independência de Moçambique, foi criada a Hidroelétrica de Cahora Bassa, após um protocolo entre o Estado português e a Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), dois dias antes da proclamação da independência da República Popular de Moçambique, declarada a 25 de junho de 1975.


A barragem acompanhou o caminho dos dois países em direção à democracia desde os primeiros passos, mas Portugal continuou a deter uma participação maioritária durante mais três décadas.


A 29 de março de 2004, Portugal e Moçambique anunciaram o acordo para se encontrar uma solução definitiva para a Hidroelétrica de Cahora Bassa, em que se passasse a maioria do capital para o Estado moçambicano.


As negociações prosseguiram durante três anos. O acordo de reestruturação e transmissão da hidroelétrica foi assinado a 31 de outubro de 2006, mas só um ano depois o governo moçambicano garantiu a Portugal estarem "reunidas as condições" para saldar a dívida de cerca de 530 milhões de euros pela reversão da barragem.


A 27 de novembro de 2007, Moçambique passou a deter 85 por cento do capital e a controlar pela primeira vez o conselho de administração.


O acordo de reversão da barragem foi assinado entre o primeiro-ministro português, José Sócrates, e o presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza.


Na megacerimónia que assinalou a mudança, na qual participaram governantes de Portugal, Zimbabué, Zâmbia, Botsuana, África do Sul e Suazilândia, Guebuza colocou na boca do povo o grito “Cahora Bassa é nossa!”, numa alusão à frase dita pelo primeiro Presidente de Moçambique independente, Samora Machel, irritado com o contrato de fornecimento em exclusivo para a África do Sul, sob o regime segregacionista do apartheid – "Cahora Bassa não é nossa".


“Foram 32 anos de avanços e reveses. Foram 32 anos de esperança e frustração”, assinalou Guebuza, no discurso oficial de 2007.


Portugal manteve 15 por cento do capital, mas sob o compromisso de vender cinco por cento quando Maputo solicitasse, em condições de mercado aceitáveis e mediante uma prévia avaliação, e os restantes dez por cento nos termos em que entendesse.


O atual primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, começará a virar a página na visita oficial de dois dias a Moçambique que inicia na segunda-feira, com a transferência prevista de 7,5 por cento dos 15 por cento que Portugal ainda detém. A transmissão dos outros 7,5 por cento deverá efetivar-se no prazo máximo de dois anos.


Agência Lusa» in http://noticias.sapo.pt/economia/artigo/estado-portugues-prestes-a-corta_3234.html


(Construção da Barragem de Cahora Bassa - Part.1)

(Barragem de Cahora-Bassa - A Entrega - TVI - 27-11-2007)

(MOÇAMBIQUE/1964-1974 2ª PARTE)
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