Poesia do Azeite
"Nas íngremes encostas batidas do sol,
às oliveiras, por grossas mãos varejadas,
tombavam para chão das extensas lonas
rebuscados frutos; a quente, no lagar,
prensas esmagavam, esteiras chorando,
gorda espessura com pegajoso suco;
caroços, já desfeita baga, ardiam no lume;
pra fundas talhas escorria loiro fio."
(Ângelo Ochôa, Poeta, com raízes em Alfândega da Fé, onde se produz um Azeite dos Deuses)
(Ângelo Ochôa, Poeta, com raízes em Alfândega da Fé, onde se produz um Azeite dos Deuses)
Ângelo Ochôa - "Poema do Azeite"
Olha, Amigo Helder, a maior lição, que me aproveitou para toda a vida, deu-ma minha avó materna Emilia Jacob, que já bem velhinha a conheci, e que era parca em palavras e manifestações de afecto, mas rica em exemplos de vida -- ela me ensinou desde os meus dez anos -- a aproveitar preciosamente o tempo que nos é dado. Sempre a vi lidando labutando trabalhando. Não esqueço.
ResponderEliminarVale, Amigo Poeta Ângelo Ochôa!
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