13/08/13

Acidentes - O conhecido empresário João Pedro Campos Henriques, dono do turismo rural Moinho do Álamo, em Montemor-o-Novo, foi apanhado de surpresa com a notícia da morte de uma mulher de 31 anos, encontrada na piscina da sua propriedade, na madrugada de domingo.



«Morte misteriosa em piscina no Alentejo

O conhecido empresário João Pedro Campos Henriques, dono do turismo rural Moinho do Álamo, em Montemor-o-Novo, foi apanhado de surpresa com a notícia da morte de uma mulher de 31 anos, encontrada na piscina da sua propriedade, na madrugada de domingo.

“Não sequer tínhamos conhecimento da presença da mulher e dos filhos na propriedade”, disse ao SOL fonte da direcção do estabelecimento, que estava encerrado para obras desde Julho. Os responsáveis da unidade falam mesmo em “abuso de confiança” por parte da vítima, cujo marido fora contratado para fazer reparações na casa: “A piscina é de uso exclusivo da família, amigos e clientes. Não pode ser usada por funcionários nem prestadores de serviços ocasionais”.

O marido de Márcia Andreza, electricista, colaborava com o empreiteiro responsável pelas obras no turismo. Sem avisar a gerência, o homem decidiu levar a mulher e os dois filhos menores para passar o fim-de-semana na casa de campo.

Mas aquela noite de sábado acabaria da pior maneira. Pelas 3h de domingo, Márcia foi encontrada, inanimada, no fundo da piscina. “Terá tido um acidente a seguir ao jantar, quando decidiu ir tomar um banho de piscina”, informou em comunicado a direcção da casa de campo, acrescentando que as autoridades foram chamadas “de imediato”.

A verdade é que o alerta só chegou aos bombeiros duas horas após a detecção do corpo. Fonte da direcção explica que essa demora deveu-se ao facto de o marido da vítima, que retirou a mulher da água, ter tentado sozinho reanimar a mulher. “Quando chegámos, já estava em paragem cardio-respiratória”, disse ao SOL Maria João Rosado, adjunta do comando dos bombeiros de Montemor-o-Novo, acrescentando que Márcia não tinha “sinais visíveis de agressão”.

A Polícia Judiciária está a investigar o caso, para “apurar, em rigor, as circunstâncias da morte”, disse fonte da instituição. Apesar de aguardarem o resultado da autópsia e dos exames toxicológicos, os inspectores admitem ser pouco provável um cenário de crime, sabe o SOL.

Márcia tinha, de resto, um historial clínico delicado. “Disseram-nos que tinha tido um AVC recentemente e que estava proibida de beber álcool, o que claramente não aconteceu, segundo testemunhas que a viram durante o jantar”, alega fonte do turismo.» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=82492

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