05/04/11

Poesia: O Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ochôa interpela-nos com o Poemeto: "Poesia do Azeite"!"



Poesia do Azeite

"Nas íngremes encostas batidas do sol,
às oliveiras, por grossas mãos varejadas,
tombavam para chão das extensas lonas
rebuscados frutos; a quente, no lagar,
prensas esmagavam, esteiras chorando,
gorda espessura com pegajoso suco;
caroços, já desfeita baga, ardiam no lume;
pra fundas talhas escorria loiro fio."

(Ângelo Ochôa, Poeta, com raízes em Alfândega da Fé, onde se produz um Azeite dos Deuses)


Ângelo Ochôa - "Poema do Azeite"


2 comentários:

  1. Olha, Amigo Helder, a maior lição, que me aproveitou para toda a vida, deu-ma minha avó materna Emilia Jacob, que já bem velhinha a conheci, e que era parca em palavras e manifestações de afecto, mas rica em exemplos de vida -- ela me ensinou desde os meus dez anos -- a aproveitar preciosamente o tempo que nos é dado. Sempre a vi lidando labutando trabalhando. Não esqueço.

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  2. Vale, Amigo Poeta Ângelo Ochôa!

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