História do Aeroporto da Ota que jamais seria em Alcochete!
«(...) Muito bem. Agora gostaria de saber em que datas o Primeiro-ministro telefonou a Gordon Brown, Sarkozy e Merkel, (a acreditar-se no jornal deveria ter sido nos últimos dois dias), ou vice-versa, e se estes dirigentes europeus tinham sido informados, e por quem, que em Portugal ia haver referendo, de modo suficientemente seguro para se sentirem alarmados e contactarem Sócrates. É que na vida real dos governos e da diplomacia, as coisas não se fazem na base de impressões, nem das leituras pelas embaixadas dos jornais. A ideia que nos querem transmitir, e que pelo menos alguns jornais acreditam, é que tudo corre entre governos e Primeiro-ministros como Sócrates, Sarkozy e Merkel ao estilo das conversas de café, estados de alma, decisões e contra-decisões, - no mesmo dia duas diferentes -, pressões e conselhos de última hora. Insisto, pensar que as coisas correm assim é do domínio das histórias da carochinha.
Tudo isto suscita uma ainda maior preocupação: que homem é este que nos governa que não hesita em enganar-nos de forma tão deliberada, com tanta desfaçatez, e desprezo pelos outros? É sem dúvida um homem perigoso. (...)» in Blogue Abrupto
Tudo isto suscita uma ainda maior preocupação: que homem é este que nos governa que não hesita em enganar-nos de forma tão deliberada, com tanta desfaçatez, e desprezo pelos outros? É sem dúvida um homem perigoso. (...)» in Blogue Abrupto
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São muito pertinentes estas palavras que o Dr. Pacheco Pereira escreveu no seu blogue, ABRUPTO e que reflectem bem a qualidade dos políticos que nos tem (des)governado. Vejamos, antes das eleições negou-se a subida de impostos, quando eleitos, toca logo a aumentar os ditos; Aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete, jamais, pois agora sempre é; na campanha eleitoral prometeu-se referendar o Tratado Europeu, afinal já não é referendável; o senhor da saúde fecha urgências sem dar as contrapartidas, previamente prometidas; primeiro, aumento das pensões de Dezembro pago em duodécimos, agora já não... Grande país este, em que os mais altos representantes da nação, gozam com o Zé Povinho quanto querem, fazendo de nós, autênticos títeres nas suas mãos. E depois claro, querem que a classe política saia dignificada e que os cidadão não se distanciem da mesma... só mesmo para mentirosos, ou por outra, como eles gostam de referir, para aqueles que faltam à verdade!
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