«Mais de 200 pessoas aguardam a sua horta em Cascais
Longe vai o tempo em que apenas os reformados gostavam de trabalhar a terra. Actualmente, cada vez mais os mais jovens começam a interessar-se pelo campo.
09 de Abril de 2011, 10:11
O desejo de regressar ao campo invadiu os munícipes da linha. O projecto Agenda 21 apostou nas hortas comunitárias e o sucesso está garantido.
Longe vai o tempo em que apenas os reformados gostavam de trabalhar a terra. Actualmente, cada vez mais os mais jovens começam a interessar-se pelo campo.
O conceito Hortas Comunitárias de Cascais nasceu, segundo Joana Correia da Silva, responsável por este projecto, de um pedido da comunidade.
Tudo começou em 2009. "A primeira horta foi implementada no Alto dos Gaios, no Estoril, a segunda em Polima, em São Domingos de Rana e a terceira no Bairro de São João, na Rebelva", contabiliza.
Estão mais duas em construção, uma no Bairro 16 de Novembro e outra em São Domingos de Rana, em Carcavelos. " E neste momento já temos 221 pessoas em lista de espera", refere
Nuno Piteira Lopes, vereador da Câmara de Cascais, explicando que este é um dos projectos que assenta naquilo que projectam para o concelho, uma vez que ajuda a reabilitar espaços que, por vezes, estavam ao abandono, servindo, inclusive para deitar lixo ou entulho, ajudando também a sociabilizar a comunidade e tendo retorno económico.
Nuno Piteira Lopes, vereador da Câmara de Cascais, explicando que este é um dos projectos que assenta naquilo que projectam para o concelho, uma vez que ajuda a reabilitar espaços que, por vezes, estavam ao abandono, servindo, inclusive para deitar lixo ou entulho, ajudando também a sociabilizar a comunidade e tendo retorno económico.
Além disso, quase todos estes espaços têm ao redor uma zona de passeio ou de corrida e um parque para as crianças, pelo que não há desculpas para que toda a família possa usufruir daquele local.
Joana Correia da Silva afirma que já foram gastos 30 mil euros, uma vez que a Câmara dá o terreno, cercas, casa de ferramentas, área de compostagem e água.
Joana Correia da Silva afirma que já foram gastos 30 mil euros, uma vez que a Câmara dá o terreno, cercas, casa de ferramentas, área de compostagem e água.
Todos os agricultores têm de fazer uma formação em agricultura biológica, uma hora de teoria e três sessões já a trabalhar a terra, não sendo permitido o uso de fertilizantes.
Nesta formação fazem ainda o planeamento da horta, aprendem técnicas de fertilização do solo e formas de proteger as culturas das pragas. Há ainda outras formações, caso da poda e de culinária, mas aí já fica ao critério de cada um fazê-las ou não.
André Miguel, o agricultor biológico de serviço colhe uma alface plantada por uma das suas turmas, além disso ensina algumas das técnicas que os agricultores praticam no dia-a-dia.
André Miguel, o agricultor biológico de serviço colhe uma alface plantada por uma das suas turmas, além disso ensina algumas das técnicas que os agricultores praticam no dia-a-dia.
Para participar neste projecto é fundamental pertencer ao concelho de Cascais e inscrever-se no programa Agenda 21 em www.agendacascais21.net.
Mas nada melhor do que ouvir as histórias contadas por quem pega na enxada logo pela manhã ou quando regressa a casa após um dia de trabalho.
@Teresa Cotrim» in http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1143720.html
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