«Uma narrativa ficcionada
A história mal contada deste encontro começou a ser escrita pouco depois do apito inicial do árbitro. A entrada destemida e de absoluta autoridade do Bicampeão Nacional, merecia deixar resolvidas as contas do resultado, mas a fortuna, como tantas vezes acontece no futebol, decidiu sorrir a quem menos fez para contar com a sua benece.
Em apenas dez minutos, o Dragão foi capaz de desmontar por completo o sistema do seu opositor, criando as primeiras, das incontáveis ocasiões soberanas para se lançar rumo a uma justa conclusão para os diversos capítulos de irrepreensível construção portista. Lucho, por duas vezes, e Lisandro, numa ocasião, poderiam ter escrito uma introdução vitoriosa irreversível para a partida. A bola chegou mesmo a entrar na baliza do Sporting, num lance prontamente anulado pela equipa da arbitragem, que deixou logo aqui a unicidade do critério.
Os primeiros ensejos ofensivos da equipa visitada tiveram sucesso sem que os seus intérpretes percebessem como, num duplo golpe de infortúnio de escrita absolutamente ficcionada. De resto, e no segundo tento caseiro, a prontidão demonstrada pela equipa de arbitragem ao anular o lance de golo de Lisandro, desapareceu na hora de ajuizar um instante em tudo semelhante da ofensiva leonina.
Não foram suficientes, no entanto, os enganadores capítulos escritos à passagem do quarto de hora de jogo, para travar a indómita vontade de elaboração cuidada demonstrada pelos Dragões. Lisandro, Pedro Emanuel ou Bosingwa tiveram a pena da entrega ofensiva azul e branca na mão, mas a noite deste domingo estava destinada a contrariar as evidências demonstradas dentro do terreno de jogo.
Chegados ao intervalo em desvantagem dupla, muitos pensariam que os comandados de Jesualdo Ferreira seriam incapazes de regressar à discussão do resultado da partida. Puro engano. Foram os Dragões a voltar a assumir o papel central do encontro, somando inúmeros capítulos que pecaram, como sempre ao longo dos noventa minutos, pela falta de sucesso que teimosamente insistiu em negar à exaustão a realidade da disputa.
Farías, em duas ocasiões consecutivas, Lucho, solto na área contrária, ou Lisandro, de novo e em dose dupla, mereciam figurar entre os autores da história do encontro, comprovando a inevitabilidade de um domínio portista que, de qualquer forma, não se apaga nas injustas voltas da fortuna futebolística. O líder do campeonato nem chegou a tropeçar, apenas procurou combater um destino expressamente enganador. Quem demonstra tão insubmisso carácter, sujeita-se, inevitavelmente, a liderar uma prova de resistência. É essa a verdade fundamental da história, por muito que muitos procurem reescrevê-la.
Em apenas dez minutos, o Dragão foi capaz de desmontar por completo o sistema do seu opositor, criando as primeiras, das incontáveis ocasiões soberanas para se lançar rumo a uma justa conclusão para os diversos capítulos de irrepreensível construção portista. Lucho, por duas vezes, e Lisandro, numa ocasião, poderiam ter escrito uma introdução vitoriosa irreversível para a partida. A bola chegou mesmo a entrar na baliza do Sporting, num lance prontamente anulado pela equipa da arbitragem, que deixou logo aqui a unicidade do critério.
Os primeiros ensejos ofensivos da equipa visitada tiveram sucesso sem que os seus intérpretes percebessem como, num duplo golpe de infortúnio de escrita absolutamente ficcionada. De resto, e no segundo tento caseiro, a prontidão demonstrada pela equipa de arbitragem ao anular o lance de golo de Lisandro, desapareceu na hora de ajuizar um instante em tudo semelhante da ofensiva leonina.
Não foram suficientes, no entanto, os enganadores capítulos escritos à passagem do quarto de hora de jogo, para travar a indómita vontade de elaboração cuidada demonstrada pelos Dragões. Lisandro, Pedro Emanuel ou Bosingwa tiveram a pena da entrega ofensiva azul e branca na mão, mas a noite deste domingo estava destinada a contrariar as evidências demonstradas dentro do terreno de jogo.
Chegados ao intervalo em desvantagem dupla, muitos pensariam que os comandados de Jesualdo Ferreira seriam incapazes de regressar à discussão do resultado da partida. Puro engano. Foram os Dragões a voltar a assumir o papel central do encontro, somando inúmeros capítulos que pecaram, como sempre ao longo dos noventa minutos, pela falta de sucesso que teimosamente insistiu em negar à exaustão a realidade da disputa.
Farías, em duas ocasiões consecutivas, Lucho, solto na área contrária, ou Lisandro, de novo e em dose dupla, mereciam figurar entre os autores da história do encontro, comprovando a inevitabilidade de um domínio portista que, de qualquer forma, não se apaga nas injustas voltas da fortuna futebolística. O líder do campeonato nem chegou a tropeçar, apenas procurou combater um destino expressamente enganador. Quem demonstra tão insubmisso carácter, sujeita-se, inevitavelmente, a liderar uma prova de resistência. É essa a verdade fundamental da história, por muito que muitos procurem reescrevê-la.
Ficha de Jogo:Liga Portuguesa 2007/08 - 17ª jornada (27 de Janeiro de 2008)
Estádio Alvalade XXIAssistência: 37.458 espectadores.
Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)Assistentes: José Cardinal e Luís Marcelino 4º Árbitro: Rui Costa
SPORTING CP: Rui Patrício; Pereirinha, Anderson Polga, Tonel e Ronny; Miguel Veloso, João Moutinho «cap.», Izmailov e Romagnoli; Vukcevic e Liedson.
SPORTING CP: Rui Patrício; Pereirinha, Anderson Polga, Tonel e Ronny; Miguel Veloso, João Moutinho «cap.», Izmailov e Romagnoli; Vukcevic e Liedson.
Substituições: Romagnoli por Farnerud (75 m), Vukcevic por Gladstone (88 m) e Liedson por Celsinho (90 m).
Não utilizados: Stojkovic, Marian Had, Adrien e Purovic.
Treinador: Paulo Bento
F.C. PORTO: Helton; Bosingwa, Bruno Alves, Pedro Emanuel «cap.» e Fucile; Paulo Assunção, Raul Meireles e Lucho Gonzalez; Quaresma, Lisandro e Cech.
Substituições: Cech por Farías (46 m), Raul Meireles por Mariano (69 m) e Quaresma por Hélder Barbosa (83 m).
F.C. PORTO: Helton; Bosingwa, Bruno Alves, Pedro Emanuel «cap.» e Fucile; Paulo Assunção, Raul Meireles e Lucho Gonzalez; Quaresma, Lisandro e Cech.
Substituições: Cech por Farías (46 m), Raul Meireles por Mariano (69 m) e Quaresma por Hélder Barbosa (83 m).
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Bolatti e Adriano.
Treinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 2-0Marcadores: Vukcevic (13 m) e Izmailov (15 m)Disciplina: Cartão amarelo para Pereirinha (49 m), Raul Meireles (50 m), Bruno Alves (63 m), Pedro Emanuel (65 m), Tonel (73 m) e Liedson (84 m)» in site F.C. Porto.
Ao intervalo: 2-0Marcadores: Vukcevic (13 m) e Izmailov (15 m)Disciplina: Cartão amarelo para Pereirinha (49 m), Raul Meireles (50 m), Bruno Alves (63 m), Pedro Emanuel (65 m), Tonel (73 m) e Liedson (84 m)» in site F.C. Porto.
Lance do primeiro golo do Sporting, completamente, contra a corrente do jogo...
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Assistiu-se hoje a um jogo muito pouco comum, em Portugal. O F.C. do Porto vai a Lisboa, em pleno Alvalade XXI, domina o jogo totalmente, quase 70% de posse de bola e, mesmo assim perde por duas bolas a zero. Incrível, nunca tinha assistido a um jogo assim... Mas os jogadores do F.C. do Porto estão de parabéns pelo excelente jogo que fizeram. O Comentador Televisivo, ex-árbitro polémico, senhor Jorge Coroado, lá teve mais umas pérolas dizendo que o golo do Porto é bem anulado, por fora de jogo de Lisandro, mas no segundo golo do Sporting, em nítido fora de jogo, aceita-se a decisão... Não havia cartão vermelho para Liedson, por entrada violenta sobre Helton, mas já para Bruno Alves, num lance com Moutinho, vermelho indiscutível. Quaresma não é derrubado dentro da área, vinha era em movimento contrário ao de Rony; hilariante Sr. Jorge Coroado! De qualquer forma, parabéns ao Sporting, que marcou e venceu! Já agora mais uma coisa: a imprensa Lisboeta, mais uma vez não fez grande eco do incêndio da claque de Alvalade, nem da facada do elemento da claque encarnada. Ai se fossem os SUPERDRAGÕES, o que não se diria por aí! Parabéns para a dupla de argentinos Lucho e Lisandro, grande jogo, mal a defesa e o guarda redes e Farias, mais uma vez, entrou muito bem em jogo, mostrando-se em grande forma. Ricardo Quaresma está num mau momento e não devemos desmotivá-lo, antes ajudar a que ele volte à sua boa forma e dar-nos as alegrias que já deu no passado; que foram muitas, haja memória! Apoiar é nos momentos difíceis e eu gosto demais de futebol, por isso quero o nosso Mago de volta!
Imagens deste jogo de má memória para o F.C. Porto!
Os meus sentimentos. Hoje não há berros de Poooooooooooooooooooooorto!!!
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