«INTERIOR DE LUXO
Se a fama dos Dragões ao longo de toda a fase regular cresceu em torno da qualidade do seu jogo exterior, os playoffs e, em particular, a vitória na segunda partida dos quartos-de-final, revelam a exuberância do seu interior, onde não falta espaço para pormenores de requinte e detalhes inesperados. Foi com eles que o FC Porto Ferpinta somou a segunda vitória (81-62) ao segundo encontro com o CAB.
Depois das dificuldades experimentadas no primeiro jogo e, sobretudo, no período inicial, os azuis e brancos não se deixaram surpreender no reencontro. O antídoto para a defesa agressiva do adversário, talhada para desafiar os limites da legalidade e testar a atenção do trio de arbitragem, foi cuidadosamente preparado, distinguindo-se, em especial, na pressão incessante sob o base opositor e, melhor ainda, na definição exemplar dos lances de ataque.
No final do primeiro quarto, os Dragões, que interpretaram com êxito uma série de súbitas combinações, anunciavam uma eficácia notável de 83% no lançamento interior, enquanto um parcial de 23-9 confirmava a inversão absoluta em relação a idêntico período do primeiro jogo (12-22).
No outro extremo do terreno, junto à tabela defensiva, e na mesma lógica de um jogo quase perfeito, que chegava ao ponto de dispensar o recurso ao «tiro» exterior, a equipa de Moncho López obrigava o adversário a lançar em situações limite e, não raras vezes, a esgotar o tempo sem o executar.
Depressa os Dragões se habituaram a lidar com vantagens superiores a 20 pontos, que resistiam à rotatividade de intérpretes e soluções, expondo a especial propensão de João Santos para afundar e a competência de alternativas ao cinco inicial que acrescentou 29 pontos à contabilidade global.
Depois de dois triunfos no Dragão, fica a faltar a terceira vitória para que o vencedor da fase regular atinja as meias-finais, o que pode acontecer já à terceira partida, agendada para sexta-feira, no Funchal, embora Moncho López tenha alertado, precisamente, para a capacidade de o opositor se manter no jogo e na eliminatória.
«O CAB é uma equipa competitiva, lutadora e bem orientada, mas hoje, se fosse outra equipa, teria perdido por mais», observou o treinador galego. «A nossa entrada de hoje foi muito diferente da de sexta-feira, sobretudo porque nos mostrámos determinados em marcar o ritmo defensivo zonal, de forma a pararmos os contra-ataques e pressionarmos os lançadores. A equipa esteve muito bem, apresentamos qualidade nas rotações e um jogo intenso, à Porto».
O norte-americano Julian Terrell, com um «duplo-duplo» de 17 pontos e 10 ressaltos, foi o MVP da partida.
FICHA DE JOGO
III Campeonato da Liga, playoffs, quartos-de-final, jogo 2
17 de Abril de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1.111 espectadores
Árbitro principal: Sérgio Silva (Lisboa)
Árbitros auxiliares: Paulo Marques e Pedro Maia
FC PORTO FERPINTA (81): José Costa (7), Carlos Andrade (5), Nuno Marçal (9), Greg Stempin (14) e Julian Terrell (17); Sean Ogirri (4), Diogo Correia (0), João Soares (12), Pedro Catarino (0), Miguel Miranda (8), David Gomes (1), Miguel Cardoso (4)
Treinador: Moncho López
CAB MADEIRA (62): Nathan Menefee (18), Jaime Silva (0), Fred Gentry (4), Shawn Jackson (3) e Jorge Coelho (13); Jorge Freitas (3), Fábio Lima (12), Francisco Fernandes (6), André Boavida (3)
Treinador: João Freitas
Ao intervalo: 49-30
Por períodos: 23-9, 26-21, 12-12 e 20-20» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcpcabcro_170411_60807.asp
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Impressionante o boicote do sapo desporto às notícias sobre as modalidades das equipas, com a excepção do clube do regime... apagado e pantanoso!
Se a fama dos Dragões ao longo de toda a fase regular cresceu em torno da qualidade do seu jogo exterior, os playoffs e, em particular, a vitória na segunda partida dos quartos-de-final, revelam a exuberância do seu interior, onde não falta espaço para pormenores de requinte e detalhes inesperados. Foi com eles que o FC Porto Ferpinta somou a segunda vitória (81-62) ao segundo encontro com o CAB.
Depois das dificuldades experimentadas no primeiro jogo e, sobretudo, no período inicial, os azuis e brancos não se deixaram surpreender no reencontro. O antídoto para a defesa agressiva do adversário, talhada para desafiar os limites da legalidade e testar a atenção do trio de arbitragem, foi cuidadosamente preparado, distinguindo-se, em especial, na pressão incessante sob o base opositor e, melhor ainda, na definição exemplar dos lances de ataque.
No final do primeiro quarto, os Dragões, que interpretaram com êxito uma série de súbitas combinações, anunciavam uma eficácia notável de 83% no lançamento interior, enquanto um parcial de 23-9 confirmava a inversão absoluta em relação a idêntico período do primeiro jogo (12-22).
No outro extremo do terreno, junto à tabela defensiva, e na mesma lógica de um jogo quase perfeito, que chegava ao ponto de dispensar o recurso ao «tiro» exterior, a equipa de Moncho López obrigava o adversário a lançar em situações limite e, não raras vezes, a esgotar o tempo sem o executar.
Depressa os Dragões se habituaram a lidar com vantagens superiores a 20 pontos, que resistiam à rotatividade de intérpretes e soluções, expondo a especial propensão de João Santos para afundar e a competência de alternativas ao cinco inicial que acrescentou 29 pontos à contabilidade global.
Depois de dois triunfos no Dragão, fica a faltar a terceira vitória para que o vencedor da fase regular atinja as meias-finais, o que pode acontecer já à terceira partida, agendada para sexta-feira, no Funchal, embora Moncho López tenha alertado, precisamente, para a capacidade de o opositor se manter no jogo e na eliminatória.
«O CAB é uma equipa competitiva, lutadora e bem orientada, mas hoje, se fosse outra equipa, teria perdido por mais», observou o treinador galego. «A nossa entrada de hoje foi muito diferente da de sexta-feira, sobretudo porque nos mostrámos determinados em marcar o ritmo defensivo zonal, de forma a pararmos os contra-ataques e pressionarmos os lançadores. A equipa esteve muito bem, apresentamos qualidade nas rotações e um jogo intenso, à Porto».
O norte-americano Julian Terrell, com um «duplo-duplo» de 17 pontos e 10 ressaltos, foi o MVP da partida.
FICHA DE JOGO
III Campeonato da Liga, playoffs, quartos-de-final, jogo 2
17 de Abril de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1.111 espectadores
Árbitro principal: Sérgio Silva (Lisboa)
Árbitros auxiliares: Paulo Marques e Pedro Maia
FC PORTO FERPINTA (81): José Costa (7), Carlos Andrade (5), Nuno Marçal (9), Greg Stempin (14) e Julian Terrell (17); Sean Ogirri (4), Diogo Correia (0), João Soares (12), Pedro Catarino (0), Miguel Miranda (8), David Gomes (1), Miguel Cardoso (4)
Treinador: Moncho López
CAB MADEIRA (62): Nathan Menefee (18), Jaime Silva (0), Fred Gentry (4), Shawn Jackson (3) e Jorge Coelho (13); Jorge Freitas (3), Fábio Lima (12), Francisco Fernandes (6), André Boavida (3)
Treinador: João Freitas
Ao intervalo: 49-30
Por períodos: 23-9, 26-21, 12-12 e 20-20» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcpcabcro_170411_60807.asp
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Impressionante o boicote do sapo desporto às notícias sobre as modalidades das equipas, com a excepção do clube do regime... apagado e pantanoso!
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