«MARCAR CEDO E CEDO ERGUER
Golos de Felipe e Herrera na vitória do FC Porto sobre o Boavista (2-0), na 27.ª jornada da Liga NOS.
Sérgio Conceição prometeu uma “boa resposta” do FC Porto à primeira derrota a nível interno nesta temporada. E a promessa foi cumprida com uma exibição autoritária e uma vitória imaculada sobre o Boavista (2-0), conquistada este sábado, no Estádio do Dragão mais uma vez invadido pelo Mar Azul. Os golos de Felipe, na primeira parte, e de Herrera, na segunda, permitem manter o primeiro lugar da Liga NOS, com mais dois pontos do que o segundo, o Benfica, e mais cinco do que o Sporting, que ainda não jogou nesta 27.ª jornada.
Quinze dias depois de terem batido o Sporting (2-1), os azuis e brancos regressaram a casa - onde não perdem em competições nacionais há 39 jogos - com três novidades no onze e entraram em campo com a determinação que lhes é característica e com a habitual obsessão pelo golo, que apareceu logo ao primeiro remate. Estavam decorridos apenas dois minutos quando Felipe, de cabeça, deu a melhor sequência a um cruzamento milimétrico de Sérgio Oliveira, a capa da mais recente edição da revista “Dragões”, a que pode aceder aqui.
Começou vivo, intenso, como é sempre um dérbi, e bem disputado o jogo, até porque o Boavista não se deixou abater pela desvantagem madrugadora, procurou jogar no campo todo, pressionando alto de forma a condicionar a primeira fase de construção dos portistas, sem nunca deixar de tentar ameaçar a baliza de Casillas. Renato Santos chegou a assustar o guarda-redes espanhol num perigoso remate de moinho (10m), mas foi o FC Porto quem esteve sempre mais perto do 2-0, como aconteceu num cabeceamento de Felipe a que Vágner respondeu com uma boa defesa (14m) ou quando Ricardo rematou com muito perigo, mas ao lado, na sequência de uma jogada de insistência (20m).
A segunda parte arrancou com os 45.428 espectadores presentes no Dragão com as mãos na cabeça ao ver Herrera, solto na área e com tudo para fazer golo, rematar para as mãos do guardião axadrezado (47m). Voltavam a entrar fortes os portistas perante um Boavista que nunca deixava sossegado Casillas - o internacional espanhol foi enorme ao defender o remate cruzado de Mateus na resposta boavisteira (57m).
Nesta altura, já Sérgio Conceição tinha lançado em campo Óliver que assim atingia, tal como Aboubakar, o centésimo jogo com a camisola azul e branca. A entrada do número 10 permitiu ao FC Porto ter mais critério e chegar em melhores condições às zonas de finalização, mas foi graças a um erro do adversário que surgiu o segundo golo: Vagner arriscou um passe frontal, que foi intercetado por Herrera; no cara a cara com o guarda-redes, o mexicano não desperdiçou a oferta (62m).
Menos de dez minutos depois, os Dragões dispuseram de uma ocasião soberana para alargar a vantagem, numa grande penalidade convertida por Sérgio Oliveira, mas invalidada pelo árbitro que, depois de consultar o videoárbitro, considerou que o médio, que escorregou na altura do remate, terá dado dois toques na bola (71m). Em cima do minuto 90, foi o recém-entrado Gonçalo Paciência que, de cabeça e em boa posição, não conseguiu dar mais expressão à sétima vitória caseira consecutiva no campeonato, que, para os portistas, regressa apenas na segunda-feira de Páscoa, com a deslocação a Belém.
VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2017%20-%202018/marcar-cedo-e-cedo-erguer-3-17-2018.aspx
FC Porto 2-0 Boavista (Liga 27ªJ): Resumo
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