10/04/14

Política Energética - No caso de Amarante, Fridão, a EDP já admitiu no passado o adiamento do investimento de cerca de 142 milhões de euros devido a alterações na remuneração das grandes hídricas, que passou pela redução da garantia de potência para às eléctricas.



«Duas barragens da EDP e da Iberdrola têm quatro anos de atraso

Quase 40% do investimento aprovado pelo governo de Sócrates foi adiado.

A data de conclusão de três das barragens aprovadas no primeiro governo de José Sócrates foi adiada. A maior derrapagem temporal no calendário de execução destes projectos verifica-se nas barragens do Fridão, da responsabilidade da EDP, e do Alto Tâmega, projecto da Iberdrola. De acordo com o parecer da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) ao plano de investimentos para a rede eléctrica, a entrada em operação destes dois empreendimentos foi adiada de 2018 para 2022.

No caso do Fridão, a EDP já admitiu no passado o adiamento do investimento de cerca de 142 milhões de euros devido a alterações na remuneração das grandes hídricas, que passou pela redução da garantia de potência para às eléctricas. A execução do projecto para o Alto Tâmega sobreu atrasos devido ao chumbo ambiental a uma das quatro barragens previstas no plano original. A eléctrica espanhola aguardava também a aprovação de um financiamento do BEI (Banco Europeu de Investimentos). No caso da barragem de Girabolhos da Endesa, o atraso é de dois anos, de 2017 para 2019, tendo sido recentemente anunciado o início das obras na primeira metade do ano.

Estes três empreendimentos representam investimentos da ordem dos 750 milhões de euros que correspondem a cerca de 40% do valor total anunciado no programa nacional de barragens em 2007.

O atraso na conclusão levou a ERSE a propor o adiamento dos investimentos nas ligações destas barragens à rede eléctica, de forma a atenuar o impacto nos preços da electricidade do plano de desenvolvimento da rede de transporte, apresentado pela REN (Redes Energéticas Nacionais). A proposta da REN terá um impacto na subida média dos preços finais de 1,7% em 2018. Com o adiamento das ligações a estas três barragens, o efeito no preço será limitado para 1,5%.» in http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/duas-barragens-da-edp-da-iberdrola-tem-quatro-anos-atraso


(Barragem em Fridão causa polémica)


(Grande Reportagem SIC - As Novas Barragens - 03/07/2011 - Parte 1/2)


(Grande Reportagem SIC - As Novas Barragens - 03/07/2011 - Parte 2/2)

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