«ANDRADE SALVOU A NOITE
A derrota, ao primeiro jogo das meias-finais dos playoffs, chegou a parecer inevitável e a invencibilidade no Dragão esteva quase quebrada. Foi nesse cenário dramático, com o Guimarães persistentemente na frente, que emergiu Carlos Andrade para a dar a volta completa à partida (82-78) com uma quota de 11 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências num só período. O último, o decisivo.
Mais do que a agressividade da defesa adversária ou a divisão em partes praticamente iguais de ressaltos conquistados (20-21), a deficiente definição dos movimentos atacantes dos Dragões, acompanhada de uma súbita desinspiração no lançamento exterior, foi a primeira razão da parca pontuação registada ao intervalo (34-36).
Os efeitos do desacerto portista prolongaram-se ao longo de quase toda a segunda parte, ao ponto de oferecer uma desvantagem de 11 pontos, já na última metade do terceiro período, num processo que apenas conheceu reversão a 3m30 do final, quando o terceiro de três triplos de Carlos Andrade compôs uma diferença (75-70) minimamente confortável.
Andrade mexia definitivamente com o jogo, emergindo no quarto decisivo com um acréscimo pontual de 11 pontos, que fez dele o melhor marcador (25) e o elemento decisor da partida, mas que, ainda assim, não bastaram para fazer dele MVP, condição assegurada pelos números notáveis de Greg Stempin, que acrescentou a 7 assistências um «duplo-duplo» de 19 pontos e 14 ressaltos.
No final do encontro, rico em emoções fortes, Moncho López mostrou-se satisfeito pelo «objectivo cumprido», mas não propriamente pelo desempenho da equipa. «Demorámos muito tempo para conseguirmos ultrapassar as dificuldades colocadas pelo adversário». Sublinhou, ainda assim, «a reacção no último período», com «uma clara demonstração de raça». «Só aí a equipa passou a estar bem no ataque e na defesa», insistiu o treinador galego, já a preparar-se para «novo encontro difícil», no domingo, outra vez no Dragão Caixa, seguro de que os opositores apresentarão «novos planos de jogo».
FICHA DE JOGO
III Campeonato da LPB, playoffs, meias-finais, jogo 1
29 de Abril de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 801 espectadores
Árbitro principal: Fernando Rocha (Porto)
Árbitros auxiliares: Paulo Marques e Pedro Maia
FC PORTO FERPINTA (82): José Costa (1), Carlos Andrade (25), Nuno Marçal (6), Greg Stempin (19) e Julian Terrell (13); Diogo Correia (5), Sean Ogirri (0), Pedro Catarino (0), Miguel Miranda (13)
Treinador: Moncho López
V. GUIMARÃES (78): André Bessa (4), Ricardo Pinto (6), Nolan Richardson (19) Paulo Cunha (15) e Paulo Diamantino (19); Pedro Tavares (3), Cláudio Fonseca (5), Augusto Sobrinho (7)
Treinador: Fernando Sá
Ao intervalo: 34-36
Por períodos: 13-18, 21-18, 21-26 e 27-16» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcpguimaraescro_290411_61121.asp
A derrota, ao primeiro jogo das meias-finais dos playoffs, chegou a parecer inevitável e a invencibilidade no Dragão esteva quase quebrada. Foi nesse cenário dramático, com o Guimarães persistentemente na frente, que emergiu Carlos Andrade para a dar a volta completa à partida (82-78) com uma quota de 11 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências num só período. O último, o decisivo.
Mais do que a agressividade da defesa adversária ou a divisão em partes praticamente iguais de ressaltos conquistados (20-21), a deficiente definição dos movimentos atacantes dos Dragões, acompanhada de uma súbita desinspiração no lançamento exterior, foi a primeira razão da parca pontuação registada ao intervalo (34-36).
Os efeitos do desacerto portista prolongaram-se ao longo de quase toda a segunda parte, ao ponto de oferecer uma desvantagem de 11 pontos, já na última metade do terceiro período, num processo que apenas conheceu reversão a 3m30 do final, quando o terceiro de três triplos de Carlos Andrade compôs uma diferença (75-70) minimamente confortável.
Andrade mexia definitivamente com o jogo, emergindo no quarto decisivo com um acréscimo pontual de 11 pontos, que fez dele o melhor marcador (25) e o elemento decisor da partida, mas que, ainda assim, não bastaram para fazer dele MVP, condição assegurada pelos números notáveis de Greg Stempin, que acrescentou a 7 assistências um «duplo-duplo» de 19 pontos e 14 ressaltos.
No final do encontro, rico em emoções fortes, Moncho López mostrou-se satisfeito pelo «objectivo cumprido», mas não propriamente pelo desempenho da equipa. «Demorámos muito tempo para conseguirmos ultrapassar as dificuldades colocadas pelo adversário». Sublinhou, ainda assim, «a reacção no último período», com «uma clara demonstração de raça». «Só aí a equipa passou a estar bem no ataque e na defesa», insistiu o treinador galego, já a preparar-se para «novo encontro difícil», no domingo, outra vez no Dragão Caixa, seguro de que os opositores apresentarão «novos planos de jogo».
FICHA DE JOGO
III Campeonato da LPB, playoffs, meias-finais, jogo 1
29 de Abril de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 801 espectadores
Árbitro principal: Fernando Rocha (Porto)
Árbitros auxiliares: Paulo Marques e Pedro Maia
FC PORTO FERPINTA (82): José Costa (1), Carlos Andrade (25), Nuno Marçal (6), Greg Stempin (19) e Julian Terrell (13); Diogo Correia (5), Sean Ogirri (0), Pedro Catarino (0), Miguel Miranda (13)
Treinador: Moncho López
V. GUIMARÃES (78): André Bessa (4), Ricardo Pinto (6), Nolan Richardson (19) Paulo Cunha (15) e Paulo Diamantino (19); Pedro Tavares (3), Cláudio Fonseca (5), Augusto Sobrinho (7)
Treinador: Fernando Sá
Ao intervalo: 34-36
Por períodos: 13-18, 21-18, 21-26 e 27-16» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcpguimaraescro_290411_61121.asp
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