«Há penáltis e penáltis
É a velha história dos «ses». Se, por exemplo, um jornalista for isento, consegue ver para lá da barreira clubística que lhe pode tolher as ideias. Se não o for, condena-se à falta de rigor perene. O Labaredas leu com agrado que o cronista de O Jogo presente ontem em Alvalade coloca um ponto de interrogação no derby. É sempre bom questionar! E se?
«Quem sabe como se portaria um Benfica em vantagem?». Ninguém sabe. Curioso é que a mesma dúvida não lhe tomou a mente nos dias subsequentes ao F.C. Porto-Benfica, depois de Lucho ter sido rasteirado ainda na primeira parte e com um nulo no marcador. É certo que não esteve escalado para a crónica em questão, mas entretanto já escreveu sobre o tema. E se a ocorrência tivesse sido de sentido inverso?
O Labaredas também gosta de desenhar cenários. E se o resultado de ontem fosse radicalmente oposto? E se em jogo estivessem outros intervenientes? Podemos estar aqui a disparar «ses» até 2093, ano em que o F.C. Porto cumprirá o segundo centenário e continuará a ser seguramente o melhor, mas o certo é que ninguém leu algo semelhante acerca do encontro do Dragão saído da mesma pena.
Faz sentido. Tem a ver com um estilo de jornalismo muito em voga nos meios lisboetas, mas que não se ensina nas universidades. Basicamente, o Labaredas acha que é tudo «Farinha do mesmo saco». Só assim se concebe que não se considere «muito normal» que sejam marcadas grandes penalidades a favor do F.C. Porto.» in site F.C. do Porto.
«Dúvidas monocromáticas
Hulk é bloqueado e Cissokho abalroado. O árbitro não detecta infracções e os comentadores televisivos aplaudem. Nada de especial, asseguram. Mais tarde, o «Incrível» é rasteirado e a lógica invertida. O juiz vê, toda a gente vê. Grande penalidade. Agora, contudo, nascem dúvidas na certeza. Polémico, alvitram. O Labaredas já percebeu a «coerência»: Quando é a favor do F.C. Porto é sempre melhor colocar em causa. Fica bem, convencem-se.
As imagens que lhes despertam hesitações são as mesmas que suportam as análises nos jornais de hoje. Os interessados podem ler que a equipa de arbitragem actuou com acerto. Eu deixava seguir o lance. O Labaredas volta a sorrir ao recordar o amuo dos comentadores, cerrando os olhos à evidência: Houve ou não benefício directo de uma ilegalidade? Que não, que o Paços merecia um golo, que a decisão é questionável. Enfim…» in site F.C. do Porto.
«Provedor lamenta procedimento da RTP
O Provedor do Telespectador da RTP emitiu esta quinta-feira um parecer no qual «lamenta» o procedimento do canal televisivo após a falha técnica que impediu a transmissão dos últimos minutos do jogo entre o F.C. Porto e o Rio Ave, realizado no fim-de-semana passado, no Estádio do Dragão.
No entender José Manuel Paquete de Oliveira, é de lamentar que, «tendo a interrupção do jogo ocorrido às 20h48’06’’, apenas cerca de 19 minutos após – isto é, às 21h07’03’’, no “TELEJORNAL” – tenha sido dada a informação do resultado final do jogo e apresentado um pedido de desculpas aos telespectadores pela falha técnica verificada».
Este parecer surge depois de o Provedor do Telespectador ter recebido dezenas de queixas de quem assistia ao directo do jogo e ficou sem perceber o que se tinha passado no seu final. «O Provedor», lê-se no comunicado, «entende dar razão aos queixosos: o problema não está na ocorrência de uma falha técnica – sempre possível de acontecer e bem compreendida pelos espectadores –, mas antes no facto de não ter sido dada, em tempo razoável, qualquer explicação, nem tão pouco a informação do resultado final do jogo, assim como a apresentação de um pedido de desculpas».» in site F.C. do Porto.
É a velha história dos «ses». Se, por exemplo, um jornalista for isento, consegue ver para lá da barreira clubística que lhe pode tolher as ideias. Se não o for, condena-se à falta de rigor perene. O Labaredas leu com agrado que o cronista de O Jogo presente ontem em Alvalade coloca um ponto de interrogação no derby. É sempre bom questionar! E se?
«Quem sabe como se portaria um Benfica em vantagem?». Ninguém sabe. Curioso é que a mesma dúvida não lhe tomou a mente nos dias subsequentes ao F.C. Porto-Benfica, depois de Lucho ter sido rasteirado ainda na primeira parte e com um nulo no marcador. É certo que não esteve escalado para a crónica em questão, mas entretanto já escreveu sobre o tema. E se a ocorrência tivesse sido de sentido inverso?
O Labaredas também gosta de desenhar cenários. E se o resultado de ontem fosse radicalmente oposto? E se em jogo estivessem outros intervenientes? Podemos estar aqui a disparar «ses» até 2093, ano em que o F.C. Porto cumprirá o segundo centenário e continuará a ser seguramente o melhor, mas o certo é que ninguém leu algo semelhante acerca do encontro do Dragão saído da mesma pena.
Faz sentido. Tem a ver com um estilo de jornalismo muito em voga nos meios lisboetas, mas que não se ensina nas universidades. Basicamente, o Labaredas acha que é tudo «Farinha do mesmo saco». Só assim se concebe que não se considere «muito normal» que sejam marcadas grandes penalidades a favor do F.C. Porto.» in site F.C. do Porto.
«Dúvidas monocromáticas
Hulk é bloqueado e Cissokho abalroado. O árbitro não detecta infracções e os comentadores televisivos aplaudem. Nada de especial, asseguram. Mais tarde, o «Incrível» é rasteirado e a lógica invertida. O juiz vê, toda a gente vê. Grande penalidade. Agora, contudo, nascem dúvidas na certeza. Polémico, alvitram. O Labaredas já percebeu a «coerência»: Quando é a favor do F.C. Porto é sempre melhor colocar em causa. Fica bem, convencem-se.
As imagens que lhes despertam hesitações são as mesmas que suportam as análises nos jornais de hoje. Os interessados podem ler que a equipa de arbitragem actuou com acerto. Eu deixava seguir o lance. O Labaredas volta a sorrir ao recordar o amuo dos comentadores, cerrando os olhos à evidência: Houve ou não benefício directo de uma ilegalidade? Que não, que o Paços merecia um golo, que a decisão é questionável. Enfim…» in site F.C. do Porto.
«Provedor lamenta procedimento da RTP
O Provedor do Telespectador da RTP emitiu esta quinta-feira um parecer no qual «lamenta» o procedimento do canal televisivo após a falha técnica que impediu a transmissão dos últimos minutos do jogo entre o F.C. Porto e o Rio Ave, realizado no fim-de-semana passado, no Estádio do Dragão.
No entender José Manuel Paquete de Oliveira, é de lamentar que, «tendo a interrupção do jogo ocorrido às 20h48’06’’, apenas cerca de 19 minutos após – isto é, às 21h07’03’’, no “TELEJORNAL” – tenha sido dada a informação do resultado final do jogo e apresentado um pedido de desculpas aos telespectadores pela falha técnica verificada».
Este parecer surge depois de o Provedor do Telespectador ter recebido dezenas de queixas de quem assistia ao directo do jogo e ficou sem perceber o que se tinha passado no seu final. «O Provedor», lê-se no comunicado, «entende dar razão aos queixosos: o problema não está na ocorrência de uma falha técnica – sempre possível de acontecer e bem compreendida pelos espectadores –, mas antes no facto de não ter sido dada, em tempo razoável, qualquer explicação, nem tão pouco a informação do resultado final do jogo, assim como a apresentação de um pedido de desculpas».» in site F.C. do Porto.
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É lamentável o tratamento que o F.C. do Porto, a melhor equipa de futebol portuguesa desde que há Democracia em Portugal, é alvo por parte da generalidade da imprensa centralista da capital capitalista. No último jogo o comentador teve o desplante de dizer que, e passo a citar: "se fosse eu não assinalava grande penalidade...". Nós sabemos, se fosse este senhor e outros como ele a decidirem o F.C. do Porto perdia os três pontos mesmo sem jogar. Na dúvida, toca a denegrir a instituição F.C. do Porto, talvez porque agora temos um governo salazarento, queiram reviver o passado em que só o Benfica ganhava em Portugal; tristes jornalistas estes e pobre país este, que cultiva a macrocefalia Lisboeta. E que dizer de interromper uma transmissão televisiva e nem sequer informar do resultado final e pedir desculpas pelo facto; quando são equipas da capital se acontece algo, as desculpas e compensações são logo em catadupa, mas enfim, dizem-se estes senhores jornalistas. Viva o F.C. do Porto, abaixo o Regime Podre e Salazarento!
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