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Resposta segura às exigênciasRepetindo o desfecho da primeira volta, o duelo entre o Dragão e o Paços de Ferreira terminou com uma vitória azul e branca, em larga medida fruto da firmeza portista perante as dificuldades que lhe foram tacitamente colocadas. Na resposta às exigências, o F.C. Porto demonstrou que também de sofrimento se fazem os argumentos do campeão.
Num terreno habitualmente complicado para as aspirações azuis e brancas, o Dragão apelou à sua característica robustez colectiva e a uma inquestionável capacidade de sofrimento que, invariavelmente, fazem parte do rol de fundamentos do Tricampeão. Ainda assim, não foi por falta de vontade que o F.C. Porto não garantiu prontamente o seu 12º triunfo nas 19 rondas já disputadas na Liga. Logo aos cinco minutos, foi Hulk a protagonizar uma iniciativa individual que levou perigo à área pacense, repetindo os ensejos dez minutos depois, ainda que com mais sucesso, ao surgir em excelente posição na área adversária e disparar de pronto uma bomba que só parou no fundo da baliza de Coelho.
Em vantagem no duelo, após uma entrada de absoluto domínio, a formação de Jesualdo Ferreira poderia ter ampliado a sua liderança pouco depois, quando Farias apareceu em posição privilegiada na zona de perigo contrária, errando o alvo por centímetros depois de um cabeceamento executado em esforço. Outras investidas, assinadas por Lisandro, aos 30 minutos, ou Hulk, a cinco minutos do descanso, reforçam em pleno a certeza de um Dragão amplamente superior durante a primeira metade do encontro, superioridade que, imerecidamente, passou sem tradução no resultado ao intervalo.
A segunda metade trouxe uma reacção mais expressiva da equipa anfitriã, que obrigou os Dragões a cerrar fileiras, fortalecer processos e gerir com inteligência a vantagem no marcador. De resto, por entre o acerto sempre revelado e a segurança nunca descurada, foi de novo do F.C. Porto outro momento crucial da partida, aos 65 minutos, quando Bruno Alves selou, na conversão de um castigo máximo a punir uma falta evidente de Ricardo sobre Hulk, o golo da confirmação da vitória portista, aliando dessa forma à intransponível exibição defensiva, um papel atacante fundamental na história da partida da Mata Real.
Com o sexto triunfo consecutivo fora de portas para a Liga, sem derrotas na condição de visitante desde 1 de Novembro, o Dragão consolidou a passada no comando do campeonato, abrindo sólidas expectativas para o duplo compromisso de exigência máxima da semana vindoura, que inclui uma deslocação a Madrid a contar para a UEFA Champions League, e a recepção ao Sporting na próxima jornada da Liga.FICHA DE JOGO
Liga Portuguesa 2008/09 – 19ª jornada
20 de Fevereiro de 2009
Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira
Árbitro: Jorge Sousa (AF Porto)Árbitros Assistentes: José Ramalho e José Luís Melo 4º Árbitro: Vasco Santos
PAÇOS DE FERREIRA: Coelho; Danielson, Ricardo, Kelly e Jorginho; Dedé, Pedrinha «cap.», Rui Miguel e Ferreira; Edson e André Pinto
Substituições: Edson por Carlos Carneiro (71 min), Danielson por Leandro Tatu (79 min), Não utilizados: Bruno Conceição, Chico Silva, Kiko, Filipe Gonçalves e Pedro Queirós
Treinador: Paulo Sérgio
F.C. PORTO: Helton, Sapunaru, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Cissokho; Fernando, Tomás Costa e Raul Meireles; Lisandro, Farias e Hulk
Substituições: Farias por Rodríguez (67 min), Raul Meireles por Lucho (68 min) e Fernando por Mariano (81 min) Não utilizados: Nuno, Pedro Emanuel, Stepanov e Sektioui
Treinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Hulk (16 min) e Bruno Alves (65 min, g.p.)
Disciplina: Sapunaru (46 min), Lucho (75 min), Dedé (81 min), Pedrinha (90 min)
Imagens de um jogo em que o Super Hulk, mais uma vez, massacrou a defesa contrária!
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