O ano de 2021 foi prolífero em aumentos. O petróleo subiu cerca de 60%, o alumínio, o cobre e outros metais quase 40%, mas o recorde dos preços em 2021 nos mercados futuros vai para o café, com uma reavaliação que ultrapassou 80%.
Este é o resultado dos dados divulgados pela Agência de Energia dos Estados Unidos (EIA) sobre o comportamento das principais matérias-primas, que revela que os futuros de café foram os que mais valorizaram em 2021 no S&P Goldman Sachs Commodity Index analisado pelo EIA com uma reavaliação que ultrapassou 80%, revela o ‘elEconomista’.
“O café teve um ano explosivo devido ao impacto da seca e geada na safra no Brasil. Dificuldades na cadeia produtiva também ajudaram a dinamizar o mercado. Há muita incerteza sobre as perspetivas para 2022, muito vai depender das chuvas”, dizem esses especialistas do ING.
Os futuros do café arábica quase triplicaram desde 2019, sendo que o preço passou dos 87 euros (100 dólares) por saca de 100 quilos, para cerca de 262 euros (300 dólares) hoje.
“O clima adverso em todo o Brasil afetou várias culturas, incluindo milho e açúcar. No entanto, o impacto no café arábica foi significativo e elevou os preços para os níveis mais altos desde 2011”, explicam os analistas do ING, de acordo com a mesma fonte.
A safra de café 2021/22 no Brasil totalizou 46,88 milhões de sacas (60 kg cada), 25,7% a menos que na safra anterior.» in https://executivedigest.sapo.pt/o-petroleo-o-aluminio-e-o-cobre-estao-mais-caros-entao-veja-o-que-aconteceu-com-o-cafe/
Sem comentários:
Enviar um comentário