22/04/11

Religião - Hoje é Sexta-Feira Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa, Dia da morte e Paixão de Cristo!

«Sexta-Feira Santa
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O Cristo crucificado, por Diego Velázquez
A Sexta-Feira Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.
Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.
A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira após a primeira lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 20 de março e 23 de abril.

[editar] Igreja Católica

Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo pascal, o mais importante período do ano litúrgico. A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo, pelo que é o único dia em que não se celebra, em absoluto, a Eucaristia.
Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos.

[editar] Celebração da Paixão do Senhor

No entanto, mesmo sem a celebração da missa, tem lugar, no rito romano, uma celebração litúrgica própria deste dia. Tal celebração tem alguma semelhança com a celebração da Eucaristia, na sua estrutura, mas difere essencialmente desta pelo facto de não ter Oração eucarística, a mais importante parte da missa católica.
A celebração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor cor vermelha, a celebração segue esta estrutura:

Senhor Morto, escultura barroca do século XVIII, Matriz de Pirenópolis
Obs: Em muitas cidades históricas, como Paraty (RJ), Ouro Preto (MG), Pirenópolis (GO), Jaraguá (GO), Rio Tinto (Conselho de Gondomar em Portugal) e São Mateus, a Celebração da Paixão e Morte do Senhor é procedida da Procissão do Enterro, também conhecida como Procissão do Senhor Morto, em que são cantados motetos em latim.
Toda a liturgia católica deste dia está em função de Cristo crucificado. Assim, a liturgia da Palavra pretende introduzir os fiéis no mistério do sofrimento e da morte de Jesus, que assim aparece como uma acção livre de Cristo em ordem à salvação de toda a humanidade.
A veneração da cruz, símbolo da salvação, pretende dar expressão concreta à adoração de Cristo crucificado.
A comunhão eucarística é, para a Igreja, a forma mais perfeita de união com o Mistério pascal de Cristo, e por isso é um ponto culminante na união dos fiéis com Cristo crucificado. O facto de se comungar do pão consagrado no dia anterior vem exprimir e reforçar a unidade de todo o Tríduo Pascal.
Além da celebração da Paixão do Senhor, rezam-se as diversas horas litúrgicas da Liturgia das Horas.

[editar] Sinais de penitência

A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne e qualquer tipo de ato que se refira a Prazer.
Exercícios piedosos, como a Via Sacra e o Rosário, são também recomendados como forma de assinalar este dia especialmente importante para a fé cristã.» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Sexta-Feira_Santa



"Sexta-feira Santa"

Via Sacra - "A paixão de Cristo"

"A Paixão de Cristo"

"A mensagem da Cruz"

2 comentários:

  1. Helder Barros Amigo em Cristo:
    2 palavras sobre a paixão de Cristo de Mel Gibson.
    «Pela Sua dor fomos salvos…»
    É a inscrição tirada de Isaías que vem logo à entrada do filme e não qualquer aviso em mau português sobre estar preparado para não chocar-se ou traumatizar-se.
    Mel Gibson disse que se filmasse toda a flagelação demoraria só essa parte, se ele fosse realista, duas ou três horas.
    Sobre a cruz:
    Pesava 50 kg.
    E era só constituída / a que Cristo Jesus transportou / pela barra horizontal que a parte vertical estava já no cimo do monte Calvário ou Gólgota esperando. Isto segundo os recentes estudos que pofessor Filipe Aquino da canção nova revelou.
    Também era nos pulsos e não nas palmas das mãos que o prego da crucificação era cravado.
    Mas valeu o sacrifício nossa livre libérrima liberdade de Filhos de Deus.
    Vale, Amigo, e Santa Páscoa.
    Beijinhos aos meninos e a sua companheira legítima.
    Para si, o abraço de sempre deste cristão,
    Ângelo

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  2. Vale Amigo Poeta Ângelo Ochôa e Boa Páscoa para a Família!

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