FC Porto venceu o Sporting por 3-0 no Estádio do Dragão.
Depois do triplete de títulos nacionais, o FC Porto aplicou um triplete de golos no clássico frente ao Sporting (3-0). Evanilson, Uribe e Galeno foram os protagonistas dos momentos mais altos de uma noite que terminou com o selo “40 anos disto”.
O primeiro momento forte do clássico no Dragão foi vivido ao sétimo minuto de jogo quando, em todo o estádio, se entoou o nome de Carlos Secretário, antigo jogador do clube que está hospitalizado.
O Sporting até teve nos pés a primeira ocasião de perigo, um remate de Morita que bateu no poste esquerdo da baliza de Diogo Costa, mas foram dos lisboetas também os principais lances polémicos da primeira parte: aos 6 minutos, Neto – que até veria o primeiro cartão amarelo aos 40 – acertou em cheio com os pitons no tornozelo de Otávio, mas o árbitro optou por assinalar lançamento lateral e não sancionou o central. Aos 16 minutos, Ugarte levantou a perna e deu com a sola na canela de Otávio. Nuno Almeida deu amarelo ao médio uruguaio, mas a cor do cartão poderia e deveria ter sido bem diferente.
A quatro minutos do final da etapa inaugural, João Mário, numa das suas habituais investidas pelo corredor direito, cruzou para o espaço entre Adán e a defensiva adversária. O guarda-redes espanhol largou o esférico, que bateu em Taremi e sobrou para Evanilson. De baliza aberta, o 30 portista só teve de encostar para delírio dos cerca de 50 mil adeptos presentes nas bancadas (1-0). Até ao regresso aos balneários, quem mais brilhou foi Diogo Costa: em duas ocasiões consecutivas, o guardião azul e branco mostrou reflexos apurados para manter a vantagem dos Dragões no clássico.
Na segunda metade, FC Porto foi sinónimo de perigo. Aos 53 minutos, João Mário ganhou no um contra um a Matheus Reis e cruzou atrasado para Bruno Costa, mas o 28 não conseguiu acertar no alvo. Este lance seria o prenúncio para o que viria a acontecer aos 75 e 85 minutos.
O segundo golo portista nasceu do elemento mais recuado da equipa em campo, Diogo Costa. O 99 pontapeou o esférico para Galeno, que deu para Pepê. O brasileiro cruzou para Eustaquio que, ao segundo poste, rematou e a bola desviou para Galeno. O 13 cabeceou e Pedro Porro tirou com a mão em cima da linha. Depois do natural vermelho ao lateral, Uribe dilatou a vantagem da marca dos onze metros.
De penálti surgiria também o terceiro do encontro. Após um canto para o adversário, Pepê conduziu em velocidade e deixou para Galeno, que foi derrubado por Adán. O extremo assumiu a marcação e fuzilou o guarda-redes. Até ao final do encontro, Veron colocou a bola na baliza lisboeta na sequência de um roubo de bola sem qualquer falta. Nuno Almeida não partilhou da mesma opinião e anulou o golo de estreia do 7 azul e branco.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220821-pt-triplete-tambem-no-classico
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