26/08/13

Cidade do Marco de Canavezes - Aquele que seria o primeiro enterro no novo espaço do cemitério da freguesia de Fornos, em Marco de Canavezes, acabou por se transformar num caso insólito, previsto para domingo de manhã, teve que ser inesperadamente adiado, tudo por causa de uma rocha.

Funeral interrompido por falta de sepultura

«Funeral interrompido por falta de sepultura

Coveiro descobre pedra quando abria uma cova na zona nova do cemitério de Fornos, inaugurada há uma semana. O insólito ocorreu no domingo e o defunto ainda não foi enterrado.

Aquele que seria o primeiro enterro no novo espaço do cemitério da freguesia de Fornos, em Marco de Canavezes, acabou por se transformar num caso insólito. Previsto para domingo de manhã, teve que ser inesperadamente adiado. Tudo por causa de uma rocha.

A situação caricata ocorreu no preciso momento em que se ia sepultar o defunto. "O coveiro não conseguia abrir mais 50 centímetros na cova porque por baixo é só rocha", relata um cidadão ao Expresso, que pediu o anonimato. O local situa-se numa área que resulta de obras de ampliação e foi inaugurada no passado dia 18. Esta segunda-feira, o falecido aguarda na capela que a situação seja resolvida, adianta, enquanto se vêem "martelos pneumáticos de grande potência a rebentar estas rochas".

A Câmara Municipal de Marco de Canavezes confirma ter sido detetado o problema pela necessidade do enterramento, e garante que foi "posto em marcha, no imediato, um plano de contingência com os técnicos da autarquia".

Armando David, do gabinete de imprensa da autarquia, afirma ser prematuro adiantar se esta é uma situação pontual ou se resulta de uma má avaliação, contudo, ressalva que esta ampliação "entregue a um empreiteiro por concurso público" resulta da necessidade de resolver a questão de um cemitério "sobrelotado" e cujo projeto teve início em "meados do ano passado". "A obra não foi feita à pressa", sublinha, e admite até que se possa "estar a fazer um aproveitamento de toda a situação por ser ano de eleições autárquicas". 

Um dia depois, a Câmara garante não ter recebido qualquer contacto de familiares do falecido e adianta que "a avaliação continua a ser feita no terreno, sendo o objetivo prioritário resolver a situação em causa", e remete para mais tarde mais detalhes num relatório oficial. 

Segundo a autarquia, este novo espaço do cemitério insere-se num contexto de "pré-compromisso" com as famílias para a aquisição das campas.» in http://expresso.sapo.pt/funeral-interrompido-por-falta-de-sepultura=f827497#ixzz2d7EKN62m

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