"Os mortos se apartam deslumbrados,
deixando-nos bens aqui colhidos.
Sinto perto demais o dia certo
de deixar pender a chão
meu pobre fruto.
Mas mais e mais me agarra a vida,
a desfrutar o terno amor que te devoto:
Eterno reinício, acto incerto,
fogo de o teu corpo amar por fado,
como eterno meu devotamento
à anímica raiz, só puro indício.
O desenlace ache a hora boa, que até
à vivaz luz prossigo enquanto pasmo."
Manuel Ângelo Ochôa, Poeta
"Os mortos deslumbrados", por Manuel Ângelo Ochôa
vou hoje pra setúbal, amigo. um abraço
ResponderEliminarVale Amigo Poeta, Ângelo Ochôa!
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